terça-feira, 30 de julho de 2019

Algumas decepções fazem você abrir os olhos e fechar o coração

Desapontamento é uma forma de tristeza, que muitas vezes é sentida como uma sensação de perda. É uma lacuna dolorosa entre nossas expectativas e realidade. Há tantas decepções quanto esperanças e expectativas, embora as que mais prejudicam sejam aquelas que vêm de pessoas próximas e importantes.


Se há algo que você pode dar como garantido na vida, é que, mais cedo ou mais tarde, você se sentirá desapontado. Alexander Pope disse: “Bem-aventurado aquele que não espera nada, porque nunca ficará desapontado”. Mas, como é extremamente difícil não ter expectativas, mais cedo ou mais tarde a decepção também vai bater à sua porta.

Desapontamento é uma forma de tristeza, que muitas vezes é sentida como uma sensação de perda. É uma lacuna dolorosa entre nossas expectativas e realidade. Há tantas decepções quanto esperanças e expectativas, embora as que mais prejudicam sejam aquelas que vêm de pessoas próximas e importantes.

Decepção: Encontre o lado positivo

Normalmente, vemos desapontamento de uma perspectiva negativa, e é compreensível, pois quando nos sentimos desapontados, observamos a vida através de lentes escuras. Mas o desapontamento também pode ser um professor se soubermos aproveitar (embora pareça impossível).

Mesmo que isso nos faça sofrer, isso nos dá informações valiosas sobre as crenças que temos sobre nós mesmos e o que, em nossa opinião, nos tornaria verdadeiramente felizes. O desapontamento pode nos ajudar a abrir nossos olhos.

Então, da próxima vez que você se sentir desapontado, em vez de ficar preso nesse estado, pense no que você pode aprender com a situação.

Só uma coisa pode te fazer feliz?

Às vezes ficamos obcecados com alguma coisa, acreditamos que somente quando a alcançamos podemos estar realmente felizes ou satisfeitos e, se não tivermos sucesso, ficaremos desapontados e cairemos na mais profunda tristeza. O problema é que quase sempre subordinamos nossa felicidade a uma coisa e, em todas as tentativas de alcançá-la, teremos um problema sério.

Se não estamos felizes com o que temos, é provável que não vivamos de acordo com o que conquistamos, simplesmente porque a felicidade é um estado interior, não depende do meio ambiente.

Apenas uma pessoa pode satisfazer seus desejos?

Às vezes pensamos que quando encontramos uma alma gêmea, as estrelas se alinharão e viveremos felizes para sempre. Procuramos uma série de características nessa pessoa e temos expectativas muito altas, então, quando colidimos com a realidade, nos sentimos desapontados.

Você espera muito da outra pessoa? Talvez você tenha expectativas que essa pessoa não pode encontrar? Lembre-se que a verdadeira satisfação depende de você e não de outra. Não pense que os outros devem se preocupar com você, ajudá-lo ou estar sempre comprometido. Pergunte a si mesmo o que você pode fazer por essas pessoas.

Nos relacionamentos, quando nos apaixonamos, sempre idealizamos a personalidade um do outro. Podemos encontrar na outra pessoa atributos de que gostamos, mas tudo o que é diferente do que esperamos não podermos ver. Isso acontece por ter altas expectativas em relação ao outro e o que uma relação futura próspera pode significar.

Não devemos cair em erro. Nosso parceiro tem uma personalidade consolidada e nossa felicidade não depende da mudança da outra pessoa. Pelo contrário, a mudança está em nós mesmos, devemos amar o outro sendo feliz por como é.

O problema de ter altas expectativas

Nossas expectativas são influenciadas por normas sociais. Sem perceber, seguimos as regras implícitas que nos mostram quando devemos alcançar determinados objetivos. Como resultado, colocamos nossos objetivos em uma linha do tempo e, se não os alcançarmos, acreditamos que fracassamos.

Encontre uma alma gêmea, faça carreira, seja bem-sucedido … Em vez disso, precisamos entender que somos todos únicos e que seguimos um ritmo diferente. O confronto e a pressa só nos decepcionarão, fazendo-nos entender mal os sinais da vida, que às vezes não nos dizem “não”, mas apenas “espera”.

Explorar outras estradas

Como dissemos antes, não devemos exigir ou acreditar que apenas uma coisa ou pessoa pode nos fazer felizes. A felicidade depende de nós mesmos e de nossas ações.

É por isso que muitas vezes agimos automaticamente e estruturamos de maneira solitária e longa para alcançar os objetivos. O problema está em pensar que existe apenas uma maneira de alcançar seus objetivos, ou apenas uma maneira correta e apropriada de fazer as coisas. Inevitavelmente levará ao desapontamento.

É bom ter um projeto, mas não devemos esquecer que sempre há espaço para a improvisação. Se a vida não funciona de acordo com nossos planos, isso significa que devemos mudar, nos adaptar às novas circunstâncias e desenvolver um novo plano.

Nesse sentido, Abraham Maslow descobriu que pessoas auto-realizadas têm a estranha habilidade de distinguir entre meios e fins; isto é, eles têm os olhos fixos em seus objetivos, mantendo-se abertos às várias oportunidades que podem surgir. Eles estão cientes de que existem diferentes maneiras de chegar.

Não use a decepção como um tijolo para construir muros emocionais

Devemos ser particularmente cuidadosos com a decepção, porque ela pode se tornar o tijolo com o qual construímos paredes emocionais. Quando uma decepção foi particularmente grande ou acumulamos tantas pequenas decepções, podemos nos sentir enganados e traídos a ponto de decidirmos construir um muro ao nosso redor.

É verdade que nos protege de desapontamentos futuros, especialmente nos relacionamentos amorosos, mas também nos impede de nos dar uma chance, de amar e vibrar, de alcançar o que quer que nos proponhamos a fazer. Portanto, devemos nos certificar de que tratamos a ferida emocional e não ficamos presos no desapontamento.

Devemos usar as decepções como oportunidades para aprender e crescer, não como desculpas para nos trancar em nosso mundo.

*asomadetodosafetos

Fonte indicada: Menteasombrosa

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O conto da vaca, quando a rotina nos limita

A rotina nos atrapalha e até nos limita. Mas é tão confortável e tão segura que nos acostumamos a isso tão cedo que a ignoramos. No entanto, o conto da vaca é uma daquelas histórias que funcionam como um toque de atenção. Um despertar para o que não vemos em nossas vidas diárias, mas que nos afeta mais do que pensamos.

Graças a essa história, descobriremos o que essa vaca realmente significa, o que obtemos dela e o quão dependente podemos nos tornar daquilo que ela nos dá. Mas, acima de tudo, nos ajudará a descobrir o que é a pequena vaca da nossa vida.

O conto da pequena vaca

O conto da vaquinha conta a história de um mestre da sabedoria que caminhava pelo campo com seu discípulo. Um dia eles encontraram uma humilde casa de madeira, habitada por um casal e seus três filhos. Eles estavam todos mal vestidos, com roupas sujas e quebradas. Seus pés estavam descalços e o ambiente denotava extrema pobreza.

