terça-feira, 29 de junho de 2010
Caminhos da Vida

tem sabores que não provamos,armadilhas que nós mesmos armamos,
e caminhos, muitos caminhos,que ainda não percorremos.
Falta-nos tempo para apreciar os detalhes.Assim, deixamos o tempo, precioso tempo,
escorrer pelos dedos da mãos.
Filhos que crescem e não percebemos,amores que vão se desfazendo,
caindo na rotina massacrante,e não percebemos.
Envelhecemos e abandonamos nossos sonhos,passamos pela vida e reclamamos,
um ano começa e quando vemos,já acabou sem ao menos termos vivido.
Nossas orações são ladainhas repetidas,expressões vazias da nossa desilusão,
Deus no trono distante,nós na Terra errante…
Não há mais tempo para a vida,apenas para os compromissos inadiáveis da nossa agonia,
somos empurrados pelo consumismo,somos esmagados pelas dívidas,pelo preço de viver.
Na luta diária da sobrevivência não há tempo:para poesia, flores, sentar no chão,
andar descalço, comer com a mão,namorar na praça, andar sem direçãoter com Deus uma comunhão…
Estamos fugindo do encontro crucial entre nós e os nossos sonhos,
entre o que queremos e o que não temos,entre o que imaginamos e o que é.
E fica no ar a pergunta:para onde vamos?
Que você vá rumo a felicidade,descobrindo que a vida é um presente sem igual,
que Deus oferece para alguém especial,sentindo a brisa da manhã que convida,
para a vida que se abre em flor,desejando pra você:muita paz e muito amor.
Eu acredito em você (Paulo Roberto Gaefke). Pense nisso...e tenha um bom dia...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Saberes diferentes

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito e com ar altivo, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não. Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido acrescenta:
É pena... Você perdeu metade de sua vida!
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. Responde o remador.
Que pena! - condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
O canoeiro, preocupado, pergunta:
Vocês dois sabem nadar?
Não! Responderam eles rapidamente, em conjunto.
Então é pena! - conclui o barqueiro - vocês perderam toda sua vida!
O texto do educador Paulo Freire mostra, com bom humor e profundidade, que não há saber maior ou saber menor, apenas saberes diferentes.
Todos somos importantes e sempre temos algo a contribuir para com a sociedade.
Cada um com suas habilidades, na sua área de conhecimento específico, fazemos parte de uma grande engrenagem, tanto na Terra, como no Cosmos.
Para que essa engrenagem funcione bem, os dentes precisam estar bem encaixados, uns oferecendo, outros recebendo e vice-versa.
Juntos formamos um organismo completo, onde as pequenas e importantes peças, sempre solidárias entre si, complementam-se, preenchendo as deficiências umas das outras.
A Lei maior do progresso dita que todos, um dia, saberemos tudo sobre tudo. Porém, neste longo caminho a ser trilhado, vamos adquirindo tais conhecimentos gradualmente.
A Sabedoria Divina, sempre fabulosa, faz com que tenhamos uma interdependência entre nós, para que nos ajudemos mutuamente e não nos isolemos.
Desta forma as sociedades precisam dos advogados, das professoras, dos médicos. Mas também carecem dos barqueiros, dos garis, dos músicos, etc.
É nisto que está a beleza da vida, das habilidades que se complementam e se auxiliam para que todos possam não só viver, mas bem viver.]
Nunca desmereça os serviços aparentemente simples e maquinais.
Os trabalhos manuais enriquecem a alma, da mesma forma que aqueles que exigem muitos conhecimentos.
Cada um deve servir com suas forças, com aquilo que tem de melhor. Nossas diferenças nos enriquecem, nos fazem aprender uns com os outros em toda ocasião.
Aproveitemos as oportunidades de aprender com o diferente, construindo no íntimo as virtudes da humildade e do respeito.
Viva a diferença que pode conviver em harmonia!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Zé

Sempre procurou caminho mais curto e cômodo. Era mestre em atalhos
Nem sempre suas soluções eram as melhores. Mas sempre estavam de acordo com os seus próprios interesses.
Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé.
Tudo o que pudesse provocar algum tipo de desconforto era imediatamente colocado em segundo lugar. Coisas como: solidariedade, amor, desinteressado, humildade, perdão...
Um dia Zé morreu...
Ao chegar no Céu encontrou São Pedro em frente a uma grande porta com uma imensa cruz de mais ou menos cinco metros.
Zé saudou o Santo com a intimidade de um velho conhecido, ... do jeito que fazia com os amigos nos bares da vida, quando queria pedir algum favor.
Depois, então, Zé lhe perguntou: Qual o caminho mais curto para o céu?
São Pedro respondeu:
"Seja Bem-vindo, Zé! A porta é por aqui mesmo ... Entre!"
O Zé entrou e viu uma longa escada, bastante estreita e pedregosa. E perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos: Não tem um caminho mais curto?
São Pedro respondeu com ternura e autoridade: "Não, Zé. O caminho é esse mesmo. Todos os que entram no céu passam por aqui. E tem mais. Você deverá levar esta Cruz até lá. São apenas cinco quilômetros de caminhada."
O Zé olhou para a Cruz e pensou com seus botões: Vou dar um jeitinho. Agradeceu e saiu com sua Cruz em direção ao Paraíso.
Caminhou um quilometro sem dificuldades. Foi então que viu um serrote esquecido no chão. Olhou ao redor, não viu ninguém e não resistindo a tentação, cortou um metro da Cruz.
Continuou o seu caminho mas levou junto o serrote. Mais um quilometro ... mais um metro cortado. Mais um quilometro ... cortou outro metro.
Quando faltava apenas cem metros para chegar no Céu só havia mais um metro da Cruz.
E lá ia o Zé carregando a cruz sem dificuldade, como sempre fez durante toda sua vida.
Foi então que aconteceu o inesperado.
Para chegar até o Céu, seria necessário atravessar um precipício.
A distancia até a outra margem é de cinco metros. O Zé podia ver apenas um fogo intenso no fundo do precipício. Faltou coragem... ele não seria capaz de saltar tão longe.
Desanimado, sentou. Lembrou então a oração do Anjo da Guarda que aprendera com sua avó.
Começou a rezar ... e logo seu Anjo da Guarda apareceu e perguntou:
Ei Zé... o que você está esperando? A festa lá no Céu está uma maravilha! Você não está escutando a música e as danças?... Porque você está aqui sentado?
O Zé respondeu: Cheguei até aqui, mas tenho medo de pular este precipício. O Anjo, então, exclamou:
Ora, Zé use a ponte!
Que ponte?... perguntou o Zé.
E o Anjo respondeu: Aquela que São Pedro lhe deu lá na entrada! Onde está a sua ponte, Zé?
E, Zé compreendendo o seu grande erro respondeu tristemente ao Anjo:
Eu cortei!
"Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas". Pense nisso...e tenha um bom dia...
Atrito

