Muitas vezes, aquilo que dá errado é o mais certo a acontecer


Há momentos da vida nos quais buscamos algo e esse algo parece estar fora do nosso alcance. Chegamos a enfrentar as lutas oceânicas que nos são impostas, mas a maré parece sempre contra. Temos a sensação de que nadaremos, mas morreremos na praia, após exaustos.


Por vezes, as dificuldades que são colocadas à nossa frente representam testes da vida, para darmos valor à conquista, após ela ser alcançada.


Outras vezes, porém, aquilo que dá errado, é o mais certo a ocorrer. Assim, necessário se faz saber qual será o momento para desistir ou persistir.

A persistência ou desistência, poderá ser o seu “sim” ou o seu “não”; a escolha, por sua vez, será o seu caminho a seguir. Por vezes, também, essa opção apresenta mão única e não terá mais volta.


Assim, deveremos possuir sabedoria suficiente e auxílio Divino, para sabermos discernir, quando é o momento para desistir ou para seguir adiante.


Devemos ter percepção para saber se a força da nossa persistência está sendo testada ou se estamos diante do aviso Celeste de que devamos desistir de algo, com urgência.


A trajetória vital é assim: somos hospedados em solo terrestre; solo tal que é um complexo labirinto, com diversas saídas que levam à outras saídas, em linhas retas ou tortuosas; mas também há outras saídas que a nada levam; saídas que, embora a nada possam levar, proporcionam algum tipo de aprendizado, por mais insignificante que possa ser, ainda que para aprender que determinado percurso deveria ter sido evitado.


Se estamos diante da persistência, que sigamos fortes, ainda que não incólumes, até a chegada final, onde seremos premiados, contudo, se estamos diante do sinal da desistência, que tenhamos sabedoria e coragem suficientes, para sabermos dizer “não” a determinado caminho.


Dar errado talvez foi o mais certo!



*Christie Christen


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