O Mestre perguntou ao pai da família como eles sobreviveram, já que não havia indústrias ou comércio naquele lugar, nem riqueza em nenhum lugar. Calmamente, o pai respondeu: «Olha, nós temos uma vaca que nos fornece vários litros de leite todos os dias. Uma parte nós vendemos e com o dinheiro compramos outras coisas e a outra parte usamos para nosso próprio consumo. Desta forma nós sobrevivemos ».

A professora agradeceu a informação, despediu-se e foi embora. Ao se afastar, ele disse ao seu discípulo: “procure a vaca, leve-a para o penhasco e empurre-a para dentro da ravina”.

O jovem ficou assustado, já que a vaca era o único meio de subsistência daquela família humilde. Mas ele pensou que seu Mestre teria suas razões e, com grande pesar, levou a vaca ao precipício e a empurrou. Essa cena foi gravada em sua mente por muitos anos.

Depois de um tempo, o discípulo culpou pelo que havia feito, decidiu deixar o Mestre, voltar àquele lugar e pedir desculpas àquela família a quem causara tantos danos. Ao se aproximar, ele observou que tudo havia mudado. Uma bela casa foi cercada por árvores onde muitas crianças brincavam e havia um carro estacionado.

O jovem sentiu-se triste e desesperado porque achava que aquela família humilde vendia tudo para sobreviver. Quando ele pediu para eles, eles responderam que eles ainda estavam lá, que eles não tinham saído. Ele correu para a casa e percebeu que era habitado pela mesma família de antes. Então, ele perguntou ao pai o que tinha acontecido e ele, com um sorriso largo, respondeu:

“Tivemos uma vaca que nos forneceu leite e com a qual sobrevivemos. Mas um dia de sorte a vaca caiu de um penhasco e morreu. Naquela época, fomos forçados a fazer outras coisas para desenvolver outras habilidades que nunca imaginamos possuir. Assim, começamos a prosperar e nossa vida mudou ”.

O conforto de fazer “o habitual”

Como o discípulo, podemos ter ficado chocados com a decisão do Mestre de jogar a vaca no penhasco. No entanto, esta história é uma metáfora sobre o que temos a ver com o que nos sentimos muito confortáveis ​​em nossa vida e que, ao mesmo tempo, nos limita.

No momento em que aquela pobre família ficou sem o sustento ao qual se apegaram para sobreviver, não tiveram outro senão procurar alternativas. Mas, em vez de descobrir mais pobreza, encontraram uma maneira de prosperar, algo que nunca haviam imaginado. Se a vaca nunca tivesse desaparecido de suas vidas, eles continuariam a viver na pobreza, sem sair, sem acreditar que poderiam ir mais longe.

Muitas pessoas agradecem que existam momentos em sua vida que, apesar de dolorosos e difíceis, os forçam a sair daquela zona de conforto onde se instalaram e permaneceram presos. Os seres humanos procuram segurança, conforto, aquilo que não nos faz sentir incertos. Mas, quando tudo isso desmorona, descobrimos habilidades e qualidades que nunca havíamos imaginado. Eles estavam dormindo.

O conto da vaca nos impele a procurar o que nos limita. Pode ser um trabalho que não gostamos, mas cujo salário no final do mês nos dá segurança; pode ser a satisfação de poupar para viajar, cuja incerteza para possíveis imprevistos nunca faz com que esta viagem se torne realidade…

O conto da vaca é uma excelente história que nos permite refletir sobre a maneira como vivemos. Especialmente se nos queixarmos de como é a nossa existência. Não é necessário esperar que um Mestre chegue para lançar aquela pequena vaca que nos limita muito a um precipício. Podemos, a partir de hoje, olhar além de nossos confortos para nos conscientizarmos do potencial que temos. Porque não estamos limitados. Somos nós que colocamos obstáculos.

*Fonte indicada: La Mente es Maravillosa
A SOMA DE TODOS OS AFETOS

sexta-feira, 26 de julho de 2019

O Que Vale?

O que vale a nossa intensidade? O que vale a nossa tranquilidade?

O que vale a paz do nosso coração, a tranquilidade da nossa alma, a alegria dos nossos dias, a leveza do nosso viver?

A pergunta deve ser essa: “isso vai tirar a minha vida?”

Então, devemos guardar a nossa intensidade para lutar contra coisas que nos tiram a vida, tão somente.

E “tirar a vida” no sentido amplo, ou seja, não precisa ser um assassinato imediato.

Sim, porque a vida pode nos ser tirada não apenas quando nos surge uma doença terminal, um acidente, ou algo do gênero.

Ela nos é tirada aos poucos, também, quando nos paralisamos diante dos obstáculos, quando nos acomodamos num relacionamento vazio, quando enterramos os nossos sonhos, quando desistimos de ir em busca do que faz o nosso coração vibrar.

Muitas vezes, só quando enxergamos a possibilidade real de ir definitivamente para o cemitério é que nos damos conta de como perdemos tempo – e energia – com besteiras.

Como seria bom se nos déssemos conta de quão valioso é estar vivo, apesar de tudo, antes que algo realmente sério nos confrontasse.

O ideal, evidentemente, é que nos permitíssemos aprender através do amor, e não que esperássemos a dor chegar na nossa vida para ter as lições necessárias.

Além disso, se quisermos, basta olharmos ao redor para aproveitarmos as lições com as experiências dos outros. Há tantos relatos sinceros e emocionantes de pessoas que são faróis na vida dos outros, exercendo, com amor, a missão de espalhar o que aprenderam e nos facilitar a caminhada.

Basta abrirmos o nosso coração ao novo, sem pré-conceitos, sem questionamentos tolos, sem deixar a mente puxar a frente e duvidar de tudo.

Nos permitindo, nos dedicando, aproveitando um pouco aqui e um pouco ali – conforme o nosso coração sente afinidade com a energia -, sentido, silenciando, se conectando com algo superior, podemos transcender a dor e caminhar rumo à evolução, rumo à plenitude, rumo ao amor.

Pois, ainda que neguemos, não estamos aqui nesse planeta e nesse momento por acaso, a nossa vida não é um acidente da natureza: somos um ser espiritual/multidimensional, que carrega uma bagagem a ser superada, que pertence a um sistema familiar cheio de peculiaridades, que tem um propósito especial, e que chega nesse planeta sem muita consciência/lembrança de tudo isso.

Por que tão complexo assim? Porque se fosse fácil, se viesse com manual de instruções, não iríamos atrás, não buscaríamos, não nos esforçaríamos, não aprenderíamos com os nossos erros, não desbravaríamos o mundo, perderíamos grandes lições.

E é essa, justamente, a razão da nossa existência: o aprendizado!

Que ele se dê, então, pelos melhores, mais leves e mais doces caminhos.

*Susiane Canal

quinta-feira, 25 de julho de 2019

QUEM TUDO QUER, TUDO PERDE

É um esforço gigantesco querer tudo, ser o primeiro em tudo, ganhar a maior fatia, ter a preferência, todas as medalhas de ouro, troféus, amores, a vez, o melhor presente, a vida mais perfeita.

Quem tudo quer, mostra claramente que não há espaço para o outro que não seja na sombra dos seus triunfos. Ninguém jamais estará ao lado. Se estiver na frente, é alvo. Atrás, seguidor.

O vencedor de tudo é solitário, encarcerado em suas glórias, ostentando status de um assento somente. Ninguém senta ao seu lado. Ninguém o olha nos olhos.