É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela ideia e sentimentos do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz? As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se atritando com as
outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos. Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar a vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás, vejo que carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado. Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento. A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos.
Os seres de grande valor percebem que no final da vida, foram perdendo todos os excessos que
formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar... Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor. Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e ... os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
ATRITE-SE! Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.Pense nisso...e tenha um bom dia...(Roberto Crema)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Para ti...

Jamais esquecerei o tremer das tuas mãos ao simples fato de imaginares que tocavas na minha pele; o tremer dos teus lábios ao sentires a proximidade dos meus; o calor a percorrer o teu corpo ao aproximar-se o momento de nos encontrarmos, de namorarmos, de nos amarmos. Não! Na minha vida jamais houve a mínima possibilidade de negar o que sinto, o que penso, o que espero, o que acredito, o que desejo, o que sonho. E, infelizmente para mim, sempre esperei por tudo isso, também de todas as pessoas que entraram o no meu pequeno mundo, principalmente de ti. Tenho o péssimo hábito de crer que as pessoas que amo são como eu e, assim, capazes de enfrentar todas as barreiras sem jamais permitir que os bons sentimentos sejam abalados, reduzidos ou que tenham fim. Sou guerreiro em tudo que diz-me respeito! Nunca tive nada na vida que não tenha sido conquistado com a muita luta, com garra, com perseverança, com muito amor. Eu sempre soube o que quero, do que necessito, o que me faz bem, a grandeza dos meus sonhos. O que não consegui, tem a certeza, não foi por esmorecimento ou comodismo, mas, simplesmente, porque não dependeu de mim e, com toda a certeza, porque não servia para mim, ainda que eu julgasse o contrário.
Abismos não me faltaram, pedras na minha rota nunca deixaram de existir, rochas que se ergueram ante mim foram centenas talvez, rios que tentaram obstar a minha travessia são incontáveis, florestas fechadas que tentaram esconder de mim a luz do sol, foram inúmeras. Claro que a isso tudo se soma a inveja, a vaidade, o orgulho, a maldade, enfim, tantas virtudes próprias do ser humano, mas que, em alguns, lateja como se fosse seu próprio alimento. Mas nada me fez esmorecer, uma só vez sequer! E não me importa o tempo que dure, a distância a ser percorrida, as afrontas que vão surgindo, as espadas que vão sendo encaminhadas e apontadas para mim, tantas vezes a serem fincadas no meu peito ou nas minhas costas.
Talvez seja por tudo isso que respeito e dou um valor inestimável aos meus próprios sentimentos, a quem deles faz parte, a quem abraça a minha causa, a quem me dá valor, a quem me dá amor. Talvez seja por tudo isso que jamais alguém me ouvirá a negar o que sinto por ti, o que senti que sentiste por mim, repito, ainda que estivesse errado ao sentir-me por ti amado. Não! Nunca te pedi nada, além do mínimo que qualquer ser humano deseja receber do outro ser humano. Mas creio que, ainda assim, achaste que pedi muito e, talvez por esse motivo, preferiste as opções que jamais esperei de ti mas que as respeito, porque certamente te fazem feliz. E se estás feliz assim, se a tua felicidade é viver o teu amor com quem provavelmente jamais conseguirá sentir um amor da amplitude, qualidade, pureza e extensão do meu, por ti, sem querer desmerecer os sentimentos de quem quer que seja, mas por conhecer profundamente os meus próprios sentimentos, então eu não vou dizer-te que eu estarei feliz, mas posso dizer-te que, se estás feliz assim, eu posso, pelo menos, sorrir. Foge comigo?
Pernicioso sentimento

Chegando a noite e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar. Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna.. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida.
O monge aceitou e repousou. No dia seguinte, quando o sol estava radiante e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade.
Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima e ela se transformou em uma pepita de ouro.
Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste.
Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha e ela se transformou inteiramente em ouro.
O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão.
Porém, o jovem continuava triste. O velho não pôde se conter e perguntou:
Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro.
O rapaz apressado respondeu: Eu quero o vosso dedo.
A inveja é um sentimento destruidor e que nos impede de crescer.
Invejamos a cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando. Simplesmente invejamos.
Invejamos a capacidade que alguns têm de falar em público com desenvoltura e graça. Contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles.
Invejamos aqueles que produzem textos bem elaborados, que merecem destaque em publicações especializadas. No entanto, não nos dispomos ao estudo da gramática, muito menos a longas leituras que melhoram o vocabulário e ensinam construção de frases e imagens poéticas.
Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge para dispor de todo o ouro do mundo.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Qual é a hora certa de dizer eu te amo?

