O jogo invisível da existência.
Alguém lá de cima continua torcendo por nós… pelos que riem sem motivo, pelos que tropeçam no próprio passo, pelos que acreditam que segurar o mundo cabe em suas mãos. Mas o mundo é líquido, escorre, não se deixa prender. E nessa tentativa de agarrar o impossível, revelamos nossa humanidade: frágil, mas insistente, vulnerável, mas teimosa. Somos apenas personagens em um palco maior, cada gesto escrito na carne, cada palavra ecoando na alma. O palco não tem cortinas, não tem plateia visível, mas há olhos atentos, invisíveis, que acompanham cada ato. E mesmo quando acreditamos estar sozinhos, há sempre uma torcida silenciosa, uma força que nos empurra para frente, como se cada respiração fosse um aplauso vindo de longe. Esperamos sempre por uma voz quente que nos diga: “ouça… há um assunto”. E nesse instante, tudo se suspende. O tempo se dobra, o coração se abre, e percebemos que não estamos apenas vivendo — estamos sendo chamados. Quem dera que fosse simples, que bastasse puxar as corda...



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