Quem tudo quer, abre mão da generosidade em prol de um acúmulo de bens, moedas, pertences, coleções, poder, solidão.

O conquistador absoluto quer por querer, para que o outro queira e não tenha, para passar a vida contando, recontando e escondendo.

Quem tudo quer, quer para ter, não para ser. Quem tudo quer, entende que o excesso alimentará todos os seus vazios, a sobra esconderá todas as faltas.

Quem tudo quer, perde a vida para um gincana insana, acumula além das conquistas, fadiga, desafetos, mágoas, distâncias.

Quem quer toda a razão, distorce o senso de justiça.

Quem quer toda a atenção, lança mão de apelos patéticos.

Quem quer todo o poder, luta contra a igualdade.

Quem tudo quer, atropela sonhos alheios, afetos mais delicados, relações familiares, derruba árvores para construir muros, explode anseios, ignora o bom senso, manipula a ética.

Quando tudo quer, se perde, se desintegra, se transforma em alguém que seria seu pior inimigo ou seu maior desgosto.

Quem tudo quer, tudo perde, e o mais triste é não perceber que a mesma ambição que motivou por tanto tempo, se fosse um tanto mais comedida e andasse de mãos dadas com outras ambições, lado a lado, se transformaria num grande e valioso ganho.

*Emilia Freire

terça-feira, 23 de julho de 2019

Quem Decide Pode Errar. Quem Não Decide, Já Errou!

Tomar uma decisão, por menor que seja,

é como colocar em movimento um enorme relógio,

daqueles antigos que ainda hoje estão instalados no topo de igrejas.

Você decide algo e, imediatamente, uma pequena roldana começa a girar.

Os dentes da engrenagem se encaixam em outros dentes,

movendo-os e empurrando novos dentes de outras engrenagens.

I-n-d-e-f-i-n-i-d-a-m-e-n-t-e.

Pouco a pouco, engrenagens um pouco maiores começam a rodar também, pressionadas pelas “irmãs” menores.

Conforme a “dança das alavancas” continua, mais e mais pequenas engrenagens se unem para mover engrenagens cada vez maiores.

O que parece magia, não passa de um princípio descoberto por Arquimedes, que viveu entre 287 e 212 antes de Cristo:

“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e sozinho moverei o mundo“.

Não é exagero. É ciência. É um Princípio Natural.

Uma engrenagem, por sua vez, não passa de centenas de pequenas alavancas, empurrando alavancas maiores, que por sua vez também empurram alavancas ainda maiores, multiplicando enormemente a força do conjunto.

Isso explica porque pessoas parecidas, que estudaram juntas, aprenderam as mesmas coisas e tiveram oportunidades originais semelhantes, conseguem ter resultados tão diferentes, no curso do tempo.

Elas colocaram engrenagens diferentes para funcionar, quase sem notar isso.

Algumas das primeiras engrenagens são tão pequenas, tão desprezíveis, que somente muitos anos depois fica claro, para todos, como tudo começou.


Seja em relógios, em caixinhas de música, no movimento das galáxias ou na sua vida, as regras são exatamente as mesmas.

Pequenas alavancas, pequenas engrenagens, pequenas forças, todas unidas,

fazem girar todo o nosso Universo e, em grande parte, fazem surgir nosso destino.

Muitas engrenagens podem criar pequenos movimentos positivos que, com o tempo, se tornam enormes.

Um olhar, entre dois enamorados, pode ser uma pequena engrenagem positiva que mudará destinos e futuros; um livro, pode ser uma pequena engrenagem positiva que abrirá portas ilimitadas; um sorriso verdadeiro, pode ser uma pequena engrenagem positiva que mudará o dia e a vida de pessoas que você nem mesmo sabe que existem;

Por outro lado, muitas engrenagens podem criar pequenos movimentos negativos. Álcool, drogas e violência sempre começam como pequenas engrenagens (ironicamente, aceitas socialmente) e crescem, ao ponto de transformarem vidas. Para pior, muito pior.

Coloque em movimento as engrenagens que potencializarão seu sucesso e sua felicidade.

O importante, realmente, é começar. É colocar as pequenas engrenagens para funcionar na direção certa. AGORA.

Uma decisão tem o poder de iniciar o movimento do Universo a seu favor.

Decida estar ao lado da pessoa certa na sua vida; decida ser a pessoa certa de se estar ao lado; decida desligar a televisão e ler algo que possa chacoalhar sua mente; decida fazer o curso, ou o workshop, que tornará você mais capaz, mais hábil, mais completo como pessoa ou como profissional; decida não entrar no jogo dos perdedores, dos maria-vai-com-as-outras, dos que não entendem como funciona a natureza.

Decida mandar na sua vida e no seu destino.

Decida o que você diz para as outras pessoas; decida o silêncio; decida o que você come; decida o que você bebe; decida o que você vê; decida o que você pensa; decida rapidamente e, se as engrenagens erradas estiverem rodando, decida mudar imediatamente. Não fique parado.

Como disse o maestro Herbert von Karajan, “Quem decide pode errar. Quem não decide, já errou.”

Decida. Por menor que seja a decisão. Decida e vá corrigindo curso de sua vida, com base em suas decisões e nos resultados que forem surgindo. Quem decide pode errar. Quem não decide, já errou

Texto Escrito por Aldo Novak

*Deborah Furtado

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Arrisque

E afinal, será que nós conhecemos nossos próprios limites? Será que sabemos até onde conseguimos ir? Quantas coisas julgávamos impossíveis de serem realizadas e depois percebemos que foi possível fazer? Quantos lugares nos pareciam impossíveis de alcançar e hoje passeamos por eles? Quantas barreiras julgávamos intransponíveis e foram quebradas? Quantos sonhos pareciam só sonhos e agora vemos a realização deles? Somos mais fortes do que acreditamos ser, talvez o que nos falte é um pouco de paciência, coragem, determinação, disciplina e fé. Sim, nós precisamos acreditar que somos capazes, esse é o primeiro e mais importante passo. Acreditar que somos fortes, que podemos ir além, e mais do que isso, acreditar que merecemos chegar lá. Mas há que se ter paciência, há que se ter coragem pra começar, pra dar o primeiro passo, pra decidir que quer ir mais longe. E depois vem a disciplina, a determinação pra continuar, pra não fraquejar, pra não desistir. Todos os nossos sonhos necessitam de algum esforço para serem realizados. Eu não sei se o seu sonho é viajar o mundo, é chegar num cargo de diretoria, é correr uma ultra maratona, é casar e ter uma família, é construir um império, é comprar uma Ferrari, é criar os seus filhos decentemente… Mas acredite, dificilmente isso será possível se você cruzar os braços e esperar que as coisas simplesmente aconteçam. Parece impossível? Pode parecer, mas será ainda mais impossível se você continuar ai sentado. Acredite, suas forças vão muito além do que você imagina. Há estudos mostrando que quando desistimos de algo ainda teríamos 30% de força para continuar. E o que isso significa? Que não da pra desistir na primeira queda, que não dá pra deixar de acreditar na primeira decepção, que não dá pra perder a paciência na primeira vez que seu filho lhe decepciona, que não dá pra parar de correr na primeira dor que aparece. Com pequenas derrotas iremos nos deparar o tempo todo e estas também fazem parte do aprendizado, em geral, é depois de uma queda que nos damos conta da força que temos e do quanto somos capazes de superar. Acredite que você pode, acredite que você merece e vá. Não desista agora, não pare no primeiro ou segundo degrau, não deixe que a opinião dos outros lhe tire o ânimo, não menospreze sua capacidade de realização, não subestime suas forças. É importante pra você? Então mexa-se. Você não conhecerá os seus limites se não desafiá-los. Você não saberá como é a vista lá de cima se contentar-se em parar no segundo degrau. Você não saberá o que é cruzar a linha de chegada se parar quando sentir algum desânimo. Você não saberá o que é ter uma família se na primeira briga perder a paciência e sair de casa. Você não saberá o que é chegar num cargo de diretoria se no primeiro feedback negativo já se desestimular…

*Josielly Pinheiro Westphal

quarta-feira, 17 de julho de 2019

...