A psicóloga Sueli Castillo afirma que expor os sentimentos traz apenas ganhos à mulher. "Caso seja dito 'eu te amo' e esse sentimento for correspondido só vem a acrescentar. Mas se isso não ocorrer, a situação também contribui, pois quem ama revê a relação e nota que não vale a pena investir no relacionamento", diz.
Não é à toa que muitas mulheres emudecem na hora de dizer a "frase mágica". Segundo a psicóloga e terapeuta de casais Cláudya Toledo, os relacionamentos se tornaram mais complexos atualmente. "As mulheres ficam perdidas, porque agora existem fases em uma relação. Primeiro é peguete, depois ficante, vira namorado, namorido e só depois marido", comenta.
Por esta razão, muitas evitam verbalizar os sentimentos por terem medo da maneira que possam ser interpretadas pelo outro. "Algumas vezes o 'eu te amo' pode provocar um afastamento pelo medo de ter que assumir um compromisso por parte de alguns homens", afirma Sueli.
Contudo, se você já deixou de ser uma simples "ficante" e conquistou o posto de namorada, pode começar a analisar a melhor hora para se declarar. Cláudya Toledo aconselha que você escolha um momento para que seja marcante. "A declaração tem de acontecer quando os dois estiverem completamente harmonizados. Pode ser após uma transa ou em uma comemoração do casal, por exemplo."
Apesar de parecer frustrante não ouvir um 'eu também te amo' como resposta, ter se aberto por inteira é muito positivo para o relacionamento. "Abrir as emoções é o começo de uma relação amorosa aberta e livre de bloqueios", explica Cláudya Toledo.
Além disso, ele pode escolher outra situação para demonstrar todo o amor e carinho que sente por você. "Amor acontece naturalmente, não se pode cobrar e exigir. Caso ele diga que não sente o mesmo no momento, a mulher pode esperar e após um período avaliar se a relação vale a pena para ela. Não existe uma relação quando só um ama", afirma Sueli.
Mas, não é preciso se desesperar se ele demorar para dizer com todas as palavras o quanto a ama. Gestos masculinos são indícios de que ele está caído por você. Portanto, se o seu amor sempre liga para você, demonstra preocupação e quer sua companhia constantemente, certamente os sentimentos dele são compatíveis aos seus.
Nesse momento alguém por estar esperando por voce, por seu amor. Eu amo você !
Você sabe dar e respeitar os seus limites na relação?

Querer mudar essa situação já é um passo e tanto. Veja quais são suas prioridades a partir de então:
Reconheça e conquiste seu próprio limite. Nada mais estimulante para o outro do que uma pessoa que se gosta e que sabe das suas potencialidades. Aumenta o tesão.
Fale das suas vontades e do que incomoda você. Isso não quer dizer esperar que o outro realize todos os seus desejos da noite para o dia. Quer dizer, sim, para você dizer com todas as letras que tem desejos (ainda bem!).
Aceite o limite do outro, sem mágoas. Conquistar espaço é assim mesmo: um passo para frente e dois para trás. Afinal, vocês serão felizes na medida em que aceitarem as suas diferenças.
Invista nos momentos a dois, preparando-se para o encontro como se fosse sempre a primeira vez. Ai, que delícia! Isso dispensa explicações.
É certo que, para o homem, sempre foi mais fácil a busca e a conquista deste espaço; no entanto, hoje em dia, com o avanço cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, a definição de sua vida própria já não parece algo surpreendente. Mesmo ainda sendo freqüentes os conflitos originados justamente por esta independência moral e financeira alcançada pela mulher, e o choque que esta realidade causa ao esteriótipo "mulher do lar".
A idéia que se deve ter em mente, é que delimitar o espaço não significa abandonar ou deixar o outro de lado. E nas palavras da psicóloga Alessandra Cassia L. Barbieri, "é preciso que as pessoas compreendam que só conseguirão sustentar uma relação, se forem capazes de sobreviver sozinhas. Também é importante saber que o seu relacionamento não pode ser a única fonte de prazer em sua vida”, diz ela.
Os Limites que Salvam ou...
Como lidar com os limites dele sem arrancar os cabelos
Seja esperto e abra espaço para os limites dela
Fonte: site vai dar certo
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Veja de um ponto mais alto

É o caso do menino que conta a sua história singela, da qual podemos tirar profundos ensinamentos.
Diz o garoto:
Quando era pequeno, minha mãe bordava muito.
Eu me sentava no chão, perto dela, e lhe perguntava o que ela estava fazendo. Ela me respondia que estava bordando.
Eu observava seu trabalho de uma posição mais baixa de onde ela estava sentada e lhe dizia que o que ela estava fazendo me parecia muito confuso.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente dizia: "filho, saia um pouco para brincar e quando eu terminar meu bordado chamarei você e o colocarei sentado em meu colo e o deixarei ver o bordado da minha posição".
Perguntava-me porque ela usava alguns fios de cores escuras e porque me pareciam tão desordenados de onde eu estava. Minutos mais tarde, eu a escutava a chamar-me: "filho, venha e sente-se em meu colo".
Eu o fazia de imediato e me surpreendia... E me emocionava ao ver a formosa flor e o belo entardecer no bordado. Não podia crer: de baixo parecia tão confuso!
Então minha mãe me dizia: "filho, de baixo para cima o bordado parecia confuso e desordenado porque você não podia ver que acima havia um desenho"
"Agora, olhando-o da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo".
Os anos se passaram, mas a lição ficou para sempre naquele coração de menino. Hoje ele é um homem e, muitas vezes, ao longo dos anos, ele olha para o céu e diz: "pai, o que o senhor está fazendo?"
E na acústica da alma ele ouve a resposta do Criador do Universo: "estou bordando sua vida, filho."
E o homem replica: "mas me parece tudo tão confuso... tudo em desordem. Os fios parecem tão escuros... por que não são mais brilhantes?"
O Pai parece dizer-lhe: "meu filho, ocupe-se de seu trabalho... e eu farei
o meu.
Um dia, eu o colocarei em meu colo e você verá o plano de um ponto mais alto. E perceberá que tudo faz sentido, que tudo está sob controle".
Por vezes, olhamos o mundo em redor e tudo nos parece confuso, desordenado, sem rumo nem direção.
Isso acontece porque vemos as situações de um ponto de vista muito acanhado, por causa da nossa pequenez.
No entanto, o criador sabe que tudo está correto, muito embora não consigamos compreender seus objetivos.
Mas, se é certo que ainda não compreendemos totalmente os planos de Deus, também é certo que nos cabe uma parcela de contribuição para a realização desses objetivos.
Por isso, ainda que tudo nos pareça confuso, façamos a parte que nos cabe e tenhamos certeza de que um dia veremos as coisas de um ponto mais alto e as compreenderemos.
Pense nisso!
Deus, que é a Inteligência Suprema do Universo, deseja que Seus filhos cresçam e aprendam as lições por si mesmos.
É por essa razão que Ele nos confia missões de acordo com as nossas possibilidades.
Os insetos, as plantas, os fenômenos naturais, e tudo o que existe sobre a face da terra, exercem importante função na obra da criação.
Os seres humanos, por serem dotados da capacidade de raciocínio, são, sem dúvida alguma, os que têm as missões mais importantes.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Recado de um deficiente visual

