Não se contente com o que não o faz feliz!


Parece que muitas vezes temos a tendência natural de nos contentarmos com pessoas e situações que não despertam o nosso melhor lado, que não nos fazem felizes de verdade.


Encontramos uma pessoa na qual estamos um pouco interessados, conversamos, saímos algumas vezes, mas não sentimos nada realmente especial. No entanto, como a pessoa parece ser legal e madura, resolvemos abaixar a guarda e nos abrir. Chegamos à conclusão de que estamos realmente sentindo algo verdadeiro e que dessa vez as coisas podem dar certo.


No entanto, logo começam os problemas. Vocês passam a se falar com menos frequência e parece que só você se interessa em puxar conversa. Então, sua mente se enche de dúvidas e os questionamentos surgem. Ligar ou não? Procurar primeiro ou esperar a pessoa procurar para não aparentar desespero? Mas e se ele (a) estiver esperando eu ligar? O que fazer? Isso pode ser cansativo.


Estamos acostumados a ouvir que os relacionamentos são difíceis, mas não precisam ser tão impossíveis assim. Se uma pessoa realmente gosta de você, ela vai demonstrar isso, vai fazer sua parte para estar presente em sua vida. No entanto, se suas prioridades são outras, você nunca estará em primeiro plano. Ela não se importará em cultivar um relacionamento com você, em mantê-lo (a) em sua vida.


Nessas situações, você pode se enganar, acreditar que é só uma fase, que com o tempo a pessoa vai amadurecer e, finalmente, perceber que você é a pessoa certa, porque sempre esteve lá.


E assim aceitamos relacionamentos que não nos fazem felizes.


Quantas pessoas eu e você conhecemos que estão em relacionamentos porque se acostumaram a ele? Pessoas que namoram há anos e estão quase se casando, mas não por amor… por costume, conveniência. Porque as famílias se conhecem e porque estão acostumadas a compartilharem suas vidas. Porque não é tudo tão ruim, porque têm a liberdade de fazer o que querem, já que a outra pessoa aprendeu a lidar com isso.


O triste é que muitas dessas pessoas, apesar de estarem em um relacionamento “confortável”, sabem que nunca realmente aprenderam o que é amor, o que é se importar com a felicidade e bem do outro, o que é compartilhar sua vida com alguém que realmente ama.


Por muito tempo, eu tive o hábito de me tornar aquilo que meus parceiros românticos queriam de mim. Eu lia seus desejos e me adaptava. Era uma estratégia de relacionamento, e acredito que até certo ponto, todos fizemos isso.


No entanto, depois de um tempo, as coisas caiam na monotonia da mesma maneira. Não adiantava mudar quem eu sou, isso não aumentava o interesse da outra pessoa.


Então, decidi fazer algo novo que mudou completamente minha vida, ser eu mesma, no sentido mais verdadeiro da palavra. Comecei a ser sincera comigo mesma e com as pessoas com as quais me relaciono.


Cansei de enganar a mim acreditando que se me tornasse mais bonita, sexy ou “interessante”, a pessoa poderia me querer. As pessoas que se transformam para se encaixar em um relacionamento tóxico nunca serão realmente felizes.


Entendi que é necessário primeiro ser feliz comigo, para depois encontrar uma relação que realmente me acrescente, e oriento a todos fazerem o mesmo.


Pare de se contentar com o que não o faz feliz, a vida é tem muitas oportunidades para você, basta apenas aceitar!


*Luiza Fletcher


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