Tudo hoje gira muito rápido a nossa volta, a velocidade do mundo, a buscar pelos nossos ideais, nossos desejos, nossas conquistas, tudo isso nos faz por vezes parar de pensar em nos mesmo, o que somos o que queremos o que nos faz feliz, o que nos completa. 

A vida é uma só, não aceite o que lhe é cômodo, mas sim o que de fato você deseja, não olhe para sociedade, pois a mesma é hipócrita, vazia e ditam regras que a mesma não às cumprem, a lei se afrouxa, o normal passa ser natural, os valores se inverte. 

Pense por si mesmo, não seja covarde ao ponto de ver a tua vida pelos olhos dos outro, não forme pensamentos pré-condicionados impostos pela sociedade, diferenças existes, dificuldades todos passam, mas nunca deixe de lutar pelo teu próprio ideal, não busque o emprego perfeito pela estabilidade, mas faça o que você gosta. 

Não faça nada por costume, faça por que tem vontade por que sente, aprenda a fazer o bem a você, que sutilmente você aprendera como fazer o bem a quem esta do seu lado.

Viva cada dia como se este fosse o ultimo, busque felicidade, enfrente o que te meta medo, esteja preparado e pronto pra mudanças, fale menos demonstre mais, de que valem belas palavras, frases de efeito, se não demonstrarmos? As atitudes dizem mais do que apenas palavras, palavras por vezes passam, mas atitudes marcam.

Sei que por vezes tudo isto pode parecer palavras ao vento, um sonho ou ate mesmo uma fuga da realidade, mas não é, pois hoje nós nos esquecemos de sonhar, de buscar o que de fato nos queremos, já dizia Augusto Cury: “Conquistas sem risco são sonhos sem mérito”.

É fato que nos últimos tempos o Amor de muitos esfriaria, então lute não seja um desses "muitos", viva também com o coração, “não seja leviano com o coração dos outro, nem tão pouco ature gente de coração leviano”. Fale o que sente, não guarde pra você, demonstre, exponha seus questionamentos e sentimentos, chore, grite se preciso for, mas nunca perca os bons momentos, pois nunca saberemos quando voltaremos tê-los. Procure por alguém que junto com você não buscara a felicidade individual, mas sim a felicidade em comum e partilhada, viva com intensidade, diga que ama que sente saudade, ou se simplesmente quer colo. 

Preserve o que tem, se o que tem esta desmoronando, não te completa, te trás duvida, lute, reconstrua, batalhe pra mudar, pois amanha ninguém vai poder dizer a você ou ate mesmo lhe acusar de não ter lutado, mesmo que venha a falhar.

Ame, viva não sobreviva, comece por você mesmo, olhe pra você e se pergunte o que te faz feliz, o que lhe enche os olhos, não se conforme com tudo que lhe dizem, questione, busque a verdade, dedique-se a conhecer melhor a si mesmo.

Lembre-se Deus existe, não é simplesmente uma força, uma luz ou mera energia, Ele esta presente em todos os momentos da sua vida, não murmure, pois Ele lhe deu o Livre Arbítrio para que você mesmo faça suas próprias escolhas, faça uso de Deus sempre (se é que podermos dizer assim) não se lembre dele somente na hora do sufoco, aprenda a agradecer olhe tudo a sua volta a sua vida isso já é mais que um presente. 

“Pra existir historia tem que existir verdade", amanha pode ser tarde demais, não tente viver e projetar o amanha, pois não sabemos nem o que será de nos hoje quando acordarmos do nosso sono, nem mesmo se acordaremos, como diz Pedro Bial: “Não se preocupe com o futuro, ou então se preocupe se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz como mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra”.


*Breno Freire Dias

terça-feira, 16 de julho de 2019

Às vezes, é preciso confiar cegamente na pessoa para enxergar sua falta de caráter

Nem podemos imaginar o quanto algumas pessoas são diferentes daquilo que fingem ser. Quando somos sinceros, quando somos verdadeiros, acabamos esperando o mesmo comportamento por parte de todo mundo. Infelizmente, é assim que a gente quebra a cara e se decepciona, porque somos surpreendidos com uma atitude que jamais esperávamos, nem em sonho.

Em um mundo calcado nas aparências, em que a superficialidade das relações se tornou prática comum, autenticidade e transparência são itens de museu. É claro que a gente às vezes maquia um pouco nossas verdades, para não machucar, para agradar, para evitar chateações sem serventia. No entanto, fingir o tempo todo, para todos, em qualquer lugar, para alcançar o que se quer, a qualquer preço, demonstra caráter distorcido, índole má.

É por isso que, muitas vezes, só iremos perceber o quanto de enganação entrou em nossas vidas depois de sermos traídos, enganados, passados para trás.
Talvez ninguém fuja a isso, porque a maioria de nós ainda quer acreditar no melhor das pessoas, enxergando o outro a partir do que somos, a partir de parâmetros baseados em nosso próprio coração. E então a gente se ferra, porque o véu do outro uma hora cai, bem na nossa frente.

Não é à toa que temos tanto medo de confiar em alguém, de nos expor, de nos abrir, de procurar ajuda. Medo de que o outro use nossas fragilidades e inseguranças contra nós mesmos, medo de que o outro nos use da pior forma possível, enquanto nos doamos e compartilhamos nosso melhor. Não basta a competitividade no mercado de trabalho, alguns indivíduos ainda competem para ver quem é mais mau caráter.

Como se vê, algumas pessoas só se mostrarão realmente quando depositarmos nelas a nossa confiança, o nosso afeto, com inteireza, de forma autêntica.
Talvez aos dissimulados traga dor enxergar a verdade do outro, pois isso os obriga a enfrentar a própria mentira. Não se suportam e inventam, iludem, tentando escapar de si mesmos. Mas atingem o outro, magoam o outro, traem o outro. E a gente carrega uma desilusão imensa e dolorosa.

Mesmo assim, não desista de ser bom e verdadeiro, pois quem perderá nunca será você e sim que fizer mau uso do seu melhor.

O que é bom continua na gente, o que é ruim fica no outro.


*Marcel Camargo

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Força e fé! A vida é uma súplica, cheia de altos e baixos, mas precisamos seguir em frente…

Nem todos os dias serão tempestade. Às vezes, basta darmos um tempo para as coisas voltarem para o seu devido lugar.

