Ore. Sempre. Ore com tudo o que você é.
Ore quando o corpo estiver exausto e a alma em silêncio.
Ore de pé, com coragem, ou deitado, quando o peso da vida te fizer desabar.
Ore com lágrimas nos olhos, quando o mundo parecer escuro demais,
e também com o coração sorrindo, quando a luz da esperança te visitar.
Ore quando tudo parecer perdido,
quando os sonhos estiverem em ruínas,
quando o tempo parecer lento demais e o amanhã incerto demais.
Mas também ore quando tudo estiver fluindo,
quando a paz fizer morada,
quando o amor estiver presente e a gratidão pulsar forte no peito.
Ore sem pressa.
Ore sem medo.
Ore sem fórmulas.
Ore com verdade.
Porque a oração não exige perfeição —
ela só pede presença.
Ela não cobra palavras bonitas —
ela acolhe até os suspiros mais quebrados.
É na oração que a alma respira,
que o coração encontra abrigo,
que o invisível se torna íntimo,
e o impossível começa a se mover.
Na conversa com o Alto, o fardo se torna leve,
a escuridão se dissipa,
e o caminho se revela, passo a passo,
mesmo quando os olhos ainda não enxergam.
Mesmo em silêncio, Ele escuta.
Mesmo na dor, Ele acolhe.
Mesmo na dúvida, Ele permanece.
Mesmo na ausência de respostas, há presença.
Fale com o invisível.
Confie no que não se pode tocar.
Acredite no que o coração sente,
mesmo quando a razão não entende.
Porque a fé não é lógica —
é entrega.
É confiar sem ver,
é caminhar sem garantias,
é esperar mesmo quando tudo diz que não.
E é nessa entrega que o milagre acontece.
Não como mágica, mas como manifestação.
Não como coincidência, mas como cuidado divino.
Ore.
Ore com tudo o que você é.
Ore com tudo o que você sente.
Ore com tudo o que você precisa.
E então, veja o impossível acontecer.
Veja o céu se mover por você.
Veja o amor te alcançar nos detalhes.
Veja a paz te visitar no meio do caos.
Veja Deus te responder —
às vezes com silêncio,
às vezes com sinais,
mas sempre com amor.
*César