A imaturidade faz parte do percurso quando buscamos a maturidade. Dificilmente perceberemos algumas coisas fundamentais da vida sem que erremos antes.
Todos erram muito, mas a maturidade costuma estar associada com os tópicos listados abaixo.
Também é importante lembrar que nem sempre a maturidade está relacionada à idade. Nem todas as pessoas com mais idade são maduras, assim como existem pessoas muito jovens que são bastante amadurecidas.
Será que você já se reconhece em alguns deles?
1- Você percebe que não é tão inteligente quando pensava que era
A arrogância daquele que muito conhece de um tema costuma ser inversamente proporcional à ignorância que ele tem de si em relação às potencialidades do outro.
2- Você percebe que ser assertivo e estabelecer limites não é sinônimo de egoísmo
Antes de ajudar ao outro ou de doar-se em demasia por bondade, submissão, ou mesmo por amor, é necessária a atenção aos próprios valores e crenças pessoais. Ser excessivamente servil para com o outro pode implicar um aniquilamento de si. Encontrar os momentos para dizer “não” e “sim” são dos mais preciosos momentos da vida.
3- Você percebe a pouca relevância do que considerou grandes problemas em sua vida
Sofremos por muito pouco, mas não temos o direito de diminuir o sofrimento de ninguém, uma vez que ele vem associado ao que a pessoa é capaz de vivenciar naquele momento – seja por fruto da pouca idade ou mesmo da imaturidade para lidar com o assunto ou sentimento associado à dor. Com o tempo, entretanto, aprendemos a dar mais valor e a direcionar mais energia ao que realmente merece maior atenção.
4- Você percebe que mudar para agradar aos outros é ser falso consigo mesmo e com sua própria essência.
Quanto maior a autoestima, menos atenção a pessoa dá a julgamentos alheios.
5- Você percebe que pegar atalhos costuma ser improdutivo.
Tendemos a comparar o nosso início de jornada ao final da caminhada do outro. Dificilmente herdeiros são capazes de manter um patrimônio construído por outra pessoa assim como teóricos não são bons na prática profissional antes de por ela também construírem sua história. Conhecer e praticar nunca serão pontos excludentes.
6- Você descobre que, para muitas injustiças, existe um tipo de “lei do retorno” que a própria pessoa que nos fez mal contrói para si.
Quem fez mal para nós costuma também errar com outras pessoas e, muitas vezes, aquele que foi nosso algoz, com o tempo, cairá em uma cova cavada por si mesmo e que será resultado de sua falta de ética, civilidade e justiça.
7- Você percebe que nem todas as batalhas são válidas
Temos que escolher nossas lutas com muito cuidado para direcionar nossas energias de maneira correta e produtiva. Pode parecer um contrassenso, mas não vale a pena lutar por algo, se aquela luta trouxer mais males do que bens. Às vezes, é melhor calar para manter a paz. Às vezes, é melhor ter algum prejuízo do que entrar em uma disputa judicial. Às vezes, é mais seguro esperar do que colocar em risco a nossa integridade física. Nunca haverá a escolha absolutamente certa para isso e sim a escolha certa para cada um. E a maturidade nos ajuda muito com isso.
8- Você percebe que as pessoas e o mundo não lhe devem nada.
Ah, liçãozinha danada de difícil! É sempre mais fácil atribuir a culpa ao outro, a falta de dinheiro, a falta de sorte, a falta de oportunidades, aos pais que foram ausentes ou a opressores. Tudo isso explica muitas coisas, mas não justifica a permanência em um estado de inércia pessoal frente à continuidade da vida.
9- Você admite que, por mais maduro que possa ser em algumas áreas, sempre será um jovem aprendiz em outras.
Mais uma vez, a maturidade passa pela humildade do reconhecimento de nossa pequenez frente ao todo. Ninguém é bom em tudo e a maturidade vale-se do reconhecimento e da gratidão àqueles que fazem o que nós nunca seremos capazes de fazer.
10- Você percebe o real valor e funcionalidade do dinheiro.
Dinheiro é bom. Dinheiro é bom demais. Dinheiro é realmente muito bom. Entretanto, dinheiro é um meio e nunca um fim em si. É bom ter dinheiro para cuidar da saúde, mas pouco ajuda ter dinheiro sem saúde. É bom ter dinheiro para sanar o básico, mas é ruim ter dinheiro, se o custo for a escravidão de não ter tempo para si, não ter tempo para ver os filhos crescerem.
11- Você finalmente percebe que o tempo é limitado, que a vida passa muito rápido e que a finitude abraça a todos.
Essa percepção é muito complexa para um jovem que nunca viu ninguém, além de, talvez seus avós bem mais velhos, morrer. Com o tempo, entretanto, vemos nossos tios, pais e amigos próximos deixarem esse mundo. Com o tempo, percebemos que um único suspiro separa a vida da morte, que somos só mais um nesse mundão. Percebemos que mesmo os maiores homens da história nasceram, viveram e morreram: os museus estão repletos deles. Aliás, em 100 anos, nesse mesmo local em que estamos, todas as pessoas serão diferentes e também únicas, mas não seremos nós.
12- Você percebe que os momentos de felicidade estão na jornada e junto daqueles que nos dão as mãos durante o caminho.
“Pessoas éticas têm amigos, os outros só têm cúmplices”. Essa ideia vem sendo transmitida pelo filósofo Leandro Karnal. Já a realidade que ela traduz é de todos. Quem levaremos conosco nos maiores e melhores momentos de nossa vida? A maturidade responde.
Uma boa jornada para todos nós!
*Por Josie Conti
terça-feira, 31 de julho de 2018
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Sorte e escolhas bem feitas
Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói. Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas. Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
Martha Medeiros
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Caprichar nos detalhes, nos pequenos gestos
Nós temos uma vida muito corrida, com muito trabalho, com muitas preocupações e às vezes esquecemos que os pequenos gestos, as pequenas gentilezas, fazem muito bem. Um sorriso, um beijo, um abraço, uma flor, um dizer “eu te amo”, um “você é importante para mim”, “você me faz bem”, “gosto da sua companhia”, tudo isso faz a diferença no caminho de quem pratica estes pequenos gestos e também para quem os recebe. A pessoa, se não cuidar, pode se tornar um simples fazedor de tarefas. Sem essas pequenas atitudes, os relacionamentos em casa, na família, na empresa, na escola, no nosso ambiente, todos, vão se tornando menos humanos e frios. Nós precisamos aprender continuamente a ser humanos de verdade. O indivíduo pode se considerar uma pessoa bem educada e o melhor motorista do mundo, mas se fechar um cruzamento isso demonstrará sua falta de educação e sua falta de civilidade. Alguém pode se dizer preocupado com a ecologia, com o futuro do planeta, mas se jogar um pedacinho de papel no chão, aí estará demonstrando exatamente o contrário.
Muitas pessoas casadas há anos, apesar de levar uma vida conjugal tranquila, nem mesmo se lembram de quando foi a última vez que disseram ou ouviram que amam ou são amadas. Tentemos nos lembrar de quando foi a última vez que elogiamos alguém? Elogio sincero e não uma crítica disfarçada. Talvez muitos de nós tenhamos dificuldades de nos lembrar de quando elogiamos alguém pela última vez. É bom ressaltar que é importante dizer, é importante praticar ações bem intencionadas, fazer pequenas gentilezas. Só nos fará bem! Uma pessoa pode estar de mau humor, mas não ficará pior se lhe desejarmos um bom dia com um sorriso sincero. Ou dizer-lhe você “é importante para mim”, “você é importante para a empresa”. Como nos falta isso!
Sorrir sempre! É claro que nem sempre estamos bem e nem sempre estamos dispostos a sorrir. Mas fazer um esforço, sendo positivo, olhar nos olhos, ser sincero, cumprimentar as pessoas, são pequenos gestos de carinho que produzem grande satisfação no coração. São atitudes que fazem diferença na vida de ambos, de quem pratica e de quem recebe. O que queremos é que as pessoas nos vejam quando olham para nós. Por isso, caprichar nos detalhes, nas pequenas gentilezas, nos pequenos gestos, pode não mudar o mundo, mas muda o mundo a nossa volta e a vida. E os nossos dias começam a ficar muito melhor, com muito mais sentido.
* Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br
Muitas pessoas casadas há anos, apesar de levar uma vida conjugal tranquila, nem mesmo se lembram de quando foi a última vez que disseram ou ouviram que amam ou são amadas. Tentemos nos lembrar de quando foi a última vez que elogiamos alguém? Elogio sincero e não uma crítica disfarçada. Talvez muitos de nós tenhamos dificuldades de nos lembrar de quando elogiamos alguém pela última vez. É bom ressaltar que é importante dizer, é importante praticar ações bem intencionadas, fazer pequenas gentilezas. Só nos fará bem! Uma pessoa pode estar de mau humor, mas não ficará pior se lhe desejarmos um bom dia com um sorriso sincero. Ou dizer-lhe você “é importante para mim”, “você é importante para a empresa”. Como nos falta isso!
Sorrir sempre! É claro que nem sempre estamos bem e nem sempre estamos dispostos a sorrir. Mas fazer um esforço, sendo positivo, olhar nos olhos, ser sincero, cumprimentar as pessoas, são pequenos gestos de carinho que produzem grande satisfação no coração. São atitudes que fazem diferença na vida de ambos, de quem pratica e de quem recebe. O que queremos é que as pessoas nos vejam quando olham para nós. Por isso, caprichar nos detalhes, nas pequenas gentilezas, nos pequenos gestos, pode não mudar o mundo, mas muda o mundo a nossa volta e a vida. E os nossos dias começam a ficar muito melhor, com muito mais sentido.
* Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br
quinta-feira, 26 de julho de 2018
A morte não é uma tragédia, tragédia é quando a gente não viveu

Não acho que seja uma tragédia quando essas coisas acontecem com a gente. Dizemos: “Que tragédia, morreu tão cedo”. Não acho que seja uma tragédia. Acho que a vida é um amontoado de caos e coincidência. Acho que hoje estamos aqui e amanhã não estamos mais. Uma tragédia é não agradecer por esse tempinho que estamos aqui. Uma tragédia é não valorizar. Uma tragédia é trocar o sorriso do nosso filho pelo celular. Um passeio em família pelas preocupações do trabalho.
Uma tragédia é não abraçar as pessoas hoje. Uma tragédia é passar a vida em branco. Uma tragédia é achar que um dia vamos ser felizes, não hoje. Uma tragédia é achar que não vai acontecer com a gente.
E a vida vai ficando pra depois. Um dia, eu mudo de emprego. Um dia, eu digo que gosto dela. Um dia, eu faço uma viagem. Um dia eu vou ser voluntário nesse projeto.
Não acho que seja uma tragédia uma jovem cheia de planos descobrir um câncer. Acho uma tragédia quando aprendemos a valorizar o que temos só depois de perder. Acho uma tragédia não termos ido ainda para aquela viagem dos nossos sonhos. Acho uma tragédia o pedido de casamento não feito. Acho uma tragédia ter se formado em uma profissão que você não ama. Acho uma tragédia trabalhar em algo que você odeia. Acho uma tragédia você passar a vida brigado com alguém.
A morte não é uma tragédia. Tragédia é quando a gente não viveu.
*por Marcos Piangers
(http://revistadonna.clicrbs.com.br/coluna/piangers-morte-nao-e-uma-tragedia-tragedia-e-quando-gente-nao-viveu/)
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Uma Lenda...

As vezes o que é óbvio se torna uma incógnita indecifrável. Outras tantas não enxergamos o que é claro e cristalino. Por isso não podemos pensar que sabemos muito ou nada sobre algo ou alguém; somos humanos e falhos e inevitavelmente mais hora menos hora nos frustaremos por não ter acertado uma previsão ou por ter previsto errado. A fim de não gastarmos energia desnecessariamente, devemos dar tempo ao tempo e saber que o que é nosso esta guardado e no tempo certo virá até o nosso encontro; mas é preciso também maturidade para aceitar que nem tudo o que desejamos chegará a nós independente do que façamos.
A distância que nos separa se equivale à dor que sinto, mas nunca será tão grande quanto ao amor que nutro por você.
*Josué AC.
terça-feira, 24 de julho de 2018
Dar sem esperar receber nada em troca é a única e verdadeira definição de generosidade
Dar sem esperar receber nada em troca é a única e verdadeira definição de generosidade
Fazer pelo próximo, simplesmente pelo bem que isso causa.