Há dias em que tudo é negatividade, não é mesmo? Há dias em que parecemos estar soterrados pelos nossos problemas, mas saiba que, para cada meia desaparecida, surgirá um par de luvas para aquecer as suas mãos, nos dias em que estiver sentindo mais frio.

Sei bem como você está se sentindo… é algo como um vazio na alma, uma complicação existencial, sonhos que não estão se realizando e uma vida de enganos.

Sei muito bem o que é sentir tudo isso que estou a relatar. A vida costuma nos indagar o que estamos fazendo com as coisas que estão se apresentando a nós. Ela pergunta se arrumamos a casa, se demos banho nos filhos, se os alimentamos, se cuidamos bem da nossa saúde, do nosso companheiro, que tanto nos quer bem, e por aí vai… por aí podemos abrir um leque de vantagens e desvantagens que encontramos nas diversas situações que  se descortinam a nossa frente.

Gostaria de saber sobre algumas coisas básicas que podem lhe atravancar a existência. Aqui vão minhas indagações.
Será que você não enjoou da comida que degusta diariamente? Cansou de trabalhar no RH da empresa do seu patrão? Enjoou de ser o chefe do seu negócio? Ou pior: lida com a dificuldade inaceitável do desemprego, que tanto o debilita, em todos os múltiplos sentidos existenciais?

As coisas estão ruins para o seu lado? Coloque tudo para escanteio… a vida prossegue!

Nessas situações, recomendo que você vire a página do seu dia, que você faça planos mirabolantes, para transformar aquilo que o incomoda. Às vezes, precisamos deixar o que nos chateia de lado, colocando o que estiver em excesso para escanteio, mesmo!

As coisas nem sempre serão como planejamos, nem sempre a vida nos sorrirá de volta, nem sempre os ganhos superam as perdas. Mas sabe de uma coisa?

É preciso recomeçar mais uma vez, partindo do ponto em que paramos. É preciso tentar, é preciso não desistir da vida, nem de nós mesmos.
É preciso buscar a coragem que reside no nosso coração, fortalecer nossos planos para um novo amanhã. Ninguém baterá à sua porta, perguntando o porquê de você não ter saído de casa no final de semana. Ninguém perguntará se você deseja mudar de vida.

É claro que as pessoas mais próximas perceberão o seu estado e indagarão sobre o que pode estar acontecendo contigo, mas, para mudar de vida, será preciso uma mudança interior, que deverá refletir os desacertos em passos promissores que você pode iniciar.

Tente mais uma vez, planeje, sonhe, vibre e contagie todos os que estiverem ao seu redor, para que acreditem tanto quanto você, que é possível, sim, dar a volta por cima. É imprescindível prosseguir realizando tudo aquilo que movimenta nossas melhores aspirações.

Comecemos a acreditar, pois realizaremos coisas incríveis!

Força, garra e fé é o que nos faz peregrinos do Universo! Coragem! Você também pode chegar lá! Eu acredito em seu potencial!

*Thiana Furtado

https://osegredo.com.br/forca-e-fe-a-vida-e-uma-suplica-cheia-de-altos-e-baixos-mas-precisamos-seguir-em-frente/

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Ficar feliz por outras pessoas

A felicidade é um desejo de todos nós.
A gente acorda todos os dias pensando se estamos mais perto da felicidade que desejamos. A gente faz planos, a gente trabalha, a gente economiza – ou não -, a gente corre atrás, a gente faz um monte de coisa e fazemos todas essas coisas com o objetivo de sentir um pouco da felicidade que nos preencherá o peito.

E faz sentido. Sempre seremos assim.
Mas existe um atalho que nos aproxima dessa felicidade, que é: ficar feliz pelas outras pessoas. Saber compartilhar do momento bom que alguma pessoa que gostamos está passando e, com isso, aumentar ainda mais desse sentimento.

Afundados na nossa própria vida, a gente esquece de celebrar a vida de quem amamos. E a gente não tem exatamente culpa – a gente só esquece no meio de tanta correria. Mas a grande sacada da vida é justamente a atenção que a gente dá para as coisas que parecem menos importar. O peso que a felicidade de alguém tem na nossa vida contribui para que possamos viver mais de uma vida feliz. Uma coisa atrai a outra.

A gente pode ser mais feliz pelas pessoas. A gente pode aprender a prestar mais atenção e celebrar mais uma alegria que não é nossa. Isso é sobre como a gente demonstra um sentimento bom quando alguém nos conta uma notícia boa; isso é sobre o quanto a gente diz palavras boas para alguém que está nitidamente vivendo um momento bom.

Alegria se multiplica. Ficar feliz pelas outras pessoas faz do nosso coração melhor. Ficar feliz pelas outras pessoas faz dos nossos dias mais leves. Ficar feliz pelas outras pessoas é o caminho mais perto pra gente ficar feliz com a nossa vida também. A lógica é a seguinte: você pode até achar que não existe um motivo tão grande para se sentir feliz, mas perceba se diferente de você alguém que você gosta está vivendo algo do tipo. Perceba e tente compartilhar disso. Perceba e tente celebrar essa felicidade. Perceba e se coloque a disposição para comemorar, para deixar maior, para contagiar o clima com esse sentimento. É isso: você estará preenchendo os seus dias com novos motivos de alegria, ainda que não sejam seus.

E a felicidade é uma soma de alegrias.

Entre tanto sentimento ruim que existe por aí e tantos motivos que a gente tem para reclamar da vida, por quê a gente não tenta ver mais a parte boa do que a ruim das coisas? Especialmente se for sobre as pessoas que gostamos?

É sobre isso. Quando foi a última vez que você ficou realmente feliz pela felicidade de alguém?

por Márcio Rodrigues.

terça-feira, 9 de julho de 2019

A reconstrução de um coração partido

Leva um tempo.
Não é o tipo de coisa rápida. Nunca será.
Ter um coração completamente despedaçado causa sequelas na gente para o resto da vida.
A gente tem certeza que vai morrer.
Fica complicado acordar de manhã e ir trabalhar.
Os dias parecem longos demais.
A fome vai embora.
Nem os amigos conseguem emprestar alguma força para ajudar a ser menos pior.

A gente passa a desconfiar de tudo e de todos.
O menor gesto de carinho não fica ileso de suspeitas de intenções duvidosas.
Tudo atrapalha. Tudo irrita e todos que tentam se aproximar da gente são pessoas novas procurando maneiras velhas de nos machucar.

Como que a gente sai dessa?
“Como que eu vou conseguir confiar em você se quem estava aqui até você chegar me falou as mesmas coisas mas depois usou as mesmas palavras para acertar meu peito feito navalha?”
As histórias que nosso coração aguenta deixam mazelas que bloqueiam toda a nossa vida.
A gente esquece de ser a gente – ou a gente até lembra mas não consegue. A gente passa a odiar ser a gente. E então a gente se esconde. Se esconder é um maneira que encontramos para evitar sofrer.

Um coração despedaçado jamais será como foi um dia.
Não dá para ser uma pessoa nova depois de velhos machucados. E ninguém deve se cobrar uma coisa dessas.
Mas isso não significa que esse coração não pode dar a voltar por cima. As coisas melhoram.

