O “querer” e os tipos de profissionais.

Eu posso no máximo te estimular, mas o “querer” não pode ser compartilhado. Você e só você é que tem que “querer”.
Compartilhamos vários momentos como o nascimento de um filho, um bom jantar, uma viagem, um bom jogo de futebol ou outras coisas que nos deixam felizes, mas só cada um de nós pode “querer” alcançar algo, seja na vida afetiva ou profissional.
O “querer” não combina com a palavra “medo”. Quem “quer” algo, geralmente não tem medo.
Simples assim, se você tem medo não vai praticar um esporte, uma aventura, um novo desafio profissional, assumir responsabilidades com seu parceiro, você tem que estar totalmente convencido de que quer fazer realmente as coisas acontecerem.
O engraçado é que quanto mais convencido você estiver de que você quer fazer aquilo, menor será o medo de enfrentar os desafios.
Para conquistar sua segurança o primeiro passo é “querer” enfrentar os seus medos. Se você estiver seguro logo vai entender que sem correr riscos não vai conquistar novos desafios.
É preciso “querer” descobrir o que está além. Pule dentro da “piscina do desconhecido” e como um bebe de alguns meses de idade vai sair nadando.
Corra riscos, não tenha medo, afinal você é um homem ou uma galinha?
É o “querer” que acaba classificando os profissionais em nossos ambientes de trabalho, seja dentro da empresa, dos fornecedores, parceiros, cliente e governo.
Recebi um email de uma pessoa muito especial e querida que me fez lembrar de algo que vejo todos os dias na vida profissional alguns tipos e que vou compartilhar aqui com vocês.
Vejam se conhecem alguém assim como essas descrições:

O primeiro é o profissional “barata”. Asqueroso, se alimenta de restos (fofocas), fica pelos cantos fugindo de todos, mas consegue sobreviver mesmo com todas as mudanças e transformações que o ambiente vive. Às vezes some, e o único jeito de se livrar deles é pisando e jogando depois no lixo da mediocridade.
O segundo tipo é o profissional “galinha”: tem medo de tudo, do chefe, do nível de emprego e desemprego, do aumento ou da queda do dólar, no boato de fusão com a empresa concorrente, etc… Fica “ciscando” o tempo todo de um lado para o outro e se esquece que está ali para trabalhar. Produz pouco, pois quer pouco. Pouco motivado, pode espalhar sua “gripe aviária” desmotivando outros da equipe. O melhor a fazer é botar para fora do galinheiro.
O terceiro tipo é o profissional “papagaio”: é aquele cara falante, ativo, extrovertido. Promete ajudar a todo mundo resolverem seus problemas e se dá bem com quase todo mundo.
Mas só fala, fala,fala e nada de resultados. Vive prometendo soluções que nunca vêm, e tem sempre uma resposta na ponta da língua. Por falar demais sempre envolve outras pessoas nas suas papagaidas. Os profissionais “papagaio”, debaixo de um líder experiente, não são um problema para a empresa. Basicamente são sujeitos motivados, mas pouco focados em resultados, só precisam aprender a “querer” mais.
O quarto tipo é o profissional “urubu”. É aquele já ao acorda logo reclama: “Mais um dia de trabalho naquela droga de empresa. Dai-me forças, Senhor”. Como o Senhor vai dar forças para um cara desses, se simplesmente esse cara não quer? É preciso “querer” e não ter medo, buscar desafios, enfrentar o desconhecido. O profissional “urubu”, não busca nada (porque, simplesmente, não quer), e pior consegue impor um ar pesado, um mal estar que contamina o ambiente e a todos, as relações interpessoais e os próprios clientes da empresa. É o caso da atendente que recebe a ligação do cliente assim:
Atendente: – “Alô. Com quem deseja falar. O ramal está ocupado. Você vai esperar?”.
Cliente: – Você não pode resolver meu problema?
Atendente: -”Olha meu senhor, meu serviço é atender as chamadas e encaminhá-las aos responsáveis. Não posso ajudá-lo. Se quiser, retorne sua ligação daqui há pouco. Nossa empresa agradece. Passar bem”.
Com isso destruiu a imagem da empresa e jogou no lixo todo trabalho da conquista desse cliente.
Dizem as pesquisas que 95% dos clientes chegam em seu local de trabalho triste ou indiferente por causa de seus problemas pessoais, do transito, ainda acordando e ao se depararem com um “urubuzão” logo no primeiro contato é a perda certa do cliente.
Como você não consegue convencer ao profissional “urubu“que existe coisas melhores que a carniça que está acostumado a comer, o melhor é mandar voar em outros ares, e deixe claro que na empresa quem voa são as “águias”.
Finalmente o quinto tipo de profissional o “águia”.
Pássaro com muitos simbolismos a “águia” desde o antigo Egito representa o elo entre o homem e o divino.
É inteligente, astuta e precisa, certeira em seus atos. É a rainha dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido.
O profissional “águia” tem muito disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente percebidos. É um profissional preocupado em atingir suas metas, seus objetivos, sem medo de pular no abismo desconhecido, exatamente como faz a”águia”.
Como o próprio pássaro o verdadeiro profissional “águia” tem características peculiares: ele valoriza o aprendizado, o apoio recebido para que pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido.




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