Eu te proponho um desafio. Você aceita?
A verdade é que todos nós estamos em constante transformação. Hoje não sou a mesma de ontem e tampouco serei a mesma amanhã.
Nós somos feitos dos ensinamentos dos nossos pais, das histórias que vivenciamos ao longo de nossas vidas, das amizades feitas, das decepções que nos tiraram o chão, dos amores e desamores que encontramos durante a caminhada.
Sábios são os que aceitam o outro exatamente como ele se apresenta, entendendo que sempre haverá razões que desconhecemos para que aquele comportamento se instale.
De fato, cada ser humano é único em sua essência, e deve ser respeitado como tal.
Portanto, eu te desafio a praticar a compaixão a partir de hoje por todos aqueles que cruzarem seu dia.
Não mais julgar, não mais acusar, não mais maldizer.
Eu sei, é normal que em alguns casos nossas imperfeições se choquem com as dos outros, e não seja possível uma convivência acima da mera casualidade.
Então, se for demais para você, simplesmente opte por se afastar. Permita-se caminhar em outra direção, se preciso for.
Mas nunca, jamais, se ache no direito de humilhar ou menosprezar alguém, que simplesmente tem um jeito diferente do seu de encarar a vida
Aliás, não se pode culpar alguém por ter defeitos diferentes dos nossos.
Vejo pessoas serem excluídas de um convívio social em empresas, ou reuniões, por simplesmente não se encaixarem em algum tipo de padrão de comportamento aceitável
Tímidos ou introvertidos são tachados de antipáticos ou simplesmente estranhos. Como se precisássemos expressar nossas emoções a todo instante.
E se ele for apenas mais seletivo em suas amizades? E se não se sentir confortável em falar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? E se todo esse silêncio esconder uma necessidade absurda de que alguém o note e perceba seu valor?
Já os extrovertidos, aqueles cuja vida social chega a dar inveja a qualquer um. Estes, quem sabe, se exponham demais para evitar a solidão de uma casa vazia no fim da noite. Talvez, estejam tentando parecer fortes o suficiente para convencer a si mesmo de que são capazes de dar conta da própria vida.
O que poderíamos aprender com essas pessoas? Garanto que uma infinidade de coisas
Mas preferimos fechar os olhos e fazer parte daquela parcela da população que se acha tão perfeita a ponto de poder julgar quem quer seja
Todos nós seríamos muito mais felizes se, em vez de apontar o dedo, esticássemos nossas mãos para amparar. Se em vez de enxergar os defeitos, aprendêssemos a olhar além do óbvio. Se, em vez de criticar, soubéssemos elogiar aquilo que no outro nos encanta.
*Keissy Kelly