A fé que visita sem pressa — uma mensagem sobre intimidade com Deus
Tem gente que acha que pra falar com Deus precisa saber rezar bonito.
Que precisa decorar palavras, subir o tom, usar frases de efeito.
Mas Deus não é audiência — é presença.
E quando a visita é verdadeira, o céu não exige roteiro.
Essa é a história de muitos...
Dos que entram no silêncio, não pra impressionar,
mas pra simplesmente estar.
E isso já é oração.
Você já ouviu falar do Zé?
Um homem simples, de rotina singela.
Que todos os dias, ao meio-dia, ia até a igreja.
Não se demorava muito, não fazia alarde.
Entrava, olhava pro altar e dizia:
"Oi Jesus, eu sou o Zé. Vim te visitar."
Depois saía — sem pedir nada, sem se explicar.
Só entregava presença.
Só afirmava vínculo.
Só fazia o que o coração mandava: aparecer.
E no dia que ele precisou ficar longe, por conta de um problema de saúde,
foi como se o hospital inteiro sentisse falta de algo.
Faltava a luz do Zé.
Faltava aquele brilho quieto que espalhava alegria.
Até que perguntaram o porquê da sua paz, mesmo acamado.
E ele respondeu com o mesmo tom de sempre:
“Todos os dias, ao meio-dia, Ele vem me visitar. Jesus chega, sorri, e diz: ‘Oi Zé, eu sou Jesus. Vim te visitar.’”
É disso que se trata a fé.
Não de quantas palavras você usa,
mas de quanto do seu coração você entrega.
É saber que você pode chamar Deus pelo nome,
sem medo de não estar pronto,
sem culpa por não saber tudo,
sem vergonha de ser simples.
Porque Deus entende visita sincera.
Mesmo que você só diga "Oi".
Mesmo que entre e fique em silêncio.
Mesmo que chore sem conseguir falar.
Ele não pede perfeição.
Ele pede presença.
Ele quer saber se você veio.
Se você lembra d’Ele no meio do dia.
Se você aparece, mesmo que seja por dois minutos e uma frase só.
Essa história do Zé representa algo que muitos perderam:
A fé cotidiana.
A intimidade sem formalidade.
A conversa com Deus que acontece no café da manhã,
na pausa do trânsito,
na lágrima contida,
na respiração antes de tomar uma decisão difícil.
Deus não está só nos altares.
Está na sua rotina.
Está no seu cansaço.
Está na sua tentativa.
E toda vez que você simplesmente diz:
“Oi Jesus, sou eu.”
Ele sorri e responde:
“Oi [seu nome], sou Eu também. Vim te visitar.”
Porque a visita mais linda que existe,
é aquela entre você e Deus —
quando a fé dispensa ensaio,
e o amor ocupa todos os espaços.
*César