Vejo muitos se deslumbrando com dinheiro, status, títulos acadêmicos, com número de seguidores ou curtidas, mas se esquecem de valorizar o que é primordial ao homem; a gentileza, a humildade, a integridade e generosidade.
De nada adianta ser rico, se o espírito for pobre. Dinheiro compra quase tudo. E entre esse quase e o tudo, existe um espaço, onde mora a verdadeira felicidade, o amor, e o respeito.
Um homem generoso sempre prosperará. Porque aquele que matar a sede dos outros, sempre terá alguém para matar a sua própria sede.
Um coração que distribui amor sem moderação, bate mais forte, e vive mais feliz.
Um ato de gentileza pode tocar em feridas que apenas a compaixão pode curar.
E o mais importante, é nunca se arrepender de ser ou ter sido uma pessoa boa. Independente de como os outros retribuirão. Porque o seu comportamento diz tudo sobre você. E o comportamento dos outros, bom, não cabe a nós julgar.
A gentileza, e generosidade são gratuitas, e não devem nunca ser jogadas na cara de quem as recebeu, porque a vida é um eco.
Recebemos o que damos, os sentimentos que enviamos aos outros, retornam em dobro para e nós, e vice versa.
Se existe uma maneira de retribuirmos o bem que a vida (ou alguém) nos faz, é através da gratidão, e da propagação de mais coisas boas.
Quando concentramos nosso foco no bem, o bem fica ainda melhor.
Uma vela nada perde ao acender outra vela, muito pelo contrário, ela coopera para que a escuridão seja cada vez mais tomada pela luz.
Quanto mais levantamos os outros, mais alto subimos.
Para resumir, não se trata do quanto damos ou fazemos pelos outros, mas sim do amor que colocamos em cada ato de gentileza e generosidade que nasce no coração e se transforma em realidade.
*Por Wandy Luz
Fazer pelo próximo, simplesmente pelo bem que isso causa.
Vejo muitos se deslumbrando com dinheiro, status, títulos acadêmicos, com número de seguidores ou curtidas, mas se esquecem de valorizar o que é primordial ao homem; a gentileza, a humildade, a integridade e generosidade.
De nada adianta ser rico, se o espírito for pobre. Dinheiro compra quase tudo. E entre esse quase e o tudo, existe um espaço, onde mora a verdadeira felicidade, o amor, e o respeito.
Um homem generoso sempre prosperará. Porque aquele que matar a sede dos outros, sempre terá alguém para matar a sua própria sede.
Um coração que distribui amor sem moderação, bate mais forte, e vive mais feliz.
Um ato de gentileza pode tocar em feridas que apenas a compaixão pode curar.
E o mais importante, é nunca se arrepender de ser ou ter sido uma pessoa boa. Independente de como os outros retribuirão. Porque o seu comportamento diz tudo sobre você. E o comportamento dos outros, bom, não cabe a nós julgar.
A gentileza, e generosidade são gratuitas, e não devem nunca ser jogadas na cara de quem as recebeu, porque a vida é um eco.
Recebemos o que damos, os sentimentos que enviamos aos outros, retornam em dobro para e nós, e vice versa.
Se existe uma maneira de retribuirmos o bem que a vida (ou alguém) nos faz, é através da gratidão, e da propagação de mais coisas boas.
Quando concentramos nosso foco no bem, o bem fica ainda melhor.
Uma vela nada perde ao acender outra vela, muito pelo contrário, ela coopera para que a escuridão seja cada vez mais tomada pela luz.
Quanto mais levantamos os outros, mais alto subimos.
Para resumir, não se trata do quanto damos ou fazemos pelos outros, mas sim do amor que colocamos em cada ato de gentileza e generosidade que nasce no coração e se transforma em realidade.
*Por Wandy Luz
domingo, 22 de julho de 2018
Às vezes, o dom de alguém é cuidar de outra pessoa
Mesmo que estejam em meio a alguma turbulência de suas próprias vidas, existem pessoas que conseguirão estender as mãos em direção ao que está além do seu próprio mundinho.
Todo mundo conhece aquela pessoa que sempre está pronta para ajudar, para tomar decisões, para se doar. Com ela, sabemos que poderemos contar, e para ela poderemos ligar, a hora que for, que receberemos atenção. Essas pessoas nunca se cansam, não desistem dos outros e por isso são tão essenciais, tão amadas e especiais.
Quando estamos diante de algum problema, quando surgem imprevistos, quando não há mais a quem recorrer, sempre teremos alguém que nos ouvirá e tentará encontrar uma saída, aliviando-nos os passos, ajudando-nos, com disposição e sorriso sincero. Mesmo que estejam em meio a alguma turbulência de suas próprias vidas, existem pessoas que conseguirão estender as mãos em direção ao que está além do seu próprio mundinho.
Quem já teve ou tem alguém enfermo na família bem sabe o quanto é necessário que haja uma pessoa disposta, que toma a frente das decisões e se prontifica com empenho nos cuidados para com quem está precisando de ajuda, de médicos, de remédios, de atenção. Mesmo com as atribulações que a vida traz, existe quem possui o dom de encontrar tempo para se dedicar à vida de outra pessoa.
Em meio às tempestades que chegam repentinamente, muitos de nós ficamos desorientados e inertes, como que paralisados, sem saber o que fazer. No entanto, quem nasce com o dom de ajudar saberá exatamente quais atitudes deverão ser tomadas, quais palavras serão providenciais, acalmando-nos e deixando-nos mais seguros para encarar tudo aquilo que tanto nos assombra naquele momento inicial.
Sim, teremos que nos forçar à doação de nosso tempo, de nossa lucidez, de nossa vida a quem precisa de nós, porque ninguém há de viver somente fazendo o que quiser todo o tempo. Nem para todo mundo cuidar do outro é algo tranquilo e prazeroso, mas doar-se é necessário, porque poucos estarão prontos para abraçar a dor alheia quando ela se fizer presente. Por isso mesmo é que quem tem o dom de cuidar de alguém é tão especial, essencial e digno de admiração e gratidão. Sempre.
*Por Marcel Camargo
Todo mundo conhece aquela pessoa que sempre está pronta para ajudar, para tomar decisões, para se doar. Com ela, sabemos que poderemos contar, e para ela poderemos ligar, a hora que for, que receberemos atenção. Essas pessoas nunca se cansam, não desistem dos outros e por isso são tão essenciais, tão amadas e especiais.
Quando estamos diante de algum problema, quando surgem imprevistos, quando não há mais a quem recorrer, sempre teremos alguém que nos ouvirá e tentará encontrar uma saída, aliviando-nos os passos, ajudando-nos, com disposição e sorriso sincero. Mesmo que estejam em meio a alguma turbulência de suas próprias vidas, existem pessoas que conseguirão estender as mãos em direção ao que está além do seu próprio mundinho.
Quem já teve ou tem alguém enfermo na família bem sabe o quanto é necessário que haja uma pessoa disposta, que toma a frente das decisões e se prontifica com empenho nos cuidados para com quem está precisando de ajuda, de médicos, de remédios, de atenção. Mesmo com as atribulações que a vida traz, existe quem possui o dom de encontrar tempo para se dedicar à vida de outra pessoa.
Em meio às tempestades que chegam repentinamente, muitos de nós ficamos desorientados e inertes, como que paralisados, sem saber o que fazer. No entanto, quem nasce com o dom de ajudar saberá exatamente quais atitudes deverão ser tomadas, quais palavras serão providenciais, acalmando-nos e deixando-nos mais seguros para encarar tudo aquilo que tanto nos assombra naquele momento inicial.
Sim, teremos que nos forçar à doação de nosso tempo, de nossa lucidez, de nossa vida a quem precisa de nós, porque ninguém há de viver somente fazendo o que quiser todo o tempo. Nem para todo mundo cuidar do outro é algo tranquilo e prazeroso, mas doar-se é necessário, porque poucos estarão prontos para abraçar a dor alheia quando ela se fizer presente. Por isso mesmo é que quem tem o dom de cuidar de alguém é tão especial, essencial e digno de admiração e gratidão. Sempre.
*Por Marcel Camargo
sexta-feira, 20 de julho de 2018
Nada acontece sem um propósito e ninguém passa pela nossa vida por acaso
O tempo trará as respostas e será maravilhoso podermos ter a certeza de que conseguimos superar o que foi dor, aprendendo com cada tombo, cada lágrima, cada insônia.
Toda a praticidade tecnológica que nos rodeia em nosso cotidiano cada vez mais apressado e célere acaba por nos tornar impacientes, como se não tivéssemos mais tempo para esperar por nada além de alguns segundos. Queremos a comida pronta, a internet mais potente, o carro mais veloz, a dieta mais rápida. Nessa toada, tudo tem que ser agora, todas as resoluções têm que vir instantaneamente. Infelizmente, há coisas que levam tempo. Muito tempo.
Na verdade, aprender requer demora, paciência e aceitação. Tanto na escola, quanto na vida, as lições não são automáticas, pois envolvem mudanças significativas de pensamento, quebra de paradigmas, desconforto e enfrentamento de si mesmo. Trata-se de um processo longo, muitas vezes doloroso e decepcionante. Por essa razão é que, sem a paciência para que o curso dos dias clarifique as nossas ideias, ninguém consegue entender as tempestades que costumam cair sobre nossa jornada, tampouco superá-las.
Uma coisa é certa: tudo o que nos acontece tem um propósito e nenhuma pessoa passa pelo nosso caminho por acaso, ainda que se trate de situações incômodas, desgastantes, dolorosas. De repente, por exemplo, temos que lidar com um público grosseiro em nosso trabalho exatamente para aprendermos a ser mais tolerantes e menos arrogantes. Assim como nos relacionamos com alguém que requer muita atenção, para termos que sair de nosso mundinho e enxergar o outro.
Isso não quer dizer que teremos que aceitar resignadamente tudo o que acontece e todos que encontramos pelo caminho. Pelo contrário, será necessário digerir os acontecimentos incômodos e tomar atitudes que nos afastem de situações que nos desgastam. Da mesma forma, deveremos refletir sobre o tipo de companhia que queremos e merecemos, para que consigamos manter junto somente quem nos entende e nos torna mais felizes. Mas lembremos, sempre, que isso tudo demanda mais do que alguns dias.
Não tem outro jeito, será necessário aguardarmos a passagem do tempo, enquanto analisamos as situações que nos exasperam e as pessoas que nos diminuem, mudando nossas formas de pensar e de agir, em favor de nossos sonhos de felicidade. O tempo trará as respostas e será maravilhoso podermos ter a certeza de que conseguimos superar o que foi dor, aprendendo com cada tombo, cada lágrima, cada insônia. É assim que a gente levanta de novo.
*Por Marcel Camargo
Toda a praticidade tecnológica que nos rodeia em nosso cotidiano cada vez mais apressado e célere acaba por nos tornar impacientes, como se não tivéssemos mais tempo para esperar por nada além de alguns segundos. Queremos a comida pronta, a internet mais potente, o carro mais veloz, a dieta mais rápida. Nessa toada, tudo tem que ser agora, todas as resoluções têm que vir instantaneamente. Infelizmente, há coisas que levam tempo. Muito tempo.
Na verdade, aprender requer demora, paciência e aceitação. Tanto na escola, quanto na vida, as lições não são automáticas, pois envolvem mudanças significativas de pensamento, quebra de paradigmas, desconforto e enfrentamento de si mesmo. Trata-se de um processo longo, muitas vezes doloroso e decepcionante. Por essa razão é que, sem a paciência para que o curso dos dias clarifique as nossas ideias, ninguém consegue entender as tempestades que costumam cair sobre nossa jornada, tampouco superá-las.
Uma coisa é certa: tudo o que nos acontece tem um propósito e nenhuma pessoa passa pelo nosso caminho por acaso, ainda que se trate de situações incômodas, desgastantes, dolorosas. De repente, por exemplo, temos que lidar com um público grosseiro em nosso trabalho exatamente para aprendermos a ser mais tolerantes e menos arrogantes. Assim como nos relacionamos com alguém que requer muita atenção, para termos que sair de nosso mundinho e enxergar o outro.
Isso não quer dizer que teremos que aceitar resignadamente tudo o que acontece e todos que encontramos pelo caminho. Pelo contrário, será necessário digerir os acontecimentos incômodos e tomar atitudes que nos afastem de situações que nos desgastam. Da mesma forma, deveremos refletir sobre o tipo de companhia que queremos e merecemos, para que consigamos manter junto somente quem nos entende e nos torna mais felizes. Mas lembremos, sempre, que isso tudo demanda mais do que alguns dias.