Mesmo depois que a pior tempestade passa pela terra devastando tudo, dá pra gente reconstruir as coisas – talvez nunca mais iguais como já foram, mas o bastante para seguirem funcionando.

A reconstrução de um coração partido leva tempo.
Você não deve ter pressa. Seus amigos não devem te apressar. O tempo não vai acelerar e beber para esquecer só vai te fazer lembrar. Um coração se reconstrói mas você precisa colaborar.

Antes das obras começarem na sua vida, você precisa mapear o que pode fazer para facilitar. Você deve questionar tudo em você. Você deve se questionar se ainda vale manter tanto contato, se vale acompanhar nas redes sociais, se realmente faz sentido perguntar sobre a pessoa para as outras pessoas – pelo menos por hora. Será que você não precisa de um tempo para você até que pelo menos uma parede possa ser reerguida?

Não dá para terminar uma obra com um dia chovendo e no outro fazendo sol, isto é, não adianta você se desesperar procurando soluções para essa dor toda passar se tudo isso não depende unicamente de você, sabe? Você precisa cuidar da recuperação do seu coração.

Permita-me resumir toda essa reconstrução em uma só palavra: proteção.
A reconstrução de um coração partido requer proteção, carinho e força de vontade.
Proteção para não se expor a aventuras em momentos que você ainda não melhorou. Carinho para lembrar de como faz bem gostar de si e de como você sempre deve ser a sua pessoa preferida, fazendo coisas que gosta tendo ou não alguém para te acompanhar. E força de vontade para levantar todos os dias, um dia por vez, celebrando qualquer melhora e trocando os curativos diariamente.

Olha, eu sei que vai parecer que não vai melhorar. Sei que muita gente te diz que “você não se ajuda”. Sei que seus amigos tentam abreviar sua dor com um pouco de emoção nos seus dias, mas tenta pegar leve. Tenta pegar leve com seu coração. O amor faz ele bater tão rápido que chega a doer, daí vem alguém e o despedaça. Demora para recolher todos os pedacinhos e fazê-lo funcionar novamente. E, além de demorar, ele vai voltar aos pouquinhos – muitas vezes pegando no tranco mesmo. É complicado.

Seu coração vai se reconstruir.
Você vai voltar a gostar de alguém como duvidou que conseguiria.
E esse alguém vai gostar de você de volta.
O que não vai voltar é o você de antes, porque agora, você vai se reconstruir e encontrar o seu jeito de aprender com os seus erros, com as decepções que te causaram e com os seus sonhos de uma vida feliz.

Deixe tudo desmoronar para que possa reconstruir por inteiro, tá?

E depois me contra como andam as obras.

um beijo.


*Márcio Rodrigues

Tem muita gente te dizendo o que deve ser feito

É normal a gente encontrar pessoas distribuindo respostas para o nosso coração.
Sempre tem alguém que sabe exatamente o que devemos fazer.

“Amiga, faça o que eu te digo: ignora ele. Homem gosta de mulher difícil”.
“Cara, deixa ela correr atrás. Mulher adora uma competição”.

Eu sou favor das trocas de pontos de vista.
A gente pode ter vivido as mesmas coisas, mas temos visões diferentes sobre cada uma delas.
Ao meu ver, isso é legal pra caramba porque não nos coloca em uma posição de certeza sobre tudo.

O que eu acho problema, porém, é a forma que o ponto de vista é falado. A gente precisa ter muito cuidado.
A gente não pode interpretar a história de alguém pensando em uma iniciativa que a gente tomaria naquela posição.
É muito fácil opinar sobre o que deve ou não ser feito vivendo tudo de fora.
Nossos conselhos e opiniões precisam ser responsáveis.
É perigoso demais colocar tudo numa caixinha e falar: “faça isso”, “não faça aquilo”.
Além de perigoso é bastante prepotente, afinal, quem é que garante que o resultado do que eu indicar que deve ser feito, por exemplo, vai ser o mesmo de quando eu fiz? É impossível garantir.

É especial poder contar com pessoas que ajudam e chegarmos em conclusões sobre nossas histórias, mas a gente não pode ser refém disso. A gente não pode deixar que nossas decisões sejam tomadas por outras pessoas.

Tem muita gente te dizendo o que deve ser feito.
Tem gente que diz para você não responder a mensagem.
Tem gente que diz para responder sim.
Tem gente que fala para você não perdoar.
Tem gente que fala que é melhor perdoar para não perder a pessoa.

Como que a nossa cabeça fica com esse monte de jeito de ver a vida?
Entendo que, em tese, toda e qualquer opinião que você pede para alguém que estima vai ser embasada num bem maior: te fazer ficar bem. As pessoas tendem a falar coisas que nos façam bem e que nos abrevie algum tipo de angústia e, em geral, essas pessoas se baseiam nas próprias experiências.

Eu não sou contra a coleção de opiniões das pessoas que gostamos. Esta é uma premissa da amizade.

Me manifesto contra, quando você não percebe que suas decisões só são tomadas após a influência de outras opiniões. É necessário ter o controle da própria vida e assumir os riscos de carregar um coração dentro do peito. Muita gente vai continuar te dizendo o que deve ou não ser feito e você pode ouvir a todos, mas a decisão final deve ser a que, exatamente, o seu coração te orientar.

Nenhum outro alívio é maior do que o de seguir o que o coração diz para fazer.
E isso não quer dizer que ele vai acertar sempre, mas ele é quem te conhece melhor.
E aí, feito isso, aquelas mesmas pessoas ainda vão se reunir para te falar coisas como: “eu te avisei” e aí você vai poder respirar e dizer:

“Me avisou, mas eu senti vontade de fazer outra coisa.” E tudo bem.

“Amiga, faça o que eu te digo: ignora ele. Homem gosta de mulher difícil”.
Você também pode, simplesmente, escolher não ignorar, puxar um assunto e continuar a conversa para ver até onde vai dar.
“Cara, deixa ela correr atrás. Mulher adora uma competição”.
Você pode, simplesmente, procurá-la também e demonstrar como tem gostado da conversa.

por Márcio Rodrigues

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Não reclame de nada, apenas ore quando as coisas fugirem do seu controle.

Aprendi que independente dos momentos difíceis, das lutas e decepções que passamos, dos cansaços e até dos nãos recebidos temos que ser gratos a Deus por tudo, e acreditarmos sempre que há um propósito em cada situação, e que se soubermos lidar com cada uma delas sem nos dilacerarmos por dentro, e sem abrirmos espaços para os sentimentos ruins, a gente vence, e vence com muita coragem, e com muito amor e respeito próprio. 

Não estou dizendo que devemos aceitar o sofrimento ou batermos palmas para os fracassos, de maneira alguma. Mas que necessariamente devemos entender que maior é aquEle que está em nós, e é dEle que vem a nossa vitória. Por mais que o universo conspire contra, quando nos colocamos aos cuidados do Senhor as coisas fluem de uma tal maneira que o que parecia perdido, complicado, difícil ou até impossível começa a acontecer na nossa vida simplesmente por estarmos sob os cuidados dEle que tudo pode fazer por nós. 

