Pessoas mudam ou se revelam?

Pessoas mudam ou se revelam? 

Diante da pergunta acima, três possíveis respostas:

– mudam;

– se revelam e

– as duas opções.

Conta uma jovem senhora, que se casou com um ‘excelente’ homem: gentil, atencioso, uma conversa interessante, respeitador – o homem com quem ela viveria até que a morte os separasse, como manda o figurino.

Ledo engano!

Logo após o casamento, todos aqueles predicados eram fachadas. Aquele homem revelou o seu verdadeiro eu: grosseiro, sem um mínimo de atenção com ela, as conversas silenciaram e nem respeitador o sujeito era.

Decepção! Eis a palavra para descrever o sentimento daquela mulher, até porque, já meio mulher madura, portanto, sem a paixão dos jovens, não conseguiu observar antes, o quanto de dissimulação havia naquele homem.

O positivo desta história, é que ela não se acomodou num casamento que não a fazia feliz.

Assim é em outros campos da vida:

– um filho que quando os pais mas precisaram, se revelou ausente;

– um funcionário exemplar, que traiu seu patrão;

– um ‘amigo’ que virou as costas no momento que o outro mais precisava;

– aquele vizinho que desconsiderou a doença e nem sequer uma visita fez; E por aí vai …

Agora, o quanto nos surpreendemos, quando aquela pessoa que nos parecia antipática, de repente, numa aproximação, descobrimos o quanto o seu coração é enorme?

Às vezes, a ajuda vem de onde menos esperávamos! São pessoas que se revelaram para nós.

Aquela pessoa, não era antipática – apenas séria, sorri menos. Mas, maravilhosa!

E aquela que nunca imaginávamos que iria nos socorrer num momento de aflição? Que pessoa extraordinária! Não é assim? Se revelaram!

Assim, chego a minha conclusão, de que ninguém muda, elas são o que são – apenas se revelam no momento oportuno.

*Lu Prado

Postagens mais visitadas