Não tem outro jeito, será necessário aguardarmos a passagem do tempo, enquanto analisamos as situações que nos exasperam e as pessoas que nos diminuem, mudando nossas formas de pensar e de agir, em favor de nossos sonhos de felicidade. O tempo trará as respostas e será maravilhoso podermos ter a certeza de que conseguimos superar o que foi dor, aprendendo com cada tombo, cada lágrima, cada insônia. É assim que a gente levanta de novo.
*Por Marcel Camargo
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Quem são os culpados pelo meu fracasso?
Escuto muita gente tentando colocando nos outros a culpa pelos seus fracassos. O esposo, ou a esposa, algumas vezes os filhos ou os pais, o colega de trabalho, o vizinho, o governo ou outro alguém que nem conseguem identificar é responsável pelos seus fracassos. É estranha, mas existe muito essa pratica de atribuir aos outros aquilo que eles não são responsáveis. É o pensamento vitimista. Eu sou vítima do mal que me fizeram. Não sou culpado, os outros são. Muitas vezes a pessoa não identifica ninguém como autor da culpa dos fracassos, mas cria a hipótese de que existem. Fala ao orientador espiritual: “padre, eu acho que alguém está me fazendo mal. Não sei quem é, mas as coisas na minha vida estão dando muito errado. Só pode ser alguém querendo o meu mal”. Quando a pessoa cria uma hipótese dessas fica ainda mais difícil de que algo na sua vida mude.
Quando a pessoa se coloca como vítima de alguém, ela não cresce. A vítima é sempre aquela que foi ferida sem culpa. O outro é culpado. Logo, quem precisa mudar é ele. Eu não. Vejam que complicado é esse pensamento. Quem precisa mudar é o outro. Quem precisa melhorar para que a minha vida dê certo é o outro e não eu. Essa é uma das formas mais fáceis de empacar na vida. Pessoas assim não avançam enquanto não mudarem esse pensamento. Atribuem seus fracassos, suas quedas, seus problemas a responsabilidade de outros.
Ainda, quando alguém atribui aos outros seus fracassos mas nem identifica seus algozes é pior ainda. É o caso daqueles que dizem ” alguém deve estar me fazendo mal”, mas nem conseguem identificar quem é. Criaram uma hipótese. Essas hipóteses são altamente destrutivas. Atribuir a culpa a outro dos meus fracassos já é muito ruim, mais ainda atribuir a alguém que eu nem identifico. Se alguém atribui ao pai, ao vizinho, ao colega de trabalho, se eu me afastar e viver a minha vida longe dessa pessoa que supostamente me faz mal, crio condições para viver a minha vida. Ai eu preciso assumir a vida como responsabilidade minha uma vez que estou longe desse algoz. Mas com a hipótese não há solução. Ela pode me perseguir aonde vou.
Há pessoas que carregam a ideia de que a casa em que habitam ou o local de trabalho tem sobre elas uma força negativa que não as deixam viver. Nesses casos também há uma dificuldade grande de solução, porque não há algo objetivo que confirme a ideia que criaram para si. A outra pessoa pode dizer: eu não sinto nada aqui, isso é da sua cabeça. Mas nada adianta para fazê-los mudar. Naturalmente, que os ambientes nos influenciam e tem uma carga sobre nós. Mas, quase sempre, a negatividade e a suspeita é uma elaboração interior. Não estou em harmonia comigo mesmo.
Nós precisamos ser protagonistas da nossa vida. Na medida em que tomo consciência das decisões a tomar e sou livre para decidir, devo também assumir as responsabilidades daquilo que me acontece. Claro, que outras pessoas podem também me influenciar negativamente. Mas atribuir a elas o meu fracasso, quase sempre é algo exagerado. Eu sei que fui ferido, mas sei que a vida vai melhor com o meu empenho. Ninguém vai me tirar da situação que estou, senão eu mesmo. A força para superação deve brotar da minha interioridade. Ninguém vencerá se permanecer na condição de vítima. Se o culpado é o outro, o que devo fazer? Ficar aqui sofrendo minhas feridas. Eu não sou culpado de nada. Esse pensamento fraco instala as pessoas em situação de permanente sofrimento. O protagonista da sua história não assume o vitimismo. Sabe que a vida é difícil, sabe que outros podem fazê-lo sofrer, mas sabe que tem força interior para levantar e que vai dar a volta por cima. Não alimenta nele um pensamento que o amarra no sofrimento e não o deixa levantar. Ele sabe que precisa, ele mesmo, levantar e andar.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br
Quando a pessoa se coloca como vítima de alguém, ela não cresce. A vítima é sempre aquela que foi ferida sem culpa. O outro é culpado. Logo, quem precisa mudar é ele. Eu não. Vejam que complicado é esse pensamento. Quem precisa mudar é o outro. Quem precisa melhorar para que a minha vida dê certo é o outro e não eu. Essa é uma das formas mais fáceis de empacar na vida. Pessoas assim não avançam enquanto não mudarem esse pensamento. Atribuem seus fracassos, suas quedas, seus problemas a responsabilidade de outros.
Ainda, quando alguém atribui aos outros seus fracassos mas nem identifica seus algozes é pior ainda. É o caso daqueles que dizem ” alguém deve estar me fazendo mal”, mas nem conseguem identificar quem é. Criaram uma hipótese. Essas hipóteses são altamente destrutivas. Atribuir a culpa a outro dos meus fracassos já é muito ruim, mais ainda atribuir a alguém que eu nem identifico. Se alguém atribui ao pai, ao vizinho, ao colega de trabalho, se eu me afastar e viver a minha vida longe dessa pessoa que supostamente me faz mal, crio condições para viver a minha vida. Ai eu preciso assumir a vida como responsabilidade minha uma vez que estou longe desse algoz. Mas com a hipótese não há solução. Ela pode me perseguir aonde vou.
Há pessoas que carregam a ideia de que a casa em que habitam ou o local de trabalho tem sobre elas uma força negativa que não as deixam viver. Nesses casos também há uma dificuldade grande de solução, porque não há algo objetivo que confirme a ideia que criaram para si. A outra pessoa pode dizer: eu não sinto nada aqui, isso é da sua cabeça. Mas nada adianta para fazê-los mudar. Naturalmente, que os ambientes nos influenciam e tem uma carga sobre nós. Mas, quase sempre, a negatividade e a suspeita é uma elaboração interior. Não estou em harmonia comigo mesmo.
Nós precisamos ser protagonistas da nossa vida. Na medida em que tomo consciência das decisões a tomar e sou livre para decidir, devo também assumir as responsabilidades daquilo que me acontece. Claro, que outras pessoas podem também me influenciar negativamente. Mas atribuir a elas o meu fracasso, quase sempre é algo exagerado. Eu sei que fui ferido, mas sei que a vida vai melhor com o meu empenho. Ninguém vai me tirar da situação que estou, senão eu mesmo. A força para superação deve brotar da minha interioridade. Ninguém vencerá se permanecer na condição de vítima. Se o culpado é o outro, o que devo fazer? Ficar aqui sofrendo minhas feridas. Eu não sou culpado de nada. Esse pensamento fraco instala as pessoas em situação de permanente sofrimento. O protagonista da sua história não assume o vitimismo. Sabe que a vida é difícil, sabe que outros podem fazê-lo sofrer, mas sabe que tem força interior para levantar e que vai dar a volta por cima. Não alimenta nele um pensamento que o amarra no sofrimento e não o deixa levantar. Ele sabe que precisa, ele mesmo, levantar e andar.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Não é de repente que o amor nasce ou morre
Amar vem depois do conhecer, do conviver, do se mostrar. Desamar vem depois do tentar, do resistir, do sofrer, do esperar.
Ninguém acorda e decide que, a partir daquele dia, está amando fulano ou sicrano. O amor é construção, é luta, é entrega, apoio, é arroz-feijão, no dia-a-dia em que a vontade de ficar junto supera todo e qualquer entrave nesse percurso. E o amor morre da mesma forma. Desamar é desconstrução. É desistência paulatina, demorada, dolorida. Da mesma forma, ninguém acorda e decide, a partir daquele dia, não mais amar fulano ou sicrano.
O amor demora a se firmar porque se antecede pela paixão, que inicia o encontro entre duas pessoas. Primeiramente, somos atraídos pelo que o outro tem de bom e de agradável e idealizamos um romance de cinema junto com ele. O tempo, como sempre, acaba mostrando as verdades, o que era, o que não era, o que nunca foi, e vamos concedendo e nos ajeitando, para acomodar o amor na nossa vida e em nosso coração, entendendo que, apesar das imperfeições, o parceiro é nosso porto seguro.
Deixar de amar é demorado, porque nós relutamos em desistir daquilo em que depositamos tanto de nós, daquilo com que sonhamos a vida toda. A gente se entrega, é verdadeiro, compartilhando tudo o que somos e temos, de maneira clara e límpida, e então fica difícil aceitar que não vinha nada do lado de lá. Dói ver o nosso melhor sendo ignorado e desvalorizado. Dói tomar a decisão de romper com o que tomou tanto tempo e tanta força da gente. Dói e demora.
É de se estranhar, por isso, a perplexidade de muitos, quando o parceiro toma a decisão de romper, como se aquilo fosse algo repentino, sem razão, como se nada tivesse acontecido para aquela atitude estar sendo tomada. Isso só comprova o quanto aquela pessoa que ficou surpresa ignorava o parceiro, o quanto ela deixou de olhar para o lado, de ouvir o outro, de perceber que havia alguém ali precisando de carinho, atenção, de comprometimento afetivo. Mas então já é tarde.
Como se vê, não é de repente que o amor nasce ou acaba. Amar vem depois do conhecer, do conviver, do se mostrar. Desamar vem depois do tentar, do resistir, do sofrer, do esperar. Ambos levam tempo. Caso não estejamos abertos a tudo o que o amor requer, ele não entrará em nossos corações. Caso ele entre, mas não encontre terreno fértil, semeadura afetiva, vontade de lutar junto, então o amor não fincará raiz alguma e se diluirá em meio ao vazio sem reciprocidade. Desse jeitinho.
*Por Marcel Camargo
Ninguém acorda e decide que, a partir daquele dia, está amando fulano ou sicrano. O amor é construção, é luta, é entrega, apoio, é arroz-feijão, no dia-a-dia em que a vontade de ficar junto supera todo e qualquer entrave nesse percurso. E o amor morre da mesma forma. Desamar é desconstrução. É desistência paulatina, demorada, dolorida. Da mesma forma, ninguém acorda e decide, a partir daquele dia, não mais amar fulano ou sicrano.
O amor demora a se firmar porque se antecede pela paixão, que inicia o encontro entre duas pessoas. Primeiramente, somos atraídos pelo que o outro tem de bom e de agradável e idealizamos um romance de cinema junto com ele. O tempo, como sempre, acaba mostrando as verdades, o que era, o que não era, o que nunca foi, e vamos concedendo e nos ajeitando, para acomodar o amor na nossa vida e em nosso coração, entendendo que, apesar das imperfeições, o parceiro é nosso porto seguro.
Deixar de amar é demorado, porque nós relutamos em desistir daquilo em que depositamos tanto de nós, daquilo com que sonhamos a vida toda. A gente se entrega, é verdadeiro, compartilhando tudo o que somos e temos, de maneira clara e límpida, e então fica difícil aceitar que não vinha nada do lado de lá. Dói ver o nosso melhor sendo ignorado e desvalorizado. Dói tomar a decisão de romper com o que tomou tanto tempo e tanta força da gente. Dói e demora.
É de se estranhar, por isso, a perplexidade de muitos, quando o parceiro toma a decisão de romper, como se aquilo fosse algo repentino, sem razão, como se nada tivesse acontecido para aquela atitude estar sendo tomada. Isso só comprova o quanto aquela pessoa que ficou surpresa ignorava o parceiro, o quanto ela deixou de olhar para o lado, de ouvir o outro, de perceber que havia alguém ali precisando de carinho, atenção, de comprometimento afetivo. Mas então já é tarde.
Como se vê, não é de repente que o amor nasce ou acaba. Amar vem depois do conhecer, do conviver, do se mostrar. Desamar vem depois do tentar, do resistir, do sofrer, do esperar. Ambos levam tempo. Caso não estejamos abertos a tudo o que o amor requer, ele não entrará em nossos corações. Caso ele entre, mas não encontre terreno fértil, semeadura afetiva, vontade de lutar junto, então o amor não fincará raiz alguma e se diluirá em meio ao vazio sem reciprocidade. Desse jeitinho.