Vou ser muito franco e sincero. Tive momentos difíceis na hora de estudar, na hora de querer namorar, na hora de querer dançar em uma festa.
Não é fácil se adaptar ao mundo quando não se enxerga, mas é importante entender que poucas coisas realmente valiosas são fáceis.
Rapidamente, percebi que tinha só duas opções. Eu podia ficar fechado em casa, chorando, porque era uma vítima, ou podia sair e viver a vida.
Foi fácil entender isso intelectualmente. Emocionalmente, demorei um pouco para aceitar esta simples lógica.
Ficando em casa, eu estaria garantindo que nada do que eu queria jamais seria possível.
Eu queria trabalhar, ter responsabilidade, ser produtivo, ser amado, casar, ser independente. Nada disso me seria garantido se eu não me arriscasse e não fosse à luta.
Mas, se eu ficasse me sentindo uma vítima, era certo que nunca teria nada do que queria. A decisão era fácil, embora a luta não fosse.
Acredito que algo que sempre incomoda quando se está enfrentando um desafio, como a cegueira, é que acreditamos que tudo isso é injusto. Por que eu? Por que eu estou ficando cego?
Com certeza, outras pessoas se perguntam outras coisas como: por que eu tenho câncer? Por que não tenho dinheiro? Por que não sou o homem mais bonito ou popular?
O interessante, nisso tudo, é que sempre achamos que o nosso problema é o mais sério. Quando um jovem faz o maior drama, porque não tem a roupa da última moda ou um carro legal, temos vontade de rir.
Com certeza, não rimos de alguém mais maduro que está com uma doença séria. Mas pensamos, silenciosamente, pelo menos ele viveu uma vida feliz. Ou, pelo menos ele enxergou a vida inteira e viu coisas lindas. E eu?
O certo é que não damos valor a nada do que temos. Então, sempre parece que não temos nada. Só damos valor a coisas que perdemos, que antes nunca demos atenção.
Quando estava fazendo mestrado em Washington, triste por algum motivo, nem sei se era porque, como cego, estava tendo dificuldades ou se meu computador estava com problemas, escutei, através do rádio, as notícias de um professor universitário na Califórnia que era tetraplégico.
Como não podia usar seus braços e pernas, ele precisava pegar um lápis com sua boca e escrever no seu computador, apertando uma tecla de cada vez.
Imagine: eu me sentindo a maior vítima. No entanto, eu podia andar por todo o campus, sem ajuda de ninguém, podia escrever mais rápido à máquina do que qualquer pessoa na minha sala.
Aquele professor me ajudou a valorizar muitas coisas que eu não estava dando importância. Perguntei-me: o que é justo? O que é injusto?
É justo eu ter pernas quando não as utilizo para ganhar medalhas nas olimpíadas? Ou não as uso para ajudar o próximo e nem sequer as valorizo?
É justo eu ter um cérebro e não utiliza-lo ao máximo? É justo eu ter braços fortes e não usa-los para abraçar, demonstrar meu amor a quem, todos os dias, me dá tanto?
É justo eu ter uma vida e não me lembrar de agradecer aos meus pais por me terem permitido nascer?
Afinal, sabe-se de tantos que são mortos enquanto ainda são embriões ou fetos.
É justo eu ter uma esposa, um curso universitário, um coração que pulsa, rins que funcionam, pulmões fortes, mãos rijas, e não me recordar de dizer ao meu Criador: obrigado, Deus, por me teres criado?
A carta que acabamos de ler é de um jovem brasileiro, que trabalha em nova Iorque há quatro anos.
Sua filosofia pessoal, com certeza, não alentará somente aqueles que estão enfrentando a cegueira física, mas também a todos aqueles de nós, portadores da cegueira espiritual, que não nos permite enxergar as bênçãos que recebemos diariamente.
Pensemos nisso e mudemos o foco das nossas vidas de lutas, dissabores e dificuldades para vidas de oportunidades, testes e aprendizado.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Nuvens que passam

De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.
Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.
Confia nele.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Amor conjugal

