O que vale na vida não é o ponto de partida, e sim a caminhada…

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher” (Cora Coralina).
Há uma paisagem esperando-o depois da ponte. Se há caminho para chegar até lá, há possibilidades.  Se há possibilidades, há motivos para seguir.
Mesmo se houver momentos que lhe causem receio em seguir, continue a caminhada. Siga em frente e enfrente! 
Que os dias despertem em você a força e a coragem para recomeçar sempre que preciso. Que cada dia provoque em você o desejo de levantar, mesmo quando a paisagem parecer muito escura e não conseguir enxergá-la com tanta nitidez.
Permita-se ir adiante, conhecer a si mesmo, fazer  escolhas, construir a ressignificação da sua história. É essa a paisagem que o espera! A travessia pode causar medo, receios, pois “não sabemos” o que vem pela frente, mas é necessário esse caminhar.
Já dizia o poeta espanhol, Antonio Machado: “Caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao andar, ao andar se faz o caminho”.
E se se perder? Não há problemas. Disse-nos Clarice Lispector: “Perder-se também é caminho.” Se nos perdemos, podemos encontrar o mais singular do nosso ser. Por isso concordo com Clarice Lispector e mais, perder-se é caminho e também é escolha, é mudança e, então, é vida.
Permita-se!
Permita-se transformar!
Permita-se reinventar-se, recriar-se!
Posso falar algo para você?
Siga o seu caminho e caso se perca, continue caminhando e vislumbrando as paisagens (no dia e na noite) no meio do caminho; os cenários do seu ser.
Que florir seja uma possibilidade de caminho para você. E se não for, siga a caminhada e a nomeie como desejar, pois o caminho precisa de desejo para persistirmos e prosseguir. 
E lembre-se: Recomece sempre que preciso!
Belo percurso a todos!

*Luanna Lustosa

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