Pai, eu estou observando você!
Pai...
Você não sabe disto agora... mas eu estou observando você.
Observando as coisas que você
faz. Observando como você trata
as pessoas.
O modo como você trata a mim, a
minha mãe e a minha irmã.
O modo como você vive está tendo um
grande impacto em mim.
Quando chegar a minha hora de
escolher uma profissão,
e prover minha família, a sua ética no trabalho estará na minha mente.
e prover minha família, a sua ética no trabalho estará na minha mente.
O tempo que você passa comigo, mesmo que fazendo algo bobo, fará com
que eu me sinta mais confiante.
Haverá momento em minha vida, em que
lutarei com minha integridade
e, talvez, não esteja certo do que fazer.
Mas me recordarei de como você
defendia aquilo que era correto, mesmo quando você podia ter olhado para o outro
lado.
Algumas das escolhas que você está
fazendo, eu também
farei.
Por favor, não tenha medo de me
mostrar seus fracassos,
de mostrar os seus erros. Eu aprenderei com eles.
de mostrar os seus erros. Eu aprenderei com eles.
Pai, você está ouvindo? Eu estou
observando você...
Observando se você crê realmente
naquilo que fala sobre Deus.
Eu preciso da sua ajuda para me
mostrar o caminho.
Mostrar-me como viver uma vida que
não é segura. Mas é boa!
Eu estou observando, pai. Todos os
dias.
Você está me ensinando como viver...
Ainda que não saiba disso.
O exemplo é fundamental no
processo de aprendizado de
qualquer ser humano, sobretudo no seu período infantil.
As referências que o filho tem em
casa, daqueles que são seus tutores na nova vida, serão determinantes para a
moldagem de seu caráter.
Há uma tendência, perfeitamente
natural, de repetirmos a conduta de nossos pais.
A influência é tão forte, que
extrapola a parecença comportamental e se estende até a semelhança dos gestos,
da maneira de falar, de organizar ideias, etc...
São esses referenciais de conduta
que irão ser confrontados, já a partir da primeira infância, com tudo aquilo que
a alma imortal traz em sua bagagem milenar.
Se as referências forem positivas,
há uma chance muito maior de que o filho venha a obter sucesso em sua nova
jornada.
Por isso, pais e mães, muito cuidado
com o que estamos passando aos
nossos filhos.
Não só através de palavras, de
discursos, mas sobretudo através de nossa conduta.
Tudo que apresentarmos como
normal na vida no lar, tende a se normalizar na vida da
criança.
Os filhos estão nos observando
sempre e construindo, em cada momento ao nosso lado, seu sucesso ou infelicidade
futuros.
Todos ganhamos quando passamos a
vigiar nossa maneira de agir no mundo: os filhos, pois terão referencial seguro,
maduro. Os pais, pois conseguem a
motivação que lhes faltava para se autotransformarem.
A oportunidade da convivência
familiar é única. Aproveitemos com sabedoria.