Levado à presença do conquistador ajoelhou-se perante ele o príncipe, e assim também os seus filhos e sua esposa. Os soldados vencedores, os generais da batalha, ministros e toda uma corte se juntou para tomar conhecimento da sentença real.
O rei persa coçou o queixo, olhou longamente para aquela família à sua frente, à espera de sua decisão e perguntou ao nobre pai de família:
Se eu te disser que te concederei a liberdade, o que poderias me oferecer em troca?
Rapidamente respondeu o prisioneiro:
Metade do meu reino.
Ciro continuou, paciente, a interrogar:
E se eu te oferecer a liberdade dos teus filhos, que me darás?
Ainda rápido, tornou a responder: A outra metade do meu reino.
Calmo, o conquistador lhe lançou a terceira pergunta:
E o que me darás, então, em troca da vida de tua esposa?
O príncipe sentiu o coração pulsar rapidamente no peito, parecendo arrebentar a musculatura. O sangue lhe subiu ao rosto, as pernas fraquejaram.
Reconhecia que, no anseio da liberdade dos seus, tinha oferecido tudo, sem se recordar da companheira de tantos anos, sua esposa e mãe dos seus filhos.
Foi só um momento mas, para todos, pareceu uma eternidade. Um sussurro crescente tomou conta do ambiente, pois cada qual ficou a imaginar o que faria agora o vencido.
Após aquele momento fugaz, ele tornou a erguer a cabeça e com voz firme, clara, que ressoou em todo o salão, disse:
Alteza, entrego a mim mesmo pela liberdade de minha esposa.
O grande rei ficou surpreso com a resposta e decidiu conceder a liberdade para toda a família.
De retorno para casa, o príncipe tomou da mão da esposa, beijou-a com carinho e lhe perguntou se ela havia observado como era serena e altiva a fisionomia do monarca persa.
Não, disse ela. Não observei. Durante todo o tempo os meus olhos ficaram fixos naquele que estava disposto a dar a sua própria vida pela minha liberdade.
Para quem ama, não há limites na doação. Quando dois seres se amam verdadeiramente dão origem a outras vidas e as alimentam, enquanto eles mesmos um ao outro sustentam, na jornada dos dissabores e das lutas.
O amor conjugal é, dentre as formas de amor, um dos exercícios do amor que requer respeito, paciência e dedicação. Solidifica-se através dos anos. E tanto mais se aprofunda quanto mais intensas se fazem as lutas e as conquistas de vitórias.
Para os que se amam profundamente não há lutas impossíveis, não existem batalhas que não possam ser vencidas.
Em todos os departamentos do Universo existe a mensagem do amor, que é o estágio mais elevado do sentimento.
O homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto procura ser amado, sofre infância emocional.
Por isso, o importante é amar, mesmo que não se receba a recíproca do ser amado. O que é essencial é amar, sem solicitação.
Lentes desajustadas
A instituição responsável por sua realização, desde há meses, o planejara e iniciara os preparativos, a fim de que tudo pudesse ocorrer em clima de alegria.
Para a recepção foram destacados voluntários jovens, que recebiam os participantes com sorrisos, entregando em mãos uma mensagem de otimismo e a programação, em impressos de rica apresentação.
Para garantir a segurança do público, uma equipe de voluntários maduros e experientes, igualmente dispostos a servir.
No espaço amplo, com música ambiente, se espalhavam estandes com produtos doutrinários para demonstração, prateleiras com livros, CDs e DVDs para manuseio e aquisição.
Na praça de alimentação, mesas bem postas, pessoas sorridentes e rápidas no atendimento gentil.
Pelos corredores, banners informativos, avisos, sinalização adequada de pontos estratégicos das saídas de emergência e outros serviços.
No auditório, cadeiras alinhadas, uma grande mesa para as autoridades e oradores convidados que iriam se revezar nas palestras e seminários.
Cada detalhe pensado, atendido. Tudo para o conforto dos participantes que por ali estariam circulando durante três dias.
Orquestra, primeira conferência, aplausos, emoção, sorrisos.
Então, alguém encontrou um casal amigo, foi-lhe ao encontro, sorridente, pronto para um abraço.
E a pergunta surgiu: E aí, estão gostando?
Para surpresa de quem formulara a questão, a resposta da senhora foi desconcertante:
Mais ou menos.
Ora, por quê? Tornou a perguntar o primeiro, não se deixando contaminar pelo mau humor da senhora que apontou um senão que observara.
Um item, um único item que ela reputava imprescindível e não fora atendido. E descarregou seu descontentamento, em longas e amargas considerações.
Assim ocorre em muitas ocasiões com pessoas que têm olhos críticos em demasia. São pessoas que somente conseguem ver os pequenos equívocos, descobrir as falhas.
Pessoas irritadiças, sempre descontentes. As lentes dos seus olhos estão assestadas para perceber o que faltou, o que foi esquecido.
Não se permitem essas criaturas usufruir o belo, o bem, o bom, as bênçãos.
São pessoas que andam pelas praças perfumadas, verdejantes, cheias de sol, mas somente conseguem ver o galho quebrado de velha árvore.
Pessoas que vão assistir a um espetáculo de dança, a um concerto e ficam a criticar detalhes de somenos importância, em vez de se deixarem envolver pelo clima da magia da arte.
Pessoas infelizes. Pessoas amargas, que acabam afastando amigos, colegas e se tornam solitárias.
Pensemos nisso e verifiquemos se não estamos nesse triste caminho de quem não consegue descobrir a poesia na paisagem de luz, a música nos sons da natureza e a sinfonia da vida, executada magistralmente pelo Excelso Maestro chamado Deus.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Propriedade verdadeira

Depois do jantar, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra. Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção
de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais
tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos os seus bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo.
Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está
bem? Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos,
pois ambos temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente: é por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal. E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
Que diferença fará daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num
casebre?
Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
Que diferença isso fará daqui a cem anos?
Absolutamente nenhuma!
No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.
Por essa razão, vale a pena pensar no que realmente tem valor duradouro e efetivo, considerando-se que você é um ser imortal, herdeiro de si mesmo, de cujos atos terá que prestar contas à própria consciência.Pense nisso...e tenha um bom dia...
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Ter ou não ter namorado

Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Avisa - me

Avisa-me também quando for o dia mais feliz da tua vida, talvez eu possa estar nele, talvez não presente, mas no teu pensamento. Procura-me no dia em que te sentires sozinha, no dia em que os teus amigos estarão a namorar, casados, enfim, fazendo algo que tu não estarás presente, nem serás avisada que esse dia existe, ou o dia em que o teu telemóvel não tocar, o dia que o teu amor não te enviará nem uma mísera mensagem de “boa noite”, e tu ficarás a olhar incessantemente para o telemóvel e ele não tocar nem por um instante do dia ou da noite, não penses que ele está a trair-te, apenas “não quis”.
Vou querer saber quando conheceres o teu verdadeiro amor, aquele para a vida toda, quem sabe posso dar-te algumas dicas de como não magoa-lo, como trata-lo e todos os sinais que ele está a ignorar-te. Senti isso na pele, senti dores horríveis no peito, uma angustia incontrolável e um vazio no coração sem oportunidade de ser novamente habitado, mas não te preocupes, isto passa, como ouvi dizer um dia “toda a dor passa, toda a dor é passageira”, tudo acabou.
Jamais me arrependerei dos momentos que passamos juntos, foram todos pensados, cada palavra, cada gesto, cada suspiro, cada beijo, só nunca consegui imaginar o dia em que estaria sozinho em casa a olhar incessantemente o telemóvel e ele não tocar, senti a dor de ter amado e o pior do que a certeza de um não é sem sombra de duvida a incerteza de um sim, posso ter um diário e dizer mais coisas a ele do que a ti, mas o meu diário não é o meu amor.
Eu juro, não queria que as coisas chegassem a este ponto, mas prefiro não chorar sozinho, chorar por quem não está com os pensamentos em mim e está comigo. Desculpa nos dias em que não quis ser teu, era porque muitas vezes eu já tinha sido teu de alma por muito tempo e não tinha tido muitas respostas, eu só queria que tu sentisses o mesmo. Desculpa aquelas vezes que não respondi às tuas mensagens e atendido as tuas chamadas, era porque eu estava decepcionado com o grande amor da minha vida e esse tipo de decepção não passa nem com mil pedidos de desculpas, e sabes porquê? Porque isso é que é sentir-se ignorado e esquecido
Eu não te disse isto antes por receio, mas foste a primeira mulher da minha vida, não apenas o meu primeiro amor, mas a primeira mulher para quem eu me entreguei de corpo e entreguei a minha alma nas tuas mãos. Sabes o que aprendi com isso? Aprendi que grandes amores não existem, existem sim apenas grandes ilusões, a ilusão de que alguém pensa em ti assim como tu pensas nele. Sabes o que é sentir a falta de alguém que mesmo ao teu lado está mais inalcançável do que as estrelas e mais distante do que o céu? Foi assim que eu te senti, distante e inalcançável.
Não posso dizer que ao escrever isto, não caiu nem uma lágrima, caíram varias. Eu sempre quis dizer-te isto, mas não perguntes o porquê de não ter dito. Por varias vezes senti medo em perder-te, mas como podia perder alguém que eu nunca tive…tive de coração talvez... Não penses que é fácil para mim dizer-te isto, porque não é, é como se me apunhalassem pelas costas, ou como colocar uma agulha no meu coração, e sufocar-me até à morte, mas não morri, ninguém me apunhalou pelas costas ou colocaram agulhas no meu coração, isto tudo só serviu para eu ver que a vida continua, que não somos únicos e que chorar não é a pior coisa do mundo.
Um dia vais sentir o que estou a sentir, não estou a rogar-te nenhuma praga, mas isto acontece com todo o ser humano capaz de amar e de ser amado, tu saberás o que é esperar por alguém que demora a aparecer, e que vem dizendo que tinha coisas mais importantes a fazer do que estar contigo. Não desejo isso nem para o meu pior inimigo, mas a vida faz isso, as pessoas fazem isso, dói, o coração sangra, mas pessoas normais fazem isso a todo o tempo sem perceber. Algumas vezes eu disse “eu amo-te”, em todas elas tu rias e duvidavas, dizias que eu já tinha dito aquilo para todas, de facto posso ter dito, mas sentir é diferente, e sentir amor, só senti por ti, a mulher que mais amei na minha vida, sem dúvida alguma foste tu, um dia os nossos caminhos cruzaram-se, mas não acabaram no mesmo lugar, o que eu sinto por ti jamais poderá acabar, posso seguir a minha vida com outra pessoa, noutra cidade ou até mesmo noutro país, mas os meus sentimentos por ti talvez fiquem aqui dentro, como tu para sempre.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
De volta ao tempo do romance

