Nossas Batalhas Silenciosas


Toda pessoa de sucesso tem uma ou algumas histórias de derrota, sofrimento e dor. O que as diferenciou, foi que quando tomaram as decisões corretas, dobraram a confiança que tinham. As decisões erradas por sua vez, aumentaram suas experiências negativas ao invés de fazê-las prosseguir.


Não se preocuparam com as situações e resultados. Continuaram os esforços. Um momento de paciência em um momento de raiva, lhe poupará dezenas de momentos de arrependimento é um dos ensinamentos.


A vida é como um livro. Tem capítulos tristes, outros alegres e alguns animadores que melhoram nosso entusiasmo. Mas se resolvermos ficar parados apenas naquele capítulo que gostamos, nunca poderemos saber o que nos aguarda no próximo capítulo. Por isso, temos que continuar sempre porque a mudança é a única certeza e para não sermos atropelados por ela, é melhor fazer parte dela e até provocá-la quando possível.


Cada um de nós tem uma história tão diferente, com caminhos que nos fizeram chegar até aqui, que só nós sabemos e sentimos a jornada que nos coube. Alguns caminhos escolhemos, outros já estavam definidos e apenas fizemos percorrer, com a força e recursos que tínhamos, suficientes ou não.


Isso por si já seria suficiente para entender os outros também. Não sabemos o que cada um teve que abrir mão (porque quando escolhemos um caminho, renunciamos à todos os outros), o que cada um carrega de carga genética e trans geracional. As influências que o ambiente carregou no seu comportamento. Algumas das suas maiores batalhas serão travadas dentro das câmaras silenciosas da sua própria alma (Esra Taft Benson).


As pessoas mais fortes não são aquelas que mostram poder diante de nós, mas aquelas que vencem batalhas silenciosas que não temos sequer idéia do tamanho. Muitas vezes os mais fortes são aqueles que sorriem apesar da dor silenciosa, choram atrás de portas fechadas e lutam suas guerras particulares que ninguém sabe a respeito.


Por isso, na medida do possível, escolha as pessoas com quem se cerca, tenha paciência com elas, cuidado com o que faz e com o que fala. Seja gentil. Se não puder incentivá-las, não as desanime.


Todo dia vemos casos de pessoas que desistiram da vida, porque são mais suscetíveis às críticas e não tem tantos recursos para lidar com os fracassos, as perdas, as frustrações. Se não puder dizer uma palavra de consolo e amparo, procure não dizer nada. Todos lutam diariamente difíceis batalhas silenciosas.


*Genaldo Vargas 

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