O poder das nossas escolhas…

Porque você não é quem acha ser, mas, tão somente, aquilo que escolhe.
Quem é que nunca teve aquele momento reflexivo a respeito da sua própria pessoa, o seu próprio eu? Quem somos nós? Creio que todos já passaram por isso. E é provável também que algum dia alguém já lhe definiu como alguém que você realmente jamais esperava que fosse, o que é algo bem frustrante.

Pensando nestes pontos muito comuns em nossas vidas, podemos analisar fatos muito importantes e cruciais das nossas vidas.

Se pararmos para pensar de uma maneira bem ampla, o mundo funciona a base de decisões. A nossa vida não é nada diferente, desde o momento em que acordamos, todos os dias, precisamos tomar muitas decisões — Sempre as melhores, é claro, e sem chances para voltar atrás.

Pode-se dizer que o sucesso de uma pessoa ou o seu fracasso se dá através das suas escolhas, sejam elas bem acertadas ou totalmente equivocadas, isso inclui muitas coisas como por exemplo: vida financeira, amorosa, profissional, entre outras. Sem contar a quantidade de pessoas que tremem de medo quando a vida lhes surpreende com uma tomada de decisão um pouco mais delicada e, muitas vezes, ficam sem saber o que fazer, deixando sua vida à mercê da própria sorte ou de alguma opinião alheia.

Mas o que todo mundo gostaria de saber mesmo é: como fazer as melhores escolhas? Não é mesmo?
Pois bem, pequeno gafanhoto, existe um princípio bem básico que pode ser definido como: ninguém se preocupa e se importa tanto com a sua vida quanto você mesmo — e Deus né, esperamos. É, parece muito óbvio, mas nem tanto. Isso porque cada pessoa e tão somente ela, sabe exatamente o que sente em relação a cada coisa e o que a faz ser muito feliz ou não.

Mas claro, sempre teremos as pessoas que nos cercam (amigos e familiares) e nos amam, e é claro, a opinião e o ponto de vista deles geralmente acabam influenciando nas nossas decisões, nas nossas escolhas. E não é algo maléfico, na grande maioria das vezes, porque estas pessoas querem realmente ajudar, mas nem sempre as divergências de opiniões e sentimentos se encaixam, por mais que sejam as opiniões daqueles que nos deram a vida e nos criaram. Isso porque muitas vezes vivemos em épocas diferentes, em um cenário totalmente diferente, com experiências totalmente diferentes das deles.

O que devemos sempre tomar cuidado é: até onde deixamos essas opiniões influenciarem as nossas escolhas? Qual é o limite?
Todos nós gostaríamos de ter essa resposta bem clara, mas ela nem sempre é assim tão explícita. Mas, de uma coisa podemos ter certeza: devemos sempre priorizar aquilo que sentimos ser a melhor escolha, pois se a escolha é para a nossa vida, então o efeito de tal escolha, sentiremos, diretamente, por nós mesmos, e por toda ela. Até porque amigos vêm e vão, familiares também não são eternos, mas a nossa vida dura para sempre.

Além de tais fatos, as nossas escolhas ainda podem influenciar diretamente naquilo que as pessoas pensam a respeito daquilo que somos. Pois cada um sabe a respeito do que pensa e como pensa, mas uma das únicas e mais eficazes maneiras das outras pessoas saberem a respeito de você é através das suas atitudes, ou seja, as suas escolhas! Isso é algo muito interessante, pois, frequentemente, as pessoas tomam decisões que vão de encontro com aquilo que elas pensam que são ou gostariam de ser, o que acaba gerando muitos problemas em diversos aspectos da vida.

Contudo, devemos tomar muito cuidado com nossas escolhas, não apenas aquelas grandes, mas cada pequena escolha que faz de nós quem somos, até porque, de simples escolhas também podem surtir efeitos enormes.
Devemos cuidar para não passarmos uma imagem perante aos demais que destoa em relação àquilo que esperamos de nós mesmos. Afinal, quem somos nós senão aquilo que escolhemos ser?

*Lucas Arthur Penz

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