Conta-se que, há muitos anos, no meio-oeste dos Estados Unidos, um fazendeiro e sua esposa estavam deitados na cama durante uma tempestade quando um tornado repentinamente arrancou o teto da casa e sugou a cama, levando-os junto. Quando a esposa começou a chorar, o fazendeiro disse a ela que não era hora de fazer aquilo. Ela respondeu dizendo que não podia evitar, pois estava muito feliz: pela primeira vez em 20 anos, eles estavam saindo juntos!
Certa vez, a revista Psychology Today realizou uma pesquisa com trezentos casais, perguntando a eles o que os mantinha juntos. Um dos fatores que mais contribuíram para que o casal continuasse unido era o tempo que passavam juntos. Certifique-se de que isso também é uma prioridade em sua vida. Sua agenda revela o que é mais importante para você, por isso inclua o calendário dela no seu. Marque horários semanais nos quais os dois possam ficar juntos, mas não por mera burocracia. Seja criativo. Namore!Surpreenda-a. Faça extravagâncias.
Homens, qual foi a ultima vez que vocês abriram a porta da casa ou do carro para suas esposas, namoradas ou noivas e disseram: “Eu amo você”? Quando foi que as elogiaram, escreveram um bilhete de amor, enviaram flores, cortejaram e lhes dedicaram atenção especial?.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Dias de solidão
.jpg)
São aqueles dias onde a alma se perde na própria solidão, encontrando o eco do vazio que ressoa intenso em sua intimidade.
São esses dias em que a alma parece querer fazer um recesso das coisas da vida, das preocupações, responsabilidades e compromissos, para simplesmente ficar vazia.
Não há quem não tenha esses dias de escuridão dentro de si. Fruto algumas vezes de experiências emocionais frustrantes, onde a amargura e o dissabor nos relacionamentos substituem as alegrias de bem-aventuranças anteriores.
Outras vezes são os problemas econômicos ou as circunstâncias sociais que nos provocam dissabores e colocam sombras na alma.
A incompreensão no seio familiar, a inveja no círculo de amizades, a competição e rivalidade desmedida entre companheiros de trabalho provocam distonias de grande porte em algumas pessoas.
Nada mais natural esses dissabores. Jesus, sabiamente, nos advertiu dizendo que no mundo só encontraríamos aflições.
Tendo em vista a condição moral de nosso planeta, as aflições e dificuldades são questões naturais e, ainda necessárias para a experiência evolutiva de cada um de nós.
Dessa forma, é ilusório imaginarmos que estaríamos isentos desses embates ou acreditarmo-nos inatacáveis pela perversidade, despeito ou inferioridade alheia.
Assim, nesses momentos faz-se necessário enfrentar a realidade, sem deixar-se levar pelo desânimo ou infelicidade.
Se são dias difíceis os que estejamos passando, que sejam retos nosso proceder e nossas ações. Permanecer fiel aos compromissos e aos valores nobres é nosso dever perante a vida.
Os embates que surjam não devem ser justificativas para o desânimo, a queixa e o abandono da correta conduta ou ainda, o atalho para dias de depressão e infelicidade.
Aquele que não consegue vencer a noite escura da alma, dificilmente conseguirá saudar a madrugada de luz que chega após a sombra, que parece momentaneamente vencedora.
Somente ao insistirmos, ao enfrentarmos, ao nos propormos a bem agir frente a esses momentos, teremos as recompensas conferidas àquele que se propõe enfrentar-se para crescer.
Se os dias que lhe surgem são desafiadores, lembre-se de que mesmo Jesus enfrentou a noite escura da alma, em alguns momentos, porém, sempre em perfeita identificação com Deus, a fim de espalhar a claridade sublime do Seu amor entre aqueles que não O entendiam
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Frases infelizes