*Por Marcel Camargo
terça-feira, 17 de julho de 2018
Tudo tem seu tempo
O tempo é mágico, cura feridas, amortiza as dores, traz conhecimento e sabedoria, fortalece o que sentimos, enterra o que deixamos de sentir e traz as verdades por que tanto ansiamos. Um dos maiores favores que podemos fazer a nós mesmos é saber aguardar a passagem do tempo – enquanto agimos, jamais passivamente -, pois sempre haveremos de colher de acordo com o que plantamos, e na hora certa.
Há tempo para falar. Para expressarmos nossos sentimentos a quem amamos, colocarmos nossos pontos de vista, ensinarmos nossos filhos, discutirmos nossos relacionamentos. Acumular sentimentos dentro de nós o tempo todo adoecerá nossa alma e nosso corpo. É necessário dizermos o que e como nos sentimos, com as pessoas certas, nos momentos apropriados. Temos sempre muito a dizer, por menos que acreditemos nisso, pois somos únicos e especiais à nossa própria maneira.
Há tempo para silenciar. Encontrarmos os momentos adequados para nos expressarmos vai fazer toda a diferença em nossas vidas. É preciso que o outro esteja aberto a receber o que temos a oferecer; caso contrário, estaremos fadados a ecoar no vazio inútil do qual ninguém sai fortalecido, muito pelo contrário. No calor das emoções, por exemplo, tendemos a proferir palavras ofensivas, rancorosas e, muitas vezes, não correspondentes às nossas verdades. Nada disso vale a pena nesses momentos, apenas o silêncio.
Há tempo para plantar. É preciso cultivar e cativar as pessoas que nos amam verdadeiramente, dia após dia, pois com elas poderemos contar quando precisarmos de mãos amigas nos afastando dos fantasmas de dentro de nós. Discernir entre quem precisa do que somos e quem apenas precisa nos usar em proveito próprio nos ajudará a caminhar mais tranquilamente por caminhos mais transparentes. Somente assim conseguiremos preencher os vazios de nossa essência, de forma a que não nos percamos na solidão da amargura e do arrependimento.
Há tempo para colher. Ninguém fugirá ao enfrentamento das consequências de tudo o que fez ao longo do caminho. Todos colheremos exatamente o que plantamos. Todos estaremos rodeados pelo tipo de gente com quem priorizamos conviver enquanto caminhávamos. Todos nos encontraremos no lugar que fizemos por merecer. Diariamente, temos de escolher, dentre as muitas opções que se nos descortinam, e essas escolhas determinarão o tipo de vida que viveremos e que nós mesmos escolhemos viver. Vale lembrar que, como diz o ditado, quem semeia ventos colhe tempestades. Semeie paz.
Há tempo para ser. Temos que ser crianças, adolescentes, jovens e idosos na idade certa. Não adianta querer correr contra o tempo ou lamentar-se sem parar pelo que não fizemos, não dissemos. Vestir-se tal qual um adolescente, quando na meia idade, por exemplo, partindo em busca de um tempo perdido que não volta mais, não trará felicidade, tampouco compensará o que se perdeu pelo caminho. Certas coisas podem ser obtidas, não importando a idade que se tenha, porém, algumas delas terão que ser esquecidas – é necessário saber do que abrir mão para sempre.
Há tempo para sofrer. Inevitavelmente, passaremos por muitos momentos de dor, decepções, perdas e sofrimentos enquanto construímos nossos caminhos. Teremos que nos permitir sofrer a dor de nossas angústias, o frio das escuridões que nos rodeiam, enfrentando os dissabores desnudados de simulacros, para que possamos recolher nossos cacos e nos reerguer com dignidade, a cada amanhecer. Estaremos cada vez mais fortes e certos de nossas verdades após os reveses que avassalam, mas não matam. Enquanto houver vida, nossos sonhos nos alimentarão.
Há tempo para sorrir. Ninguém será feliz o tempo todo, sobretudo porque nossa felicidade é uma meta a ser buscada continuamente, portanto, não deverá nunca estar completa. Do contrário, estacionaríamos no tédio, pois nada mais teríamos a alcançar em nossas vidas. Somos felizes exatamente enquanto buscamos satisfazer nossas necessidades e sonhos; somos felizes enquanto o raio de nossas boas ações alcançam várias pessoas. Porque a felicidade é contagiosa e se espalha rapidamente.
Há tempo para se entregar. Não poderemos nos doar o tempo todo, incondicionalmente, ou nos perderemos de nós mesmos e daquilo que nos define. É preciso saber o que e quem merece nossa entrega, de forma a que nos lancemos a relacionamentos que nos tornem melhores e mais humanos. Sempre precisaremos estar atentos ao nosso bem estar, pois dele dependerá estarmos felizes em nossos compartilhamentos de vidas. Certos momentos nos pedirão distanciamento do outro, pois estaremos bens e completos sozinhos, nos preparando para receber novamente alguém em nossas vidas, na hora certa. Unir-se deve implicar sempre ganhos e soma, jamais perdas ou subtração.
Há tempo para adeus. É preciso despedir-se de pessoas, de coisas, de momentos, de sentimentos. Veremos muitos que amamos partindo, para outra cidade, para novas amizades, novos amores, para outro país, ou mesmo partindo de sua existência aqui na terra. Teremos que estar preparados para as separações, sempre acreditando em novos recomeços e guardando, em nossa memória, momentos especiais junto àqueles que nos são importantes – tais lembranças ajudarão a acalmar nosso coração em meio à dor da saudade, bem como também estaremos presentes e perpetuados nas memórias de quem nos amou, quando partirmos.
Como se vê, o tempo é o mestre de nossas vidas, pois nos disponibiliza infinitas possibilidades de nos aprimorarmos e de nos reinventarmos, aprendendo com os erros e crescendo com os acertos. Embora ele também seja impiedoso e não nos poupe das inevitáveis colheitas, por mais dolorosas que possam ser, possui uma capacidade consoladora e reconfortante que nos é deveras útil na sobrevivência após os maremotos emocionais. Caso estejamos agindo de acordo com propósitos honestos, sem atropelar a dignidade alheia, e nos cercando de pessoas com amor recíproco e sincero, o tempo sempre correrá em nosso favor, tornando-nos, dia após dia, mais sábios, verdadeiros e prontos para buscar a felicidade, cheios de esperança e de amor para dar e receber.
*Por Marcel Camargo
Há tempo para falar. Para expressarmos nossos sentimentos a quem amamos, colocarmos nossos pontos de vista, ensinarmos nossos filhos, discutirmos nossos relacionamentos. Acumular sentimentos dentro de nós o tempo todo adoecerá nossa alma e nosso corpo. É necessário dizermos o que e como nos sentimos, com as pessoas certas, nos momentos apropriados. Temos sempre muito a dizer, por menos que acreditemos nisso, pois somos únicos e especiais à nossa própria maneira.
Há tempo para silenciar. Encontrarmos os momentos adequados para nos expressarmos vai fazer toda a diferença em nossas vidas. É preciso que o outro esteja aberto a receber o que temos a oferecer; caso contrário, estaremos fadados a ecoar no vazio inútil do qual ninguém sai fortalecido, muito pelo contrário. No calor das emoções, por exemplo, tendemos a proferir palavras ofensivas, rancorosas e, muitas vezes, não correspondentes às nossas verdades. Nada disso vale a pena nesses momentos, apenas o silêncio.
Há tempo para plantar. É preciso cultivar e cativar as pessoas que nos amam verdadeiramente, dia após dia, pois com elas poderemos contar quando precisarmos de mãos amigas nos afastando dos fantasmas de dentro de nós. Discernir entre quem precisa do que somos e quem apenas precisa nos usar em proveito próprio nos ajudará a caminhar mais tranquilamente por caminhos mais transparentes. Somente assim conseguiremos preencher os vazios de nossa essência, de forma a que não nos percamos na solidão da amargura e do arrependimento.
Há tempo para colher. Ninguém fugirá ao enfrentamento das consequências de tudo o que fez ao longo do caminho. Todos colheremos exatamente o que plantamos. Todos estaremos rodeados pelo tipo de gente com quem priorizamos conviver enquanto caminhávamos. Todos nos encontraremos no lugar que fizemos por merecer. Diariamente, temos de escolher, dentre as muitas opções que se nos descortinam, e essas escolhas determinarão o tipo de vida que viveremos e que nós mesmos escolhemos viver. Vale lembrar que, como diz o ditado, quem semeia ventos colhe tempestades. Semeie paz.
Há tempo para ser. Temos que ser crianças, adolescentes, jovens e idosos na idade certa. Não adianta querer correr contra o tempo ou lamentar-se sem parar pelo que não fizemos, não dissemos. Vestir-se tal qual um adolescente, quando na meia idade, por exemplo, partindo em busca de um tempo perdido que não volta mais, não trará felicidade, tampouco compensará o que se perdeu pelo caminho. Certas coisas podem ser obtidas, não importando a idade que se tenha, porém, algumas delas terão que ser esquecidas – é necessário saber do que abrir mão para sempre.
Há tempo para sofrer. Inevitavelmente, passaremos por muitos momentos de dor, decepções, perdas e sofrimentos enquanto construímos nossos caminhos. Teremos que nos permitir sofrer a dor de nossas angústias, o frio das escuridões que nos rodeiam, enfrentando os dissabores desnudados de simulacros, para que possamos recolher nossos cacos e nos reerguer com dignidade, a cada amanhecer. Estaremos cada vez mais fortes e certos de nossas verdades após os reveses que avassalam, mas não matam. Enquanto houver vida, nossos sonhos nos alimentarão.
Há tempo para sorrir. Ninguém será feliz o tempo todo, sobretudo porque nossa felicidade é uma meta a ser buscada continuamente, portanto, não deverá nunca estar completa. Do contrário, estacionaríamos no tédio, pois nada mais teríamos a alcançar em nossas vidas. Somos felizes exatamente enquanto buscamos satisfazer nossas necessidades e sonhos; somos felizes enquanto o raio de nossas boas ações alcançam várias pessoas. Porque a felicidade é contagiosa e se espalha rapidamente.
Há tempo para se entregar. Não poderemos nos doar o tempo todo, incondicionalmente, ou nos perderemos de nós mesmos e daquilo que nos define. É preciso saber o que e quem merece nossa entrega, de forma a que nos lancemos a relacionamentos que nos tornem melhores e mais humanos. Sempre precisaremos estar atentos ao nosso bem estar, pois dele dependerá estarmos felizes em nossos compartilhamentos de vidas. Certos momentos nos pedirão distanciamento do outro, pois estaremos bens e completos sozinhos, nos preparando para receber novamente alguém em nossas vidas, na hora certa. Unir-se deve implicar sempre ganhos e soma, jamais perdas ou subtração.
Há tempo para adeus. É preciso despedir-se de pessoas, de coisas, de momentos, de sentimentos. Veremos muitos que amamos partindo, para outra cidade, para novas amizades, novos amores, para outro país, ou mesmo partindo de sua existência aqui na terra. Teremos que estar preparados para as separações, sempre acreditando em novos recomeços e guardando, em nossa memória, momentos especiais junto àqueles que nos são importantes – tais lembranças ajudarão a acalmar nosso coração em meio à dor da saudade, bem como também estaremos presentes e perpetuados nas memórias de quem nos amou, quando partirmos.
Como se vê, o tempo é o mestre de nossas vidas, pois nos disponibiliza infinitas possibilidades de nos aprimorarmos e de nos reinventarmos, aprendendo com os erros e crescendo com os acertos. Embora ele também seja impiedoso e não nos poupe das inevitáveis colheitas, por mais dolorosas que possam ser, possui uma capacidade consoladora e reconfortante que nos é deveras útil na sobrevivência após os maremotos emocionais. Caso estejamos agindo de acordo com propósitos honestos, sem atropelar a dignidade alheia, e nos cercando de pessoas com amor recíproco e sincero, o tempo sempre correrá em nosso favor, tornando-nos, dia após dia, mais sábios, verdadeiros e prontos para buscar a felicidade, cheios de esperança e de amor para dar e receber.
*Por Marcel Camargo
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Certas pessoas nem merecem um lugar na fila do meu ranço
Cada vez mais, eu questiono, mentalmente: “quem é você, na fila do meu ranço?”. Há muita gente que não se encontra, mas se acha. Há muita gente se autoproclamando dona da verdade, da razão inconteste. Há muito ser supremo do universo por aí. Nunca o céu sobre nossas cabeças foi tão pequeno para o tanto de gente que se sente estrela.
