A vida está se tornando banal. E o amor… está morrendo aos poucos.
Não por falta de palavras, mas por excesso de superficialidade. Não por ausência de gestos, mas por falta de verdade neles. Vivemos tempos em que tudo é rápido, descartável, performático. Onde o que importa é parecer, não ser. Onde o afeto virou moeda de troca. Onde o amor virou legenda bonita, mas não prática diária. A Bíblia já dizia: “o amor de muitos esfriará.” E não é difícil perceber. As pessoas estão se blindando. Se protegendo. Se afastando. Não porque não querem amar — mas porque têm medo. Medo de se entregar e não ser correspondidas. Medo de se mostrar e ser rejeitadas. Medo de sentir e ser chamadas de fracas. E nesse medo, o amor vai morrendo. Vai sendo substituído por relações estratégicas. Por vínculos que duram enquanto são convenientes. Por presenças que só existem quando há algo a ganhar. A banalidade da vida está nisso: No café que não tem conversa. No toque que não tem afeto. No olhar que não enxerga. Na pressa que não permite profundidade. Es...




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