É possível que alguns de nós recordemos de uma ou outra que fizeram a nossa infelicidade infantil. E se as recordamos, ainda hoje, passada a infância e adolescência, é porque verdadeiramente nos marcaram.
Pois bem. Quantas vezes, como pais, dizemos aos filhos aquelas coisas mesmas que tanto mal nos fizeram.
A frase: Como é que você pode ser tão burro! é uma delas.
De consequências desastrosas para o autoconceito da criança, põe em dúvida, de forma muito clara, a sua capacidade.
Afinal burro está associado ao incapaz, ao que não consegue fazer as coisas direito.
Ao duvidar da habilidade do filho, os pais lhe passam a sensação de incompetência, que pode acompanhá-lo para a vida toda.
Além do que, se abraçar o conceito, a criança poderá passar a se comportar como tal. Tornar-se, de forma proposital, ainda que inconsciente, o incapaz que sugerem que ela seja.
A frase é pronunciada nos momentos mais nevrálgicos do relacionamento entre pais e filhos.
A mãe entra na sala e descobre o pequeno pendurado na janela. Ela já lhe falou, pela suas contas, mais de mil vezes, para não subir. Assustada, com medo, ela corre, puxa o pequeno para dentro e larga a frase, acrescentando:
Já não lhe falei? Você não consegue aprender?
Melhor do que tal explosão, seria tornar a explicar à criança o perigo que ela corre repetindo aquele gesto.
Se contarmos até dez, dominarmos o nosso medo, com habilidade poderemos tirar a criança do perigo e lhe dizer:
Janela não foi feita para subir.
Colocamos os limites, sem agredir. Falamos da realidade da janela e dos perigos que ela representa, sem descer à questão da capacidade do pequeno em julgar se pode ou não subir ali sem problema.
É interessante considerar que todos almejamos que nossos filhos progridam e somos nós mesmos os que lhes colocamos obstáculos, criando-lhes situações plenamente dispensáveis.
Educar é tarefa que requer esforço desde que nós mesmos ainda estamos um pouco longe de sermos educados.
Comecemos por nos educar a fim de que a educação dos nossos filhos se dê em clima de segurança, amor e respeito.
Lembremos que a missão de pais é um dever muito grande, que implica, mais do que pensamos, nossa responsabilidade para o futuro.
E verifiquemos que Deus deu à criança uma organização débil e delicada, para facilitar a tarefa dos pais, tornando-a mais acessível a todas as impressões.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Oração e humildade

Meu Deus, sei que ainda sou um ser em evolução e que muitas vezes fujo dos objetivos que o Senhor traçou para que eu alcance a minha felicidade.
Sei também que nem sempre consigo fazer o bem que desejo, e muitas são as vezes que faço o mal que já não gostaria mais de fazer.
Por isso venho a ti, Senhor, para rogar forças, coragem e lucidez para acertar mais vezes do que me equivocar, e quando me equivocar, que seja por fraqueza ou ignorância, mas nunca por deliberação.
Venho a ti para pedir que não permitas, em tempo algum, que eu perca a vontade de viver, apesar dos momentos de dor e de sofrimento, que por certo terei que passar.
Pedir ajuda para cultivar o otimismo, mesmo que o futuro não seja tão promissor.
Para que me ensine a desenvolver o romantismo, ainda que em meu peito o coração pareça ter emudecido.
Senhor, ajuda-me a não perder a fé na amizade, mesmo que às vezes os amigos me traiam ou me abandonem nos momentos em que mais precisar deles.
Ajuda-me a cultivar o hábito e a alegria de ajudar as pessoas, ainda que muitas delas sejam ingratas e incapazes de retribuir.
Ensina-me a manter o equilíbrio até nos momentos de grandes abalos, em que tudo conspire para que eu perca o rumo.
Senhor, ajuda-me a amar sem esperar retribuição nem reconhecimento dos seres amados.
A observar a vida com brilho no olhar, até nos momentos em que a escuridão turbe os meus olhos.
A enfrentar os desafios da vida com garra e disposição, mesmo sabendo que as derrotas são inevitáveis no meu caminho.
Permite-me usar sempre a razão e o bom senso, ainda que o apelo dos vícios seja forte, insistente e constante na minha intimidade.
Sobretudo, Senhor, ajuda-me a elevar o sentimento de justiça acima dos meus próprios interesses.
Permite-me conservar o amor pela família, mesmo que ela me exija imensos esforços e árduas renúncias em prol da sua harmonia.
Ensina-me a ver sempre o lado bom e belo das coisas, apesar das lágrimas que brotam amargas do fundo da minha alma.
Senhor, que eu jamais perca a vontade de herdar as estrelas, mesmo habitando um planeta pequeno e de categoria inferior.
E, acima de tudo...
Que eu jamais esqueça que o Senhor é a inteligência suprema e que me ama infinitamente...
Que provê minhas necessidades, ampara-me sempre e só quer o meu aperfeiçoamento.
Que eu possa entender as pessoas que são mais frágeis que eu...
A não julgar o meu semelhante...
A educar meus sentimentos e desenvolver minha inteligência...
E, por fim, que eu nunca esqueça que sou um Espírito imortal... E que minha felicidade é uma conquista minha...
Nos dias em que a tristeza se apresentar, dissimulada e insistente em sua janela, recolha-se por alguns instantes...
Busque sintonizar com as forças do bem, que pairam acima das nuvens densas que envolvem a Terra, e alimente sua intimidade com a harmonia celeste.
Não se deixe envolver pela tristeza, pois ela lhe impedirá de ver a esperança que insiste em lhe acenar com a certeza de que um novo e lindo dia surgirá
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Três Ingredientes Essênciais para o Amor
Acho que ficaria mais interessante, mas infelizmente não acredito em receitas para o amor e começaria com a consciência intranqí¼ila. Então, resolvi dar apenas os ingredientes. A sua receita é você quem cria!
Há alguns anos, conversando com uma amiga psicóloga, ela me disse que um relacionamento só poderia dar certo se estivesse baseado em três sentimentos.
Eu, obviamente, imaginei que o primeiro seria o amor e os outros, nem teriam tanta importância. Qual não foi a minha surpresa quando ela citou os três e o amor ficou de fora.Passei bastante tempo refletindo se concordava com o que ela havia dito e somente depois de muito tempo compreendi que, na verdade, aquela era a fórmula do amor. Ou seja, não é possível sentir e principalmente manter-se sentindo amor por uma pessoa caso a relação não esteja baseada em admiração, confiança e respeito!
Entretanto, descobri que cada um de nós, ao usar esta ?fórmula?, obtém o seu próprio resultado, dependendo também da combinação entre o que somos e o que o outro é! Isto é, eu posso confiar, admirar e respeitar um homem, mas nem por isso amá-lo como homem. Posso tê-lo apenas como amigo ou irmão.
Mas quando acontece uma alquimia entre a química contida em dois coraçíµes, aí sim sentimos o amor pulsar e expandir nossa existência como uma espécie de magia (embora o amor não tenha nada de mágico e sim de divino)!
Na verdade, o que quero dizer é que existem muitas pessoas que acreditam estar vivendo o amor, quando na verdade estão alimentando algum outro tipo de sentimento muito aquém. Sentem-se tristes, desesperadas, perdidas, angustiadas e insistem em justificar todo esse pavor através da palavra ?amor?. Sentem-se
rejeitadas, desmerecidas e enganadas e, ainda assim, acreditam que amam...
No entanto, se essas pessoas parassem por um instante, se desprendessem desses sentimentos tão dolorosos e respondessem, sinceramente, três perguntinhas básicas, talvez descobrissem e se espantassem com o fato de que não estão vivendo o amor.
Faça o teste! Pense na pessoa que você acredita que ama. Pense na relação de vocês e responda:
Você admira essa pessoa? Admira o jeito dela, o caráter, a personalidade, a maneira como ela encara a vida, as atitudes dela diante dos problemas, diante das alegrias, enfim, você admira a alma dessa pessoa?
2 ? Você confia nessa pessoa? Você acredita que pode contar com ela, pode confiar no que ela diz? Está certo de que ela faz o possível para cumprir o que promete e está disposta a construir uma relação baseada na sinceridade e na verdade, por mais difícil que seja?
3 ? Você respeita essa pessoa? Considera o que ela pensa, o que ela sente e está disposta a aceitá-la, por mais diferente que ela possa ser de você?
Você realmente consegue dar espaço para que ela seja como é, sem tentar
o tempo todo fazer com que ela mude o seu jeito, as suas opiniíµes e o seu
comportamento?
É... talvez você se surpreenda com suas próprias respostas. Talvez você descubra que o que sente não é amor, mas capricho, falta de auto-estima, medo de ficar sozinho, conveniência, acomodação... Talvez você descubra que se acostumou com uma relação desgastante e cheia de desentendimentos, mas que nunca se questionou sobre o que realmente quer...
Muitas pessoas preferem acreditar que não têm sorte no amor ou que é melhor ficar numa relação ruim a ficar sozinho, mas na verdade estão apenas com medo de tentar, com medo de sair em busca de um amor intenso, com medo de se livrar de uma pessoa que só lhes faz mal e perder o lugar de vítima!
É bem mais fácil ter argumentos para justificar um amor que não deu certo do que se arriscar a encontrar uma pessoa maravilhosa, companheira, sincera e profunda e ter de lidar com seus próprios defeitos, com suas próprias inseguranças e buracos internos...
Pois eu sugiro que você não aceite menos, não aceite pouco. Busque sempre o melhor de você mesmo e do outro. Cultive sentimentos como respeito, confiança e admiração. Sinta isso pela pessoa amada... Sinta isso, acima de tudo, por si mesmo! E se não puder, pare onde estiver e proponha-se a aprender e se preparar para o verdadeiro amor, ainda que seja por esta pessoa que já está ao seu lado!
Sempre há tempo, mas não demore muito.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Eu ti amo, mais e mais...cada dia que passa

