E chegou novamente Agosto...

Passa tempo, passa tempo... E chegou novamente agosto. O mês difícil. Não, não é nenhum tipo de superstição. É apenas um mês difícil. Triste. É difícil ver a todo momento a palavra pai estampada em cada canto. Em cada comercial, propaganda, anúncios de lojas. É difícil ficar olhando sempre sugestões de presentes. 

É triste ver este dia chegar, e com ele a saudade. A saudade existe sempre, mais neste mês ela vem com mais intensidade, mais força. Se eu soubesse que aquele seria o ultimo dia que te vi, teria te abraçado com tanta força. Se soubesse que seria a ultima vez que ouviria sua voz, te pediria para ouvir um ultimo eu te amo. 

Nenhum abraço, nenhuma palavra de amor jamais terá o mesmo valor. Eu daria tudo para ter seu amor de pai. Para ser amada por um pai. Ter o privilégio deste amor. Você dizia que eu era sua princesinha. E que saudade de me sentir uma princesa, de ser tratada como uma princesa! Nenhum homem no mundo jamais amará uma mulher como um pai ama sua filha. Nenhum é capaz de cuidar, de admirar, de valorizar, como um pai. 

E é por isso, que minha vontade é gritar bem alto para todos que tem a sorte de ter um pai, para que não só neste dia, mais em todos, os valorize, os ame, os abrace, beije, e aproveite cada instante junto deles. Muita saudade. Muita falta.

O maior presente que um filho pode dar ao seu pai não é comprado com dinheiro, pois não pode ser calculado neste mundo. O maior presente que um filho pode dar ao seu pai é a presença. Tanto ao pai terreno como ao Pai eterno. Jóias, ouro, roupas, sapatos, relógios tocam a pele, os olhos, as mãos, mas a presença toca o coração. Nada é mais prazeroso para um pai do que sentir o cheiro do filho. O calor de um abraço. O molhado de um beijo. Pai que é pai não troca isso por nada. Feliz dia dos pais.


*Nathalia Andrade
*D.S. FLORIANO

(imagem Dias com Meu Pai - Livro de Phillip Toledano )

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