Amor próprio é saudável e necessário, pois, caso não nos demos valor, não encontraremos ninguém que nos valorize. No entanto, isso não significa querer ser mais do que se é, nem achar que o mundo terá que se curvar à sua inteligência, à sua beleza, como se fosse obrigação universal todo mundo se importar com você. Uma das maiores sabedorias consiste exatamente em termos convicção quanto às nossas potencialidades e nossas limitações.
Isso porque é preciso que nos conheçamos, que nos aceitemos no que somos e temos dentro de nós, para que não sejamos feridos pelas impressões equivocadas de gente que mal nos conhece. Ninguém consegue ferir quem se aceita e quem se ama de verdade, pois se trata de pessoas que possuem verdades firmadas dentro de si, pessoas que entendem as batidas do próprio coração. Assim, nenhuma mentira lá de fora é capaz de abalar a firmeza verdadeira de quem sabe o que tem a oferecer.
Muitos se ofendem com o que fazemos, dizemos ou postamos nas redes sociais, mesmo que se trate de afirmações genéricas, que não são direcionadas a ninguém em específico. Vivem rebatendo as pessoas, inclusive quem nem os chamou na conversa. Saber quais são os contextos que nos dizem respeito nos livra de passar vergonha, intrometendo-nos onde não fomos solicitados.
Cada vez mais, eu me surpreendo com as pessoas, recebendo reprimendas de quem mal sabe o meu nome completo, tendo meus perfis invadidos por gente que agride sem nem saber onde eu moro. Não adianta, ou aprendemos a ignorar, ou enlouquecemos e desenvolvemos gastrite. Eu, particularmente, tento sempre fingir demência quando topo com comportamentos lunáticos, afinal, já tem muita coisa na fila do meu ranço e ali não cabe gente chata.
*Por Marcel Camargo
Amor próprio é saudável e necessário, pois, caso não nos demos valor, não encontraremos ninguém que nos valorize. No entanto, isso não significa querer ser mais do que se é, nem achar que o mundo terá que se curvar à sua inteligência, à sua beleza, como se fosse obrigação universal todo mundo se importar com você. Uma das maiores sabedorias consiste exatamente em termos convicção quanto às nossas potencialidades e nossas limitações.
Isso porque é preciso que nos conheçamos, que nos aceitemos no que somos e temos dentro de nós, para que não sejamos feridos pelas impressões equivocadas de gente que mal nos conhece. Ninguém consegue ferir quem se aceita e quem se ama de verdade, pois se trata de pessoas que possuem verdades firmadas dentro de si, pessoas que entendem as batidas do próprio coração. Assim, nenhuma mentira lá de fora é capaz de abalar a firmeza verdadeira de quem sabe o que tem a oferecer.
Muitos se ofendem com o que fazemos, dizemos ou postamos nas redes sociais, mesmo que se trate de afirmações genéricas, que não são direcionadas a ninguém em específico. Vivem rebatendo as pessoas, inclusive quem nem os chamou na conversa. Saber quais são os contextos que nos dizem respeito nos livra de passar vergonha, intrometendo-nos onde não fomos solicitados.
Cada vez mais, eu me surpreendo com as pessoas, recebendo reprimendas de quem mal sabe o meu nome completo, tendo meus perfis invadidos por gente que agride sem nem saber onde eu moro. Não adianta, ou aprendemos a ignorar, ou enlouquecemos e desenvolvemos gastrite. Eu, particularmente, tento sempre fingir demência quando topo com comportamentos lunáticos, afinal, já tem muita coisa na fila do meu ranço e ali não cabe gente chata.
*Por Marcel Camargo
sexta-feira, 13 de julho de 2018
Relacionamentos e amores destrutivos
Há muitos relacionamentos que são destrutivos. Aquilo que a gente chama amor, ao invés de edificar pode destruir. Isso certamente não é amor. Não poucas vezes o amor pode estar carregado de obsessões, egoísmos e fanatismos doentes. O amor que destrói é uma covardia, ciúme doentio, por isso não é amor. Diz-se amor, mas é um falseamento do amor.
Em muitos casos, homens ou mulheres vivem acorrentados em relacionamentos destrutivos e viciosos. Nisso, ficam dependentes dessa relação doentia. Por medo ou por falta de iniciativa permanece ali preso à garra daquele que o acorrentou. Em busca de amar e ser amado, homens e mulheres se aventuram numa estrada de mão única que leva à mortificação, pois ao invés de crescerem pela força de um sentimento e de um amor sadio, vão morrendo aos poucos por dentro, sufocados pelo peso de um amor desequilibrado.
Muitas mulheres pensam que é possível criar um relacionamento saudável com pessoas agressivas. Chegam a chamar isso de amor, mas se enganam. Muitos homens também se submetem a desequilíbrios de mulheres que dizem amá-los, mas que não fazem outra coisa senão projetar nisso seus desequilíbrios e tendências dominadoras. Em longo prazo, muitos percebem que essa relação doentia não é possível. Dela não pode vir algo bom. Muitos chegam a pensar que o amor que sentem pelo outro poderia ser suficiente para mudar seu jeito agressivo e dominador. Acreditam que seria possível trazer aquele homem ou aquela mulher de volta para a civilidade e para a decência. Alguns continuam acreditando no amor, mesmo depois de serem agredidos ou de receberem ofensas verbais.
Quem ama não machuca nem física nem emocionalmente. Pelo menos intencionalmente não machucará. Alguns, por medo, fazem de tudo para impedir o fim do relacionamento. Habituam-se a falta de amor, se acostumam com aquela pessoa, mesmo sofrendo com ela. Extrapolam o limite da paciência, confundem esperança com desilusão.
Amor e agressão não combinam. Um anula o outro. Alguém pode até chegar a dizer que agride por amor, mas isso é uma ilusão. É uma mentira. Não aceite viver de migalhas de amor. Isso não te fará bem. Seu coração e sua vida merecem muito mais. Você tem qualidades, capacidades, não precisa ficar dependente de ninguém. Não permita que alguém exerça um poder destrutivo sobre você. Pode ser marido, esposa, pai, mãe, patrão ou amigo. Nenhum amor que cria dependência, impede a autonomia ou é agressivo, é amor verdadeiro. Amores destrutivos precisam ser deixados de lado. Pessoas destrutivas precisam ficar longe de você. Não se deixe morrer, não aceite migalhas de amor, volte à vida. Ela é espetacular.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
Em muitos casos, homens ou mulheres vivem acorrentados em relacionamentos destrutivos e viciosos. Nisso, ficam dependentes dessa relação doentia. Por medo ou por falta de iniciativa permanece ali preso à garra daquele que o acorrentou. Em busca de amar e ser amado, homens e mulheres se aventuram numa estrada de mão única que leva à mortificação, pois ao invés de crescerem pela força de um sentimento e de um amor sadio, vão morrendo aos poucos por dentro, sufocados pelo peso de um amor desequilibrado.
Muitas mulheres pensam que é possível criar um relacionamento saudável com pessoas agressivas. Chegam a chamar isso de amor, mas se enganam. Muitos homens também se submetem a desequilíbrios de mulheres que dizem amá-los, mas que não fazem outra coisa senão projetar nisso seus desequilíbrios e tendências dominadoras. Em longo prazo, muitos percebem que essa relação doentia não é possível. Dela não pode vir algo bom. Muitos chegam a pensar que o amor que sentem pelo outro poderia ser suficiente para mudar seu jeito agressivo e dominador. Acreditam que seria possível trazer aquele homem ou aquela mulher de volta para a civilidade e para a decência. Alguns continuam acreditando no amor, mesmo depois de serem agredidos ou de receberem ofensas verbais.
Quem ama não machuca nem física nem emocionalmente. Pelo menos intencionalmente não machucará. Alguns, por medo, fazem de tudo para impedir o fim do relacionamento. Habituam-se a falta de amor, se acostumam com aquela pessoa, mesmo sofrendo com ela. Extrapolam o limite da paciência, confundem esperança com desilusão.
Amor e agressão não combinam. Um anula o outro. Alguém pode até chegar a dizer que agride por amor, mas isso é uma ilusão. É uma mentira. Não aceite viver de migalhas de amor. Isso não te fará bem. Seu coração e sua vida merecem muito mais. Você tem qualidades, capacidades, não precisa ficar dependente de ninguém. Não permita que alguém exerça um poder destrutivo sobre você. Pode ser marido, esposa, pai, mãe, patrão ou amigo. Nenhum amor que cria dependência, impede a autonomia ou é agressivo, é amor verdadeiro. Amores destrutivos precisam ser deixados de lado. Pessoas destrutivas precisam ficar longe de você. Não se deixe morrer, não aceite migalhas de amor, volte à vida. Ela é espetacular.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
quinta-feira, 12 de julho de 2018
O líder e a humildade
Muitos de nós exercemos cargos de liderança. O líder deve ser humilde. Aquele que interiorizou dentro de si as virtudes, que significam em latim força, desempenha melhor a liderança. Uma virtude importante é a humildade. Em oposição à humildade está a atitude arrogante. O arrogante é aquele que se coloca acima das pessoas. Tem necessidade de diminuir as pessoas para acreditar no seu próprio tamanho. Precisa diminuir os outros para acreditar que pode. Isso não é virtude. Abusar dos outros, vangloriar-se daquilo que faz, abusar do poder que tem, menosprezar os outros e superestimar a si mesmo, para se sentir bem, é distorcer o papel de liderança. Atualmente, sabemos que o líder verdadeiro não pode agir assim.
A humildade faz com que o líder contemple sua própria humanidade. Então, ele se perceberá frágil e necessitado de permanente aprendizagem. Todos precisam aprender continuamente. Todos acertam e erram. E é exatamente nessa postura que nasce a força para liderar. Perceber minha condição de ser humano inconsistente, necessitado, cuja estrutura de vida pode cair facilmente, me torna mais verdadeiro, mais próximo das pessoas e mais aberto à necessidade de todos. O líder não pode se perceber como um super-homem, independente do sucesso que alcançou ou da fortuna que possui. Reconhecer que todos são feitos de barro, de terra, descer fundo e encontrar a própria sombra, é exatamente isso, o sentido da humildade. Humilitas deriva de húmus que quer dizer exatamente, feito do barro, da terra. Essa condição nos faz descer de nosso trono para então encontrar a verdadeira grandeza. A grandeza está em descer para elevar, fazer subir os outros junto com você. Olhar do trono para baixo, desmerecendo quem está lá, é postura arrogante.
Descer para estar junto e elevar, ajudar o outro a crescer, sempre permanecendo juntos, auxiliando-se, ligados à humanidade e à terra, é o verdadeiro movimento da vida. Essa postura faz com que todos sejam respeitados em sua dignidade de pessoa humana. Um líder humilde não andará pela empresa de nariz empinado, não exercerá sua liderança com soberba e com autoritarismo, não fará pouco caso de seus funcionários e colaboradores. Coloca-se em seu lugar, será acolhido e respeitado como líder, entenderá o que significa a sua missão e ao mesmo tempo se colocará ao lado de todos, em vista do bem de todos e da resolução dos problemas.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
A humildade faz com que o líder contemple sua própria humanidade. Então, ele se perceberá frágil e necessitado de permanente aprendizagem. Todos precisam aprender continuamente. Todos acertam e erram. E é exatamente nessa postura que nasce a força para liderar. Perceber minha condição de ser humano inconsistente, necessitado, cuja estrutura de vida pode cair facilmente, me torna mais verdadeiro, mais próximo das pessoas e mais aberto à necessidade de todos. O líder não pode se perceber como um super-homem, independente do sucesso que alcançou ou da fortuna que possui. Reconhecer que todos são feitos de barro, de terra, descer fundo e encontrar a própria sombra, é exatamente isso, o sentido da humildade. Humilitas deriva de húmus que quer dizer exatamente, feito do barro, da terra. Essa condição nos faz descer de nosso trono para então encontrar a verdadeira grandeza. A grandeza está em descer para elevar, fazer subir os outros junto com você. Olhar do trono para baixo, desmerecendo quem está lá, é postura arrogante.
