Seu valor não está no quanto te reconhecem — está no quanto você permanece fiel a quem você é.
Tem dias em que tudo parece perder cor.
Você se olha no espelho e não se vê,
não se sente parte, não se sente visto.
Como se o mundo tivesse virado o rosto,
como se cada gesto seu passasse despercebido,
como se você existisse em modo silencioso.
E nesses momentos, a dúvida sussurra com força:
“Será que eu realmente importo? Será que meu valor existe se ninguém nota?”
Mas a verdade é que sim.
Você importa.
E importa muito.
Porque o seu valor não se mede por elogios que chegam,
nem por convites que aparecem,
nem pelos números que te cercam.
Ele mora no invisível —
naquilo que você carrega com dignidade,
na dor que você suporta sem que ninguém saiba,
nas vezes que você escolheu continuar,
mesmo quando tudo ao seu redor dizia que parar seria mais fácil.
Você é valioso porque ainda sente.
Porque ainda tenta.
Porque ainda acredita.
Mesmo que não haja plateia.
Mesmo que ninguém esteja olhando.
Mesmo que o mundo esteja ocupado demais pra notar.
Ser fiel a si mesmo é resistência.
É coragem.
É maturidade emocional.
É segurar a própria essência com firmeza,
mesmo quando tudo ao redor exige adaptação.
Seu valor não nasce da comparação.
Nasce da autenticidade.
Das escolhas silenciosas.
Do respeito aos seus próprios limites.
Da sua capacidade de ser inteiro, mesmo nos dias em que tudo parece quebrado.
Hoje pode não vir reconhecimento.
Talvez nem amanhã.
Mas não é sobre isso.
É sobre seguir firme com o coração limpo,
sobre saber que mesmo sem aplausos você está vivendo com verdade.
Você não precisa provar nada.
Não precisa se moldar pra agradar.
Não precisa se reinventar pra caber.
Você só precisa se lembrar:
Sua existência, exatamente como ela é —
falha, bonita, sensível, verdadeira —
já é o suficiente.
E isso…
ninguém pode tirar.
*César