NÃO SEJA O SEU MAIOR INIMIGO!

Enfrentamos vários inimigos constantemente: familiares de má índole, relacionamentos falidos, colega de trabalho traiçoeiro, doenças físicas e/ou mentais, chefe carrasco, crise econômica, pouco tempo para resolver diversos problemas, perdas, luto, desilusões, surpresas desagradáveis…

Quando o inimigo se encontra do lado externo é geralmente enfrentado com mais facilidade em comparação ao inimigo interno: se você não gosta de um colega de trabalho, pode até pedir demissão; quando não gosta de um integrante da sua casa, há a possibilidade de mudar de casa…

Mas, e quando o inimigo é interno? E se o meu maior acusador for eu mesmo (a)? Para onde correr? Como fugir de si mesmo?

Já dizia Augusto Cury: “Quando a sociedade te abandona, a dor da solidão é suportável, mas se você se abandona ela é quase intolerável. ”

A pior guerra é a que se trava contra si mesmo. Muitas pessoas que são depressivas por exemplo, entendem essa guerra muito bem. Entendem que as formas como elas veem a vida, não é positiva, nem trazem nenhum benefício. Entendem que estão envoltas por pensamento sombrios e desesperançosos. Sabem que estão nesta condição muitas das vezes em nome do pessimismo, mas sentem uma enorme dificuldade em mudar.

Não digo que os depressivos são culpados pela condição em que se encontram, porém, as formas como eles veem o mundo é negativa, advinda de inúmeros eventos negativos pelos quais eles podem ter passado. Não basta falar que o depressivo deve ver a vida com bons olhos: depressão é uma doença, e como tal, precisa ser levada à sério, e o paciente precisa ser tratado por um profissional adequado.

Os depressivos entendem que na maioria das vezes, eles são auto sabotadores, e em alguns casos, as dificuldades que encontram pelo caminho são frutos do seu pessimismo diante da vida.

O mestre Carl Jung dizia: “Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar? ”

E quando é você que não se ama, e não o outro? E quando é você que odeia partes ou todo o seu corpo? E quando você se sabota, se distancia das pessoas por julgar-se inferior, quando aceita conviver com pessoas falsas, violentas, oportunistas e sugadoras? Quando você se julga incapaz devido a cor, à idade, ao peso, etc.?

Não aceite esta condição!

Viva um caso de amor consigo mesmo!

Pare de correr atrás de quem sabe onde você está!

Pare de dar a vida por quem não dá a mínima para você!

Pare de se relacionar com pessoas que só aproveitam da sua bondade!

Pare de se olhar no espelho para se julgar a pior das pessoas!

Ame cada pedacinho do seu corpo!

Se respeite!

Jamais permita ser subjugado e maltratado por pessoas sem coração!

Mude a rota, saia da inércia, livre -se da zona de conforto! Mude o corte de cabelo, o look, a profissão!

Procure meditar, sair da rotina, fazer um curso novo, conhecer novas pessoas!

VIAJAR!

Ah, viajar… uma das melhores coisas que podemos fazer.

Viajar por aí, conhecer outros povos, outras línguas, outros costumes, novos ares!

Viajar para dentro de si, conversar com os seus monstros, deixá-los em silêncio e se lançar para a vida, aproveitar cada momento sabendo que ele é único!

Sente-se incapaz de fazer isto sozinho (a)? Procure uma boa companhia e se jogue!

Ainda assim se sente incapaz? Procure um Psicólogo, fale dos seus dilemas, deixe a sua alma andar, se libertar, se conheça melhor e encontre a paz! O que não dá para ficar é parado, se sabotando!

Os bens materiais são perecíveis; o que você fez, os ensinamentos que deixou, as boas e más ações, a intensidade em que viveu, isto sim ecoa pela eternidade!

*Thaís Guimarães

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