Descer para estar junto e elevar, ajudar o outro a crescer, sempre permanecendo juntos, auxiliando-se, ligados à humanidade e à terra, é o verdadeiro movimento da vida. Essa postura faz com que todos sejam respeitados em sua dignidade de pessoa humana. Um líder humilde não andará pela empresa de nariz empinado, não exercerá sua liderança com soberba e com autoritarismo, não fará pouco caso de seus funcionários e colaboradores. Coloca-se em seu lugar, será acolhido e respeitado como líder, entenderá o que significa a sua missão e ao mesmo tempo se colocará ao lado de todos, em vista do bem de todos e da resolução dos problemas.
*Padre Ezequiel Dal Pozzo
quarta-feira, 11 de julho de 2018
As vezes, não é a falta de amor que separa as pessoas, mas sim a preguiça
Preguiça de dizer “bom dia”, de olhar nos olhos, de dar as mãos. Preguiça de se lembrar das lutas e das superações. Preguiça de se importar, de se desculpar, de regar. E fim.
Existem pessoas que se amam, mas não estão juntas. É verdade que o amor pode acabar, por inúmeras razões, porém, outras vezes, é a paciência que termina, porque fazer papel de bobo cansa. Chega uma hora em que nossa dignidade grita, pedindo clemência, quando, então, tomamos a sábia decisão de ir embora, ou de mandar o outro passear. Daí já era.
Uma das fortes razões que distancia de vez as pessoas vem a ser a decepção. Quando nos decepcionamos dia após dia, após vermos as promessas sendo quebradas, o silêncio substituindo o diálogo, a imaturidade vencendo a capacidade de crescer. A gente inevitavelmente cria expectativas e, no andar da carruagem, não raro acaba por perceber que se baseou apenas na máscara que o parceiro usou de início, para nos atrair.
Mesmo assim, ninguém desiste rapidamente do outro, porque nosso instinto inicial é tentar preservar o que lutamos para conquistar. A gente quer que o tanto de investimento e de tempo demandados na construção do relacionamento não tenham sido em vão. Então, um dia a gente acorda e percebe que jogou fora o nosso melhor, ao compartilharmos nossas vidas com quem não queria abrir mão de nada, a quem nunca olhou além do próprio umbigo.
O que mais vemos, nesses momentos, são desculpas e mais desculpas. É o trabalho que consome a energia, são as preocupações diárias, a falta de grana, a tristeza frente aos sonhos desconstruídos. É fato que o cotidiano e as atribulações pessoais nos desanimam e achatam o nosso ânimo, mas é impossível não achar um espacinho, em meio a isso tudo, para ao menos desejar uma boa noite ao se deitar. O amor tem que ser mais forte do que qualquer desculpa.
Como se vê, às vezes, não é a falta de amor que separa as pessoas, mas sim a preguiça. Preguiça de dizer “bom dia”, de olhar nos olhos, de dar as mãos. Preguiça de se lembrar das lutas e das superações. Preguiça de se importar, de se desculpar, de regar. E fim.
*Por Marcel Camargo
Existem pessoas que se amam, mas não estão juntas. É verdade que o amor pode acabar, por inúmeras razões, porém, outras vezes, é a paciência que termina, porque fazer papel de bobo cansa. Chega uma hora em que nossa dignidade grita, pedindo clemência, quando, então, tomamos a sábia decisão de ir embora, ou de mandar o outro passear. Daí já era.
Uma das fortes razões que distancia de vez as pessoas vem a ser a decepção. Quando nos decepcionamos dia após dia, após vermos as promessas sendo quebradas, o silêncio substituindo o diálogo, a imaturidade vencendo a capacidade de crescer. A gente inevitavelmente cria expectativas e, no andar da carruagem, não raro acaba por perceber que se baseou apenas na máscara que o parceiro usou de início, para nos atrair.
Mesmo assim, ninguém desiste rapidamente do outro, porque nosso instinto inicial é tentar preservar o que lutamos para conquistar. A gente quer que o tanto de investimento e de tempo demandados na construção do relacionamento não tenham sido em vão. Então, um dia a gente acorda e percebe que jogou fora o nosso melhor, ao compartilharmos nossas vidas com quem não queria abrir mão de nada, a quem nunca olhou além do próprio umbigo.
O que mais vemos, nesses momentos, são desculpas e mais desculpas. É o trabalho que consome a energia, são as preocupações diárias, a falta de grana, a tristeza frente aos sonhos desconstruídos. É fato que o cotidiano e as atribulações pessoais nos desanimam e achatam o nosso ânimo, mas é impossível não achar um espacinho, em meio a isso tudo, para ao menos desejar uma boa noite ao se deitar. O amor tem que ser mais forte do que qualquer desculpa.
Como se vê, às vezes, não é a falta de amor que separa as pessoas, mas sim a preguiça. Preguiça de dizer “bom dia”, de olhar nos olhos, de dar as mãos. Preguiça de se lembrar das lutas e das superações. Preguiça de se importar, de se desculpar, de regar. E fim.
*Por Marcel Camargo
terça-feira, 10 de julho de 2018
Supere as pessoas sem ofendê-las
A vida terá que seguir, com ou sem as pessoas que a gente quer, apesar delas e também por elas. É preciso superar o que ficou num passado, tenha sido ou não tranquilo, cujo final foi sereno ou passou longe da cordialidade, pois nem todo mundo de quem gostamos permanecerá conosco.
A vida terá que seguir, com ou sem as pessoas que a gente quer, apesar delas e também por elas. É preciso superar o que ficou num passado, tenha sido ou não tranquilo, cujo final foi sereno ou passou longe da cordialidade, pois nem todo mundo de quem gostamos permanecerá conosco. Nem de todo mundo a gente gosta para sempre. E essa é uma das mais duras lições que a vida nos ensina.
Há pessoas que fazem parte de uma determinada fase de nossa vida e dali não seguem mais adiante. Mesmo que tenha sido bom o encontro, às vezes, os caminhos distanciam os passos de pessoas queridas. Ali, naquela época, a convivência se deu, acrescentando-nos, ensinando-nos, mas, então, cada um vai para o seu lado. Ficam as lembranças boas, fica a lição, fica o sorriso que a memória provoca.
Existem, por outro lado, indivíduos que caminham conosco apenas para testar a força de nossos princípios, pois são como tempestades verificando a força de nossas raízes, pondo à prova nossa paz interior, nossa capacidade de acreditar no outro, de confiar, de ser transparente. Não se dispõem a gostar de ninguém, pois ainda se esforçam para gostarem de si mesmos. Passada a tormenta, ficam os alertas de que o outro poderá nos usar da pior forma.
Ah, sem falar nos amores, nas paixões, naqueles com quem dividimos o nosso suor mais íntimo. Aqueles a quem nos entregamos, despindo-nos até a alma, em meio a juras de amor eterno, a promessas de fidelidade inconteste, a sonhos de um futuro a dois, perfeito e feliz. Infelizmente, relacionamentos acabam, arrefecem, pois existem promessas que não se cumprem, juras que não se sustentam e sonhos que não acordam para a realidade da vida.
Toda e qualquer experiência de convívio nos traz algum ensinamento, tornando-nos mais fortes, menos bobos e mais esperançosos de vir a manter por perto somente quem compartilha verdades. Teremos que superar as pessoas que nada mais nos acrescentam, sem perdermos o nosso melhor, sem espetáculos pequenos dos quais nos arrependeremos. E teremos que manter junto as pessoas que nos tocam, mesmo sem encostar, porque é assim que a tudo se torna mais leve e colorido.
*Por Marcel Camargo
*O título deste artigo é uma citação de Felipe Rocha
A vida terá que seguir, com ou sem as pessoas que a gente quer, apesar delas e também por elas. É preciso superar o que ficou num passado, tenha sido ou não tranquilo, cujo final foi sereno ou passou longe da cordialidade, pois nem todo mundo de quem gostamos permanecerá conosco. Nem de todo mundo a gente gosta para sempre. E essa é uma das mais duras lições que a vida nos ensina.
Há pessoas que fazem parte de uma determinada fase de nossa vida e dali não seguem mais adiante. Mesmo que tenha sido bom o encontro, às vezes, os caminhos distanciam os passos de pessoas queridas. Ali, naquela época, a convivência se deu, acrescentando-nos, ensinando-nos, mas, então, cada um vai para o seu lado. Ficam as lembranças boas, fica a lição, fica o sorriso que a memória provoca.
Existem, por outro lado, indivíduos que caminham conosco apenas para testar a força de nossos princípios, pois são como tempestades verificando a força de nossas raízes, pondo à prova nossa paz interior, nossa capacidade de acreditar no outro, de confiar, de ser transparente. Não se dispõem a gostar de ninguém, pois ainda se esforçam para gostarem de si mesmos. Passada a tormenta, ficam os alertas de que o outro poderá nos usar da pior forma.
Ah, sem falar nos amores, nas paixões, naqueles com quem dividimos o nosso suor mais íntimo. Aqueles a quem nos entregamos, despindo-nos até a alma, em meio a juras de amor eterno, a promessas de fidelidade inconteste, a sonhos de um futuro a dois, perfeito e feliz. Infelizmente, relacionamentos acabam, arrefecem, pois existem promessas que não se cumprem, juras que não se sustentam e sonhos que não acordam para a realidade da vida.
Toda e qualquer experiência de convívio nos traz algum ensinamento, tornando-nos mais fortes, menos bobos e mais esperançosos de vir a manter por perto somente quem compartilha verdades. Teremos que superar as pessoas que nada mais nos acrescentam, sem perdermos o nosso melhor, sem espetáculos pequenos dos quais nos arrependeremos. E teremos que manter junto as pessoas que nos tocam, mesmo sem encostar, porque é assim que a tudo se torna mais leve e colorido.
*Por Marcel Camargo
*O título deste artigo é uma citação de Felipe Rocha
segunda-feira, 9 de julho de 2018
A linda falsa vida que muitos sentem a necessidade de mostrar
Há pessoas tão preocupadas em se mostrar bem e agradar, que acabam se perdendo de si mesmas. São tantos que vivem iludidos por espelhos de pequenas ilusões e escondidos atrás de cortinas de grandes mentiras, que com o passar do tempo, perdem a noção da realidade: já não conseguem viver sendo verdadeiros. E existe uma cobrança coletiva por baixo disso. Somos cobrados pelo sucesso alheio e incentivados a sermos iguais. Mal sabemos que, em algumas situações, por detrás de uma foto postada, quase sempre há máscaras. Quase sempre há pessoas com a alma ferida tentando se mostrar fortalecidas. Quando a pessoa se deixa seduzir pelas tentações de ego e de vaidade, acaba entregando a vida para uma viagem só de ida. Só na tela. Tentar competir com o mundo é a melhor e mais rápida maneira de ser derrotado.
Existe um enquadramento entre as redes sociais e sua fábrica de ilusões. Parece absurdo, mas, na maioria das vezes, só postamos aquilo que queremos que os outros vejam. Postamos aquilo que queremos ser (e muitas vezes não somos). A verdade nem sempre é mostrada. Poses e mais poses, filtros e mais filtros para se chegar na foto perfeita. Quantas são as vezes que, em busca de aprovação de outras pessoas, pintamos um quadro totalmente disforme da realidade. Nem sempre é o que parece, vemos pessoas que estão prestes a cair num precipício, mas querem que todos pensem o contrário. A busca doentia por “likes” transforma fulanos e fulanas em reféns de suas próprias mentiras. A postagem dos outros se torna uma provocação e é preciso se mostrar melhor. Mudar a aparência não é mais suficiente, é preciso fingir outra vida.
Na verdade, há casos em que a diferença de aparência entre a pessoa real e a pessoa mostrada na tela do computador é tão grande que, em grande parte das vezes, é algo inacreditável. São figuras distintas, quase que irreconhecíveis quando colocadas lado a lado. A sociedade se reconfigura quando se projeta uma imagem vitoriosa. Há uma aceitação maior. Há uma glorificação da figura do ser bonito, rico e perfeito. E não se enquadrar nisso é dolorido para pessoas (em sua maioria) com a autoestima abalada demais ou elevada demais. Umas de um lado, outras de outro. Paradoxos difíceis de compreender. Um sonho de consumo que faz muitos se sentirem inseguros e tristes. Um sonho de consumo que faz muitos se mostrarem alegres e bem-sucedidos. Um sonho de ser além do que as outras pessoas comuns aparentemente são. Os perfis são tão perfeitos, as pessoas tão alegres, as fotos tão bonitas, as comidas tão gostosas, as selfies mais incríveis, as festas mais chiques, os amigos tão sorridentes, as famílias tão impecáveis, empregos poderosos, romances maravilhosos, viagens inesquecíveis, as roupas mais caras: A melhor vida possível! Depois desse prazer dos diversos likes, essas ações viciam e tendem a se repetir. Quando tudo isso é verdadeiro e realmente vivemos e temos essa vida, é bom demais expor as conquistas, ostentar sucesso e trabalhar o marketing pessoal, pode fazer parte, saudavelmente, do dia a dia do vaidoso, quando é sem muitos exageros, melhor ainda. O perigo é quando muita parte do que é exibido não é real, é montado, disfarçado, é fake. Existe o risco de ser descoberto e o castelo cair. O prazer pode virar dor, a luxuria pode virar amargura, aplausos viram vaias, beleza vira vergonha e sorrisos viram choro.