Eu sou testemunha viva de que Ele realmente sabe o que faz, e também sabe exatamente do que deseja o nosso coração, seja lá o que for, e isso inclui até bênçãos materiais também. Deus sabe até quando desejamos um sapato da lojinha da esquina e não temos condições de comprar. Ele sabe nos surpreender através de pessoas que nem nunca vimos na vida, e que simplesmente chegam para nos fazer se sentir importante e cuidados. Não duvidem, isso acontece comigo sempre.

Um conselho eu te dou , não reclame de nada, apenas ore quando as coisas fugirem do seu controle, quando o seu dia estiver ruim, ou quando os ventos soprarem mais fortes, a sua oração chega aos ouvidos de Deus como um pedido de socorro urgente, e por você Ele coloca um exército de anjos a trabalhar. Costumo dizer que a luz não está no final do túnel, mas em todo o percurso que caminharmos se em nós houver confiança e fé.


by Cecilia sfalsin

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Confesso que tenho uma certa preguiça do jargão “Eu decidi esperar”, muito comum nas redes sociais. Como assim? Não seria mais coerente a pessoa entrar em ação em busca do que deseja? Sabe, isso tem cheiro de comodismo temperado com falta de senso de realidade. É a típica passividade de quem não tem coragem de arregaçar as mangas e lutar pelos próprios objetivos. Então, prefere esperar que algo caia do céu ou que Deus ou o Universo entregue de mãos beijadas aquilo que ela deseja.

Ah, isso também se aplica aos relacionamentos amorosos, viu? Eu compreendo que não é possível planejar um relacionamento amoroso como quem planeja a compra de um carro. Entretanto, a pessoa precisa fazer o mínimo para facilitar esse processo. Alguém que investe em si próprio, é uma pessoa interessante, mesmo que não tenha uma aparência de arrancar suspiros. Quem tem vida própria e orgulho da própria existência, é alguém que desperta atração e fascínio no outro. É que, lamentavelmente, existem pessoas cuja motivação para viver resume-se em encontrar alguém para se relacionar. Diante disso, nada fazem de interessante por si mesmas, aí complica, não é?

Nada acontece sem ação. Não podemos confundir paciência com comodismo. Ter paciência é entender que existe um tempo certo para cada coisa acontecer. É compreender que existe um lapso temporal entre o plantio e a colheita. Contudo, entre essas duas fases existem várias ações que envolvem: regar, podar, retirar as ervas daninhas, proteger a planta de determinados insetos peçonhentos, etc. Em contrapartida, o comodismo está relacionado à inércia quase que absoluta. A pessoa não faz nada em prol do que deseja e acredita, que, num passe de mágica, ela será agraciada, simplesmente, porque ela é merecedora.

A Bíblia diz que a fé sem obras é morta. Em minha crença pessoal, acredito que Deus se alegra quando decidimos participar das dinâmicas dos milagres que tanto pedimos. Não porque Ele precisa de nossa ajuda, e sim para percebermos que, muitas vezes, consideramos impossível algo que está ao nosso alcance e que não percebemos porque o medo embaça a nossa visão.

Dar um pequeno passo, ainda que vacilante, em busca daquilo que tanto desejamos é o início de um empoderamento que cresce a cada vez que optamos por não recuar. E as portas vão se abrindo e os nossos medos vão ficando cada vez mais tímidos. Não é possível evolução sem enfrentamento, sem esforço, sem suor, sem foco e sem disciplina. Isso não é frase clichê, é uma realidade inquestionável.

A vida é para quem corre atrás, não de quem, passivamente, espera.

Se, quando éramos bebês, tivéssemos desistido de andar na nossa primeira queda, estaríamos até hoje engatinhando pelo chão. Entretanto, como não nos importávamos com os julgamentos de quem quer que seja, insistimos. Alguns evoluíram ao ponto de correrem maratonas internacionais. Nós carregamos as sementes de muitos dos milagres que queremos, elas estão dentro de nós, no entanto, muitas vezes, preferimos buscar fora, subjugando a nossa força e menosprezando a nossa capacidade.

Outra coisa, aquilo que é conquistado por nosso mérito é infinitamente mais gratificante do que aquilo que recebemos de mãos beijadas. É como se receber algo sem fazer por onde nos lembrasse do quão folgados somos. Soa como favor imerecido. Não estou fazendo apologia ao orgulho ou à arrogância. Lógico que é muito bom receber presentes, refiro-me àquilo que poderíamos fazer, mas, nem sequer tentamos, daí, o outro que não é, em nada, mais qualificado que nós, vai e faz por nós.

Como, lindamente, canta Geraldo Vandré: Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

*Ivonete Rosa

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O universo sabe o que faz: sabe o que tira e sabe o que traz

Tem muita gente que menospreza esse papo de universo, de energia, de se colher o que se planta. Tem muita gente que não consegue ter fé naquilo que a ciência não comprova, naquilo que os olhos não podem ver. Muitas dessas pessoas, porém, uma ou outra hora, necessitarão tirar forças de dentro de si, uma força que não se vê e ninguém explica, porque aquilo que nos derruba sem lógica aparente só é superado quando se olha para a dança do universo.

O mundo se tornou por demais materialista, haja vista a supervalorização do consumo, da estética, da felicidade a qualquer preço – mesmo que não haja preço etiquetado para ser feliz. Vale mais, para muitos, o poder de compra de seu cartão de crédito do que a humanidade que você carrega em seu coração. Vale mais sorrir falsamente com lentes de contato nos dentes do que sorrir com sinceridade, mas sem grana no bolso. Curtidas nas redes sociais são mais interessantes do que curtir os amigos verdadeiros ali no boteco da esquina.


Nesse contexto, fica difícil o entendimento de algo que não possa ser comprado, de algo que não esteja nas vitrines e não possa ser visto a olho nu. Mas o essencial, como já disse o pequeno príncipe, é invisível aos olhos. O que vale a pena é o que nos faz felizes, em nossos sentimentos, aquilo que guardamos em nossos corações e o tempo jamais apaga. E, quando percebemos que o mundo contém muito mais do que aquilo que se materializa perante nossos olhos, passamos a ter um entendimento mais sensível da vida.

A gente percebe que tudo acontece no seu devido tempo e que tudo passa, até mesmo as tempestades. A gente percebe que cada pessoa passa pela nossa vida para que aprendamos algo, muitas vezes dolorosamente. Aliás, a gente percebe que a dor, na maioria das vezes, é uma forma de a vida abrir os nossos olhos para o que realmente importa, para que passemos a valorizar o que vale a pena e paremos de perder tempo com bobagens, com gente sem coração.

A gente deixa de ser besta quando para de se importar com gente besta. A gente deixa de sofrer tanto, quando consegue aguardar a passagem do tempo, que trará entendimento de um monte de coisa que hoje parece inexplicável. Entender que nada é eterno e que ninguém é para sempre nos torna mais felizes com o que existe à nossa volta e ainda faz parte de nossas vidas. É assim que perdemos o medo de sofrer e nos tornamos mais fortes para romper com o que faz mal, com quem só traz dor, porque temos a certeza de que logo conseguiremos nos reerguer e seguir.

Enfim, confiemos no universo e nas voltas que a vida dá: é assim que a gente continua, é assim que a gente se torna mais gente de carne e osso, gente de verdade rodeada por gente de verdade.