Não és bonita, és irresistível!
Não quero estar contigo para sempre.
Eu preciso de estar sempre contigo.
Não choraria se fosses embora. Eu morrerria.
Não te amo do fundo do meu coração. Tu és o meu coração!
Por mais que eu escreva, por mais que eu te diga, por mais que eu fale nada consegue definir o amor que sinto por ti tu és a mais maravilhosa das criaturas, um ser de luz que surgiu diante de mim para me fazer feliz. Sonho e peço a Deus para que esta benção não me seja retirada, para que continue comigo enquanto nos amarmos.
Não tenho palavra mais forte para te traduzir o que sinto a não ser um simples "amo-te", não tenho minima ideia de como seria viver sem este amor...
Desde que entrou na minha vida não a imagino sem ti, quando não esta por perto já é aquela sensação de desorientação...preciso de ti para viver. Preciso do teu sorriso,e é com esse sorriso e com o teu amo que vivo, é em ti que vou buscar forças para passar as dificulades quotidianas.
O meu amor reconhece as nossas afinidades e respeita as nossas diferenças. Traz-me calma e paz. , é por ele que eu me torno uma pessoa mais carinhosa e gentil.
A minha vida é o meu amor. E o meu amor és Tu.
Eu amo-te,cada vez mais e mais a cada dia, porque sei que juntos somos capazes de vencer todas as barreiras, de vencer as horas com alegria tornando-nos cada vez mais confiantes neste sentimento que nos une.
Quero dizer-te que valorizo cada minuto que passamos juntos, só tenho boas recordações de todos os momentos que já desfrutamos ao longo deste nosso namoro. Você é meu tudo.
Bom dia...
terça-feira, 1 de junho de 2010
Relacionamentos

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que, os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: Há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzsche com a qual concordo inteiramente.
Dizia ele: “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria, capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice”?
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Sheerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme “O Império dos Sentidos”.
Por isso, quando o sexo já estava morto na cama e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.
O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fosse música.
A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ”Eu te amo…”
Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, “eu te amo” não quer dizer mais nada. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética”.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua “cortada”, palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…
A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá…
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão…
O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.
Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor…
Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…Pense nisso...e tenha um bom dia...
(RUBEM ALVES é educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp).
Assinar:
Postagens (Atom)
Quando regamos nossos sonhos com fé, Deus sempre abençoa a colheita
Quando colocamos fé em todos os nossos sonhos e planos, eles são abençoados por Deus, e a nossa colheita é sempre muito superior ao que imag...

-
Quando colocamos a responsabilidade por nossos erros nas costas dos outros, temos mais dificuldades em resolver os problemas. Todas as pesso...
-
"Quem tem sede demais não escolhe a água" ...Quem não quer viver um grande amor? Ninguém duvida de que é maravilhoso amar. Os efei...