É complicado pensar que atualmente os níveis de felicidade, realização e sucesso das pessoas são calculados pelo número de likes e coraçãozinhos em seu perfil. Cliques esses, muitas vezes feitos por pessoas que nem se conhecem. Fica mais difícil saber que isso também nos atinge. Essa falsa prosperidade que encontramos na vida dos outros, nós tentamos concretizar na vida da gente também e nem sempre conseguimos. A vida não nos cobra perfeição, mas a sociedade sim, os amigos sim, a família sim e, com isso, projetamos uma imagem de vencedor para agradar. Esse limite entre o real e o virtual, nos traz para uma reflexão sobre o que fazemos e o quanto ficamos invejosos sobre o que os outros fazem melhor do que nós. É como se a felicidade interior só tivesse alguma serventia se as outras pessoas vissem e curtissem. Como se a felicidade alheia fosse algo para incitar inveja.
Muitas vezes a gente se sente assim, não sendo suficiente. Sentimos inveja.Sentimos que não chegamos lá. Mas não queremos assumir e não pretendemos nos esconder. Mas, se você precisa mudar seu jeito e esconder suas verdades para caber no mundo, saiba que jamais nada disso o deixaria mais feliz. E nem mais aceito. E nem mais bonito ou bem-sucedido. Quando você se mostra grande em cima de algo que você não construiu, a queda é certa e sua pequenez será exposta algum dia. Não existe quem não precise de melhorias, sempre deve haver uma inspiração que nos guie aos acertos, mas é preciso repelir os erros, é preciso aceitar quem somos. Se a gente tiver um coração do bem, ele se abrirá e criará espaço para receber energia positiva. Somente um coração cheio de alegria e verdades pode fazer uma alma repleta de felicidade. A alma é que deve se mostrar feliz e não aquela foto maquiada da rede social. Só por isso já vale a pena a gente lutar para se mostrar como é. Não deixe que as vaidades te impeçam de andar somente pelos caminhos da verdade. Somente a verdade deve ser mostrada, mesmo que ela não te enobreça, mesmo que ela não te cresça, mesmo que ela não te coloque em palanques e palcos, não te traga prêmios e palmas. Mas, entenda que só ela importa.Só ela é nobre. Só ela interessa. A imagem verdadeira é a única coisa que a gente deve ter de melhor e mais belo a se mostrar.
*Cleonio Dourado
Existe um enquadramento entre as redes sociais e sua fábrica de ilusões. Parece absurdo, mas, na maioria das vezes, só postamos aquilo que queremos que os outros vejam. Postamos aquilo que queremos ser (e muitas vezes não somos). A verdade nem sempre é mostrada. Poses e mais poses, filtros e mais filtros para se chegar na foto perfeita. Quantas são as vezes que, em busca de aprovação de outras pessoas, pintamos um quadro totalmente disforme da realidade. Nem sempre é o que parece, vemos pessoas que estão prestes a cair num precipício, mas querem que todos pensem o contrário. A busca doentia por “likes” transforma fulanos e fulanas em reféns de suas próprias mentiras. A postagem dos outros se torna uma provocação e é preciso se mostrar melhor. Mudar a aparência não é mais suficiente, é preciso fingir outra vida.
Na verdade, há casos em que a diferença de aparência entre a pessoa real e a pessoa mostrada na tela do computador é tão grande que, em grande parte das vezes, é algo inacreditável. São figuras distintas, quase que irreconhecíveis quando colocadas lado a lado. A sociedade se reconfigura quando se projeta uma imagem vitoriosa. Há uma aceitação maior. Há uma glorificação da figura do ser bonito, rico e perfeito. E não se enquadrar nisso é dolorido para pessoas (em sua maioria) com a autoestima abalada demais ou elevada demais. Umas de um lado, outras de outro. Paradoxos difíceis de compreender. Um sonho de consumo que faz muitos se sentirem inseguros e tristes. Um sonho de consumo que faz muitos se mostrarem alegres e bem-sucedidos. Um sonho de ser além do que as outras pessoas comuns aparentemente são. Os perfis são tão perfeitos, as pessoas tão alegres, as fotos tão bonitas, as comidas tão gostosas, as selfies mais incríveis, as festas mais chiques, os amigos tão sorridentes, as famílias tão impecáveis, empregos poderosos, romances maravilhosos, viagens inesquecíveis, as roupas mais caras: A melhor vida possível! Depois desse prazer dos diversos likes, essas ações viciam e tendem a se repetir. Quando tudo isso é verdadeiro e realmente vivemos e temos essa vida, é bom demais expor as conquistas, ostentar sucesso e trabalhar o marketing pessoal, pode fazer parte, saudavelmente, do dia a dia do vaidoso, quando é sem muitos exageros, melhor ainda. O perigo é quando muita parte do que é exibido não é real, é montado, disfarçado, é fake. Existe o risco de ser descoberto e o castelo cair. O prazer pode virar dor, a luxuria pode virar amargura, aplausos viram vaias, beleza vira vergonha e sorrisos viram choro.
É complicado pensar que atualmente os níveis de felicidade, realização e sucesso das pessoas são calculados pelo número de likes e coraçãozinhos em seu perfil. Cliques esses, muitas vezes feitos por pessoas que nem se conhecem. Fica mais difícil saber que isso também nos atinge. Essa falsa prosperidade que encontramos na vida dos outros, nós tentamos concretizar na vida da gente também e nem sempre conseguimos. A vida não nos cobra perfeição, mas a sociedade sim, os amigos sim, a família sim e, com isso, projetamos uma imagem de vencedor para agradar. Esse limite entre o real e o virtual, nos traz para uma reflexão sobre o que fazemos e o quanto ficamos invejosos sobre o que os outros fazem melhor do que nós. É como se a felicidade interior só tivesse alguma serventia se as outras pessoas vissem e curtissem. Como se a felicidade alheia fosse algo para incitar inveja.
Muitas vezes a gente se sente assim, não sendo suficiente. Sentimos inveja.Sentimos que não chegamos lá. Mas não queremos assumir e não pretendemos nos esconder. Mas, se você precisa mudar seu jeito e esconder suas verdades para caber no mundo, saiba que jamais nada disso o deixaria mais feliz. E nem mais aceito. E nem mais bonito ou bem-sucedido. Quando você se mostra grande em cima de algo que você não construiu, a queda é certa e sua pequenez será exposta algum dia. Não existe quem não precise de melhorias, sempre deve haver uma inspiração que nos guie aos acertos, mas é preciso repelir os erros, é preciso aceitar quem somos. Se a gente tiver um coração do bem, ele se abrirá e criará espaço para receber energia positiva. Somente um coração cheio de alegria e verdades pode fazer uma alma repleta de felicidade. A alma é que deve se mostrar feliz e não aquela foto maquiada da rede social. Só por isso já vale a pena a gente lutar para se mostrar como é. Não deixe que as vaidades te impeçam de andar somente pelos caminhos da verdade. Somente a verdade deve ser mostrada, mesmo que ela não te enobreça, mesmo que ela não te cresça, mesmo que ela não te coloque em palanques e palcos, não te traga prêmios e palmas. Mas, entenda que só ela importa.Só ela é nobre. Só ela interessa. A imagem verdadeira é a única coisa que a gente deve ter de melhor e mais belo a se mostrar.
*Cleonio Dourado
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Muito se fala em amor. Mas, o que é o amor?
É fácil dizer que amamos quando tudo esta bem. Quando a conta bancária esta vomitando de tanto dinheiro. Quando se tem casa, carro, iate, etc. Quando o salário do mês não é importante, pois o recebido há trinta dias ainda não acabou.
Fácil amar uma pessoa esbanjando saúde. Fácil demais amar quem tem poder. Fácil amar quando o verdadeiro amor esta em algo e não em alguém.
Como seria o mesmo amor se...
O dinheiro fosse acabando; tivesse de vender os bens para manter comida na mesa; mesmo antes de findar o mês já pensasse no próximo pagamento; aquela saúde toda de uma hora para outra acabasse e a pessoa ficasse dependente sobre a cama; não houvesse mais poder.
Qual o amor que você espera dar e receber, subjetivo ou superlativo?
Amar é doar-se mesmo quando não suportamos mais. Amar é ter prazer em ver e fazer o outro feliz. Amar é não ter medo das palavras proferidas por bocas invejosas. Amar é questionar no momento certo. Amar é dar colo no momento difícil. Amar é ensinar e aprender mutuamente. Amar é entristecer-se quando ele (a) sofre. Amar é cuidar e proteger. Amar é estar feliz quando ele (a) sente-se feliz.
Podemos amar comendo pipoca na sala ou caviar no restaurante; podemos amar em uma BMW ou passeando de bicicleta. Podemos amar comendo um singelo cachorro quente na praça. Podemos amar em uma mansão ou mesmo em um casebre.
Podemos amar mesmo não sendo amados.
Ninguém ama se não houver amor dentro de si que seja suficiente para extravasar para o outro.
O que é o amor?
As vezes o que é óbvio se torna uma incógnita indecifrável. Outras tantas não enxergamos o que é claro e cristalino. Por isso não podemos pensar que sabemos muito ou nada sobre algo ou alguém; somos humanos e falhos e inevitavelmente mais hora menos hora nos frustaremos por não ter acertado uma previsão ou por ter previsto errado. A fim de não gastarmos energia desnecessariamente, devemos dar tempo ao tempo e saber que o que é nosso esta guardado e no tempo certo virá até o nosso encontro; mas é preciso também maturidade para aceitar que nem tudo o que desejamos chegará a nós independente do que façamos.
Josué AC.
Fácil amar uma pessoa esbanjando saúde. Fácil demais amar quem tem poder. Fácil amar quando o verdadeiro amor esta em algo e não em alguém.
Como seria o mesmo amor se...
O dinheiro fosse acabando; tivesse de vender os bens para manter comida na mesa; mesmo antes de findar o mês já pensasse no próximo pagamento; aquela saúde toda de uma hora para outra acabasse e a pessoa ficasse dependente sobre a cama; não houvesse mais poder.
Qual o amor que você espera dar e receber, subjetivo ou superlativo?
Amar é doar-se mesmo quando não suportamos mais. Amar é ter prazer em ver e fazer o outro feliz. Amar é não ter medo das palavras proferidas por bocas invejosas. Amar é questionar no momento certo. Amar é dar colo no momento difícil. Amar é ensinar e aprender mutuamente. Amar é entristecer-se quando ele (a) sofre. Amar é cuidar e proteger. Amar é estar feliz quando ele (a) sente-se feliz.
Podemos amar comendo pipoca na sala ou caviar no restaurante; podemos amar em uma BMW ou passeando de bicicleta. Podemos amar comendo um singelo cachorro quente na praça. Podemos amar em uma mansão ou mesmo em um casebre.
Podemos amar mesmo não sendo amados.
Ninguém ama se não houver amor dentro de si que seja suficiente para extravasar para o outro.
O que é o amor?
As vezes o que é óbvio se torna uma incógnita indecifrável. Outras tantas não enxergamos o que é claro e cristalino. Por isso não podemos pensar que sabemos muito ou nada sobre algo ou alguém; somos humanos e falhos e inevitavelmente mais hora menos hora nos frustaremos por não ter acertado uma previsão ou por ter previsto errado. A fim de não gastarmos energia desnecessariamente, devemos dar tempo ao tempo e saber que o que é nosso esta guardado e no tempo certo virá até o nosso encontro; mas é preciso também maturidade para aceitar que nem tudo o que desejamos chegará a nós independente do que façamos.
Josué AC.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
NÃO É SORTE É DEUS

Você acredita em Deus?
Na sua vida tudo foi uma questão de sorte ou de Deus?
Sabe todas as coisas boas que acontece na sua vida?