*Marcel Camargo

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Sem paz, nenhuma relação prospera

Um dia desses, alguém comentou num texto meu: “se acabou o relacionamento, foi porque não tinha amor”. Eu pensei: meu Deus, que pensamento simplista! Como assim, por acaso, o amor tem que suportar tudo? Qual o amor que vai suportar desrespeito, intolerância e, agressões das mais variadas? Que pessoa, em sã consciência, vai tolerar viver uma relação do tipo gangorra, com 1 dia de paz e 8 de angústia?

Uma coisa é fato: nem toda ruptura é por falta de amor, existem muitas pessoas, sangrando por dentro, nesse exato momento. São casais que romperam mesmo se amando absurdamente. Entre eles existiam amor, paixão, afinidades, uma química incrível, muito humor, sonhos, projetos etc. Porém, por algum motivo, eles não conseguiram se manter juntos na condição de casal. Insegurança, ciúmes, possessividade, necessidade de controlar o outro, feridas oriundas de relacionamentos anteriores, baixa autoestima, autossabotagem…são possíveis fatores responsáveis por desfazer tantos vínculos.

Essas pessoas carregarão, pela vida, aquela frustração crônica por terem fracassado numa relação que existia amor intenso e recíproco. Sim, porque uma coisa é você sair de uma relação porque deixou de amar ou porque não se sentia amado(a), outra coisa é você sair da vida de alguém sangrando de amor e tendo a certeza de que ele(a) também está em sofrimento profundo.

O amor exige maturidade e sabedoria para prosperar. O sentimento por si só, não sustenta o relacionamento. As instabilidades, as constantes brigas e, as desconfianças acabam minando o encanto e a motivação do casal. É adoecedor, para qualquer pessoa, aquela incerteza de como vai estar a relação na próxima semana. Esse clima de constante instabilidade acaba desencadeando uma ansiedade crônica nos envolvidos, eles nunca relaxam, nunca podem planejar nada porque a relação não proporciona essa tranquilidade.

Então, chega num ponto em que é necessário fazer uma escolha: permanecer adoecendo ao lado de alguém que não te proporciona paz, ou sair da vida dela, em respeito à sua saúde mental, emocional e física, sim, porque o estresse constante acaba afetando a saúde como um todo.

Triste, né? Mas acontece demais.

*Ivonete Rosa

terça-feira, 2 de julho de 2019

NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO

BASEADA EM FATOS REAIS 

Um Bom dia começa dizendo… EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava em estado terminal de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:

– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
– Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!

A mãe sorriu e disse: – Vamos ver o que podemos fazer.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.

O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE  ISSO !

Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de incêndio.

E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.

Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros.

O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu… Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos bombeiros.

Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.

Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu:

– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. Que é apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16 bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:

– Chefe , eu sou mesmo um bombeiro?
– Sim, você é um dos melhores – disse ele.

Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.

E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que faria?

Diga: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO !

“E não nos cansemos de fazer o bem” – Gálatas 6.9.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O sofrimento existe, mas ele não controlará a minha vida

Todos nós já fomos feridos alguma vez na vida e, em algum momento, também já ferimos alguém. Neste sentido, é provável que o dano causado tenha sido inconsciente ou, infelizmente, muito pelo contrário.

Por outro lado, cada pessoa dá às suas histórias a importância que acredita que elas possuem, porque o sofrimento é algo muito relativo. Algumas pessoas sofrem muito por alguma situação que para nós seria apenas um contratempo, e vice-versa. O verdadeiramente humano é entender que cada circunstância é digna de respeito.

Em qualquer caso, é preciso “deixar ir” o sofrimento para sermos capazes de viver com harmonia interior. Na verdade, é difícil enfrentar o momento em que o único remédio é aceitar o que aconteceu, mas podemos conseguir. E se o fizermos, alcançaremos os nossos objetivos.

Vivencie o seu sofrimento

Fala-se muito que a dor é ruim e é inteiramente lógico que queiramos ficar longe do sofrimento. Não queremos que nenhum fato negativo quebre o nosso equilíbrio emocional e nos faça sentir em um “beco sem saída”. Até certo ponto, temos ferramentas suficientes para superar uma dor, mas nunca estamos preparados quando ela chega.

Todos nós sabemos que o sofrimento é uma possibilidade, mas não conseguimos nos adaptar facilmente aos golpes que a vida nos dá. No entanto, temos falado várias vezes aqui sobre o lado positivo do sofrimento: os ensinamentos, o aprendizado.

“Você já percebeu? Algumas pessoas acreditam que a vida é repleta de dificuldades que precisamos evitar, ou como um grande campo de jogo, onde cada canto oferece uma nova experiência”. -Laurent Gounelle-

O ensinamento originado das experiências que vivemos é como uma pequena semente, da qual vamos recolhendo valiosos frutos ao longo do caminho. A partir deste ponto de vista, é bom permitir-se sofrer, aprender com o sofrimento e absorver os detalhes da vida ao máximo.

É necessário errar para aprendermos a valorizar e apreciar o sucesso. É bom chorar para que possamos ver a situação de uma outra perspectiva e aliviar o nosso coração. Definitivamente é bom entender que, durante uma viagem, há subidas e descidas e, se cairmos durante essas descidas não há problema algum, o importante é aprender como se levantar.

Não permita que o passado lhe faça sofrer

Quando estamos lá, no fundo de um poço profundo, sentimos que as ferramentas para sair desse lugar estão além do nosso alcance. Quando não conseguimos superar o passado, a sombra desse sentimento nos mantém no “fundo do poço”.

Em outras palavras, nós vivemos em um momento em que esse sofrimento não existe mais, mas às vezes arranha as nossas memórias do passado. Se isto está acontecendo, é porque não conseguimos deixar o passado para trás. Viva o momento presente e siga o seu caminho. Lembre-se de que o passado não pode voltar para nos prejudicar se não permitirmos que isto aconteça.

“Mas quem pode se lembrar da dor, uma vez que ela já se foi?
Tudo o que ficou é apenas uma sombra, não afeta a mente e nem o corpo”. -Margaret Atwood-

Só teremos certeza de que superamos o sofrimento no instante em que olharmos para trás e percebermos que as lembranças já não causam dor e não nos controlam. Nós não merecemos sofrer eternamente; perdoe o outro ou perdoe a si mesmo, dependendo de qual for a situação.

Recupere o controle

O sofrimento nos rouba temporariamente o controle das nossas vidas, no entanto, com paciência e coragem, conseguimos recuperá-lo. O comando é seu: é você quem está no leme para dirigir-se até onde quiser ir a partir de agora.

Pegue a sua mala cheia de sentimentos úteis e deixe para trás o que não serve mais. Nos perdemos no meio do caminho, mas agora voltamos para a rota certa e não vamos permitir nos perdermos novamente. E se por acaso o destino mudar o nosso rumo, saberemos nos reencontrar.

“(…) Decidir em que momento tinham perdido o controle sobre suas vidas.
Porque há sempre um momento em que a vida se descarrilha”. -Gillian Flynn-

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa


*A Soma de Todos os Afetos

Quando regamos nossos sonhos com fé, Deus sempre abençoa a colheita

Quando colocamos fé em todos os nossos sonhos e planos, eles são abençoados por Deus, e a nossa colheita é sempre muito superior ao que imag...