No amor e na vida… lembre- se sempre: o que você permite é o que irá acontecer!

Eu te amo sim e dai? – Quantas vezes você já disse “Eu te amo” e depois se arrependeu?
Quantas vezes você se sentiu pequena ao verbalizar essas três palavras e não ouviu pelo menos um: também?

Você já parou para analisar que durante seu dia você fala que ama coisas, atividades, atitudes e, por fim, utiliza o verbo amar em diferentes momentos e em nenhuma dessas situações você se sentiu desprezado ou desmerecido.

Será que a busca do ser humano pela definição de um sentimento que aperta o peito e causa frio na barriga não é para ser utilizado entre seres da sua mesma espécie?

Ou será que estamos fazendo pouco contato com nosso EU interior e aceitando quaisquer sentimentos disparados em nossa direção, supervalorizando o que recebemos em uma tentativa desesperada de achar “a outra metade da laranja”?

Você já deve ter lido ou escutado a frase “Se faz sentir, faz sentido”.

Se já estou sentindo todo o amor dentro de mim porque esperamos desesperadamente a confirmação do amor através do “eu também” do outro?

Será que aceitamos um conceito que a sociedade criou onde o amor é o último biscoito do pacote e só se pode sair do casulo seguro quando encontramos alguém muito especial?
E o eu te amo? Será que ao ser verbalizado várias vezes ao longo da minha vida ele perde o encanto da primeira vez ou é um sentimento que em cada encontro renasce ganhando um novo significado?





Diante da gigantesca transformação social que vivemos onde o amor passou a ser vivido cada vez mais cedo, faz sentido criamos proteções para evitar a decepção de se amar sozinho?

Será que aprendemos a ter medo do próprio sentir ou escolhemos a opção de nos esconder atrás de frias capas que possibilita confundir fragilidade com fraqueza?

Quantas vezes você aceitou alguém em sua vida que te daria apenas metade do que você merecia?

Quantas vezes o nada te bastou e mesmo assim você seguiu com ele ao se lado?

E por quantos momentos negou para si mesmo a realidade que se apresentou porque era mais fácil ficar do que ir?

Será que o problema está no amor ou nas escolhas que aceitamos fazer?

Já dizia o escritor  Matheus Jacob “Somos livres para amar, mas também somos livres para (nos) Iludir.”-

Escolher o caminho do autoamor e ter coragem de se olhar e perguntar “  o que estou escolhendo por trás desse medo”?
Lembre- se: o que você permite é o que irá acontecer.

*Juliana Casado

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