É Deus.
Sabe todas as lições que você aprende com as dificuldades?
É Deus.
Sabe todas as vitórias que você teve até aqui?
É Deus.
Sempre é Deus abençoando, possibilitando e permitindo.
Algumas pessoas pensam que é sorte, acaso ou surpresa da vida.
Mas é Deus no começo, no meio e no fim de cada acontecimento.
Mas há algo que eu acredito que chamo de retorno da vida.
Sabe todas as boas ações que você praticou? Todas as mãos que você segurou? Toda ajuda sincera?
Tudo de generoso e lindo que você fez você receberá ao longo da sua jornada de vida.
Deus não é cego, nem surdo e fala ao seu coração dando-te bênção e graça.
Uma pessoa de bem que cruza o seu caminho e te ajuda a alcançar o seu objetivo é Deus que envia.
Uma porta que se abre depois de tantas trancadas é Deus que abre.
Há um toque do poder e da unção de Deus em tudo que acontece de lindo em sua vida.
Basta acreditar, confiar e esperar alimentando no coração a certeza do amor de Deus.
Tire um tempo para pensar nos grandes problemas que você pensou que não tinha saída ou solução e de uma maneira surpreendente tudo se resolveu.
O que isso quer dizer? Que Deus está no comando da sua vida. Que Deus quer te abençoar sempre.
MESMO TROPEÇANDO E CAINDO SAIBA QUE DEUS ESTÁ FIRME PARA TE LEVANTAR.
Mesmo com medo lute e busque o que é importante ao seu coração.
Não é sorte é Deus guiando você ao caminho dos aprendizados e da sabedoria.
É Deus direcionando você a um lindo tempo de graça.
Então, faça o bem e creia que Deus está vendo. Agradeça a vida por ser tão abençoado pelo seu pai que te guarda e te ama.
Com carinho sempre,
*Suélen Cursino
quarta-feira, 4 de julho de 2018
ELA...
Ela é tudo isso. Ela, com sua cara fechada quando quer ou com um sorriso que estampa toda face no momento que acha oportuno, é o que bem entender. Ela pode!
Mas como o estereótipo pode ser moldado de acordo com o momento...
Ela é doce, tão doce que o amargo do outro não interfere. Ela é de uma meiguice ímpar. Não há igual. Ela é sensível e com esta sensibilidade cativa e angaria mais e mais admiradores. Confesso que causa ciúme. Ela é pura e ingênua, ao menos demonstra com seu rosto angelical. Ela é o que há de mais Belo neste mundo feio. Ela é o que posso chamar de espetáculo e exageiro da natureza.
Por fim, ela é o ser que Deus colocou no meu caminho. Ainda não entendi o recado divino, mas de certo há um propósito, pois não é possível ser acaso o tanto de saudade que sinto e a vontade de voltar alguns dias para tê-la perto a mim novamente.
Não sei explicar o porque estimo, admiro e gosto tanto de alguém que conheço tão pouco, o fato inegável é que fui contagiado e gostei muito, mesmo que isso me faça mais tonto do que já sou. Quase um garoto adolescente.
Se hoje você tiver uma chance de ser feliz, *SEJA*; se houver uma, apenas uma possibilidade de ajudar alguém, *AJUDE*; se pensar em desistir de lutar, *DESISTA*, mas de desistir.
Não há vitória sem luta. O sabor da fruta é muito melhor quando temos de subir no último e mais difícil galho para colhê-la, pois além de desejada, foi conquistada com muito esforço e suor.
*Por Josué AC.
https://www.pensador.com/autor/josue_ac/
terça-feira, 3 de julho de 2018
Algumas pessoas serão cruéis com você, mas, mesmo assim, não desista de ser uma pessoa boa.
Existem pessoas que queremos evitar. Existem pessoas que desejamos acompanhar. Uns machucam e ferem; outros, aliviam e confortam. Cabe a nós absorver apenas o que chega com bondade e amor, sem desistirmos de nossa essência.
Pessoas são incríveis, no bom e no mau sentido, infelizmente. Ao mesmo tempo em que encontramos quem nos eleva os ânimos, quem nos torna melhores e mais felizes, acabamos convivendo com quem não sabe fazer outra coisa que não infernizar a vida alheia. Quanto mais vivemos, mais nos impressionamos com a crueldade de determinados seres humanos.
Se olharmos ao nosso redor e para a história da humanidade, encontraremos muitos casos de nações, populações, grupos de indivíduos sendo devastados, escravizados, dizimados, principalmente por motivos políticos e econômicos. E, caso olhemos bem ali do nosso lado, atentando para as relações humanas, veremos muitos indivíduos ferrando com a vida do outro, com fofoca, violência, agressões, traição, e por aí vai.
Uma certeza a que ninguém foge é o fato de que existem pessoas cruéis, capazes de atacar sem razão aparente, passando por cima de tudo e de todos, sem se importarem com sentimentos alheios, enquanto se satisfazem com a tristeza do outro. Uns invejam sem lutar para chegar lá onde o outro está, visto que acham mais fácil derrubar quem é foco de sua maldade. Outros não enxergam ninguém pela frente e falam o que quiserem, agem como bem entenderem, sem se responsabilizarem pela dor que causam por aí.
Não podemos é entrar na vibração do outro, quando o que há ali fora é somente maldade e dor. Precisaremos manter intactas as nossas convicções, caso elas estejam mantendo o nosso caminho limpo e melhor. Revidar na mesma medida será o pior a se fazer quando isso significar agir de maneira contrária aos sentimentos que aninham o seu coração. O que temos de melhor sempre nos protegerá do pior de cada um que vier tentar nos derrubar.
Existem pessoas que queremos evitar. Existem pessoas que desejamos acompanhar. Uns machucam e ferem; outros, aliviam e confortam. Cabe a nós absorver apenas o que chega com bondade e amor, sem desistirmos de nossa essência, porque, como dizem, cada um dá o que tem. Sempre foi assim e assim sempre será. Vivamos!
https://www.facebook.com/profmarcelcamargo/
Pessoas são incríveis, no bom e no mau sentido, infelizmente. Ao mesmo tempo em que encontramos quem nos eleva os ânimos, quem nos torna melhores e mais felizes, acabamos convivendo com quem não sabe fazer outra coisa que não infernizar a vida alheia. Quanto mais vivemos, mais nos impressionamos com a crueldade de determinados seres humanos.
Se olharmos ao nosso redor e para a história da humanidade, encontraremos muitos casos de nações, populações, grupos de indivíduos sendo devastados, escravizados, dizimados, principalmente por motivos políticos e econômicos. E, caso olhemos bem ali do nosso lado, atentando para as relações humanas, veremos muitos indivíduos ferrando com a vida do outro, com fofoca, violência, agressões, traição, e por aí vai.
Uma certeza a que ninguém foge é o fato de que existem pessoas cruéis, capazes de atacar sem razão aparente, passando por cima de tudo e de todos, sem se importarem com sentimentos alheios, enquanto se satisfazem com a tristeza do outro. Uns invejam sem lutar para chegar lá onde o outro está, visto que acham mais fácil derrubar quem é foco de sua maldade. Outros não enxergam ninguém pela frente e falam o que quiserem, agem como bem entenderem, sem se responsabilizarem pela dor que causam por aí.
Não podemos é entrar na vibração do outro, quando o que há ali fora é somente maldade e dor. Precisaremos manter intactas as nossas convicções, caso elas estejam mantendo o nosso caminho limpo e melhor. Revidar na mesma medida será o pior a se fazer quando isso significar agir de maneira contrária aos sentimentos que aninham o seu coração. O que temos de melhor sempre nos protegerá do pior de cada um que vier tentar nos derrubar.
Existem pessoas que queremos evitar. Existem pessoas que desejamos acompanhar. Uns machucam e ferem; outros, aliviam e confortam. Cabe a nós absorver apenas o que chega com bondade e amor, sem desistirmos de nossa essência, porque, como dizem, cada um dá o que tem. Sempre foi assim e assim sempre será. Vivamos!
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segunda-feira, 2 de julho de 2018
Feliz é quem encontra coragem para abandonar aquilo que não pode mudar.
Abandonar pessoas que não amam de volta, lugares que sufocam, situações que machucam e lembranças doídas será uma estratégia de sobrevivência eficaz e extremamente necessária em nossa jornada.
O tempo é uma das coisas mais preciosas que existem, principalmente hoje, em que precisamos correr sem parar, numa busca frenética por dinheiro e pela manutenção dos bens que conquistamos com muito esforço. Por isso, perder tempo é por demais penoso, haja vista a necessidade de sorvermos com máxima intensidade os momentos em que fazemos o que dá prazer, junto com quem nos merece. É preciso abandonar o que não se pode mudar.
Abandone a falsa ilusão de o outro vá mudar, de que um dia ele vai acordar e, sem mais nem menos, mudará seu comportamento, nem que seja daqui a anos e anos. Quem realmente quer mudar não precisa de ninguém lhe implorando, dia após dia, que mude. Poucos conseguem mudar comportamentos que prejudicam quem está ao lado, pois, para isso, é preciso enxergar o outro. Pessoas que machucam não enxergam ninguém além do eu.
Abandone o amor por alguém, quando esse sentimento só existir dentro de você. Ninguém consegue sustentar um relacionamento sozinho, simplesmente porque afeto não vinga de forma unilateral, sem reciprocidade e cumplicidade. Mendigar sentimentos é humilhante demais, pois só traz dor e vazio. O eco amoroso vem com verdades, nada menos do que isso. Ecos vazios não significam nada e você merece muito mais do que nada.
Abandone as amizades que não possuem nenhum resquício de lealdade na forma como se desenvolvem. Assim como nos relacionamentos amorosos, se não houver duas partes completas e mutuamente ligadas, o peso recairá todo de um lado só. E, se for você quem carrega esse peso extra, certamente não compensa permanecer mais ali. Não force amizade, nem se humilhe por quem nunca se lembra de que você existe. Antes de qualquer coisa, seja seu próprio melhor amigo.
Como se vê, abandonar pessoas que não amam de volta, lugares que sufocam, situações que machucam e lembranças doídas será uma estratégia de sobrevivência eficaz e extremamente necessária, caso queiramos seguir em paz. É assim que a gente não perde a esperança de ir ao encontro de gente verdadeira e de momentos preciosos, que nos aguardam sempre por aí, quando menos esperamos.
*Por Marcel Camargo
O tempo é uma das coisas mais preciosas que existem, principalmente hoje, em que precisamos correr sem parar, numa busca frenética por dinheiro e pela manutenção dos bens que conquistamos com muito esforço. Por isso, perder tempo é por demais penoso, haja vista a necessidade de sorvermos com máxima intensidade os momentos em que fazemos o que dá prazer, junto com quem nos merece. É preciso abandonar o que não se pode mudar.
Abandone a falsa ilusão de o outro vá mudar, de que um dia ele vai acordar e, sem mais nem menos, mudará seu comportamento, nem que seja daqui a anos e anos. Quem realmente quer mudar não precisa de ninguém lhe implorando, dia após dia, que mude. Poucos conseguem mudar comportamentos que prejudicam quem está ao lado, pois, para isso, é preciso enxergar o outro. Pessoas que machucam não enxergam ninguém além do eu.
Abandone o amor por alguém, quando esse sentimento só existir dentro de você. Ninguém consegue sustentar um relacionamento sozinho, simplesmente porque afeto não vinga de forma unilateral, sem reciprocidade e cumplicidade. Mendigar sentimentos é humilhante demais, pois só traz dor e vazio. O eco amoroso vem com verdades, nada menos do que isso. Ecos vazios não significam nada e você merece muito mais do que nada.
Abandone as amizades que não possuem nenhum resquício de lealdade na forma como se desenvolvem. Assim como nos relacionamentos amorosos, se não houver duas partes completas e mutuamente ligadas, o peso recairá todo de um lado só. E, se for você quem carrega esse peso extra, certamente não compensa permanecer mais ali. Não force amizade, nem se humilhe por quem nunca se lembra de que você existe. Antes de qualquer coisa, seja seu próprio melhor amigo.
Como se vê, abandonar pessoas que não amam de volta, lugares que sufocam, situações que machucam e lembranças doídas será uma estratégia de sobrevivência eficaz e extremamente necessária, caso queiramos seguir em paz. É assim que a gente não perde a esperança de ir ao encontro de gente verdadeira e de momentos preciosos, que nos aguardam sempre por aí, quando menos esperamos.
*Por Marcel Camargo
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