O ministério dos relacionamentos adverte: antes de buscar o amor de outra pessoa, experimente o amor próprio.
Desculpe desapontá-lo(a), mas o amor é como o mel que azedaria num recipiente com vinagre. Purifique primeiro o seu coração, para que ele se torne um recipiente digno para acondicionar esse mel.
O amor não cede à ansiedade de quem quer que seja, ele é fã dos distraídos.
O amor entende que, quando estamos magoados, não estamos aptos a amar, estamos apenas procurando uma “bengala” para nos apoiarmos.
O amor tem discernimento suficiente para perceber a diferença entre querer um amor e querer vingar-se de um(a) ex, e vingança nunca foi e nunca será a “praia” dele. O amor compreende perfeitamente que, uma pessoa machucada por uma ruptura de um relacionamento não precisa de um novo relacionamento, e, sim, de recolher-se e curar os seus ferimentos.
O amor recusa-se a fazer parte de joguinhos e manipulações, ele é sensato e nobre demais para isso. Ele sabe exatamente em que terreno deve pisar, não se expondo aos terrenos áridos nos quais não terá chance de germinar, tampouco de florescer.
O amor prefere surpreender aos corações distraídos e desprovidos de ansiedade, aqueles corações que já passaram pelos estágios da dor, do desespero e da desesperança e que, por fim, redescobriram a vida em outros interesses.
Sim, o amor entende, como ninguém, que ele só será próspero em corações e mentes que possam compreendê-lo como aliado da liberdade.
O amor só germina, floresce e frutifica em corações inteligentes e em almas maduras. Pessoas desesperadas por encontrar um amor, acabam por afugentar possíveis pretendentes interessantes, isso porque elas acabam emitindo sinais de que o objetivo central da vida delas é ter alguém e isso as torna completamente desinteressantes.
O fato é que uma pessoa que se sente diminuída por não ter um parceiro, dificilmente será um parceiro interessante. Ela, provavelmente, não terá maturidade suficiente para viver um relacionamento de forma harmoniosa, ela sempre verá, no parceiro, uma posse dela.
Enquanto o parâmetro para uma possa avaliar-se como interessante for o status de relacionamento, ela estará sempre à mercê de relacionamentos desastrosos.
O amor é apaixonado por pessoas que tenham consciência do próprio valor.
O amor sente-se constrangido nos contextos em que ele é mendigado. O amor não suporta ser confundido como migalhas, pois ele é um banquete. O amor sente-se ferido quando o confundem com forca, pois ele é laço.
Por fim, o ministério dos relacionamentos adverte: antes de buscar o amor de outra pessoa, certifique-se de que esteja experimentando o amor próprio.
*Ivonete Rosa