Tudo bem não ter certeza sobre o que você quer da vida de vez em quando…

Tudo bem não ter certeza sobre o que você quer da vida de vez em quando…Talvez isso venha com a vivência.
Sentimentos que costumavam ser simples se tornaram uma miríade de complicações. As direções que costumavam ser claras, gradualmente se mesclaram, se misturaram no ar.

Nós costumávamos assobiar uma melodia antes de irmos para o trabalho, e chegávamos lá sentindo-nos refrescados. Agora, na maioria das vezes, nos sentimos entorpecidos. Até mesmo apáticos. O trabalho é maçante, chato. Operamos como máquinas.

Às vezes nos sentimos drenados, exaustos. Deixou de ser “nós”, e se tornou “você” e “eu”. Você e eu dizemos as mesmas coisas, só que elas vêm sem o tom de amor ou felicidade.

Tentamos muito ser perfeitos, e agora estamos perdidos, inseguros sobre como seguir em frente.

Ficamos perdidos quando a dura realidade nos atingiu.

Talvez tenhamos nos perdido quando deixamos de acreditar na beleza dos sonhos, atrofiados pela dureza da realidade, pelo ônus da responsabilidade e presos com a maturidade como carcereira. Então, nós começamos a trabalhar em um lugar que constantemente nos enche de medo.

Talvez tenhamos nos perdido quando começamos a nos importar menos com a pessoa que amamos. O que costumava ser um tempo para conversar e compartilhar foi preenchido com discussões ou silêncio completo. Nos isolamos, olhando fixamente para as brasas fracas do amor, porque não sabemos mais como reavivar as chamas.

Estou aterrorizado. Estamos aterrorizados com essas mudanças graduais em nossas vidas, quando as coisas já não parecem fazer sentido. Isso é porque no fundo, nós não queremos desistir. Todos nós queremos fazer algo e mudar. Queremos viver mais felizes, tornar-nos alguém importante e criarmos algo de valor. Isso é unânime.

Mas tomar uma iniciativa pode ser muito assustador. Você poderia viver consigo mesmo se o que você fez e mudou, no final, tivesse sido um erro?

Para isso, eu diria corajosamente: e daí?

Um brinde a nossos erros.

Daqui a alguns anos, estaremos mais decepcionados com as coisas que não fizemos do que com as coisas que fizemos.

Se não tivermos coragem hoje para explorar, sonhar e descobrir coisas novas, então qual é o propósito da vida?
Lembre-se do que o trouxe aqui em primeiro lugar.

Pergunte a si mesmo: por que você começou a fazer o que está fazendo agora? É porque você gostou da emoção, do desafio de seu trabalho? Ou é porque recebe um salário decente, bons benefícios, e todo mundo sente que você é a pessoa perfeita para este trabalho?

Se você começou a perder o amor por algo em sua vida, descubra o que mudou e como recuperá-lo.

Se você está fazendo algo porque é o que todo mundo pensa que você deveria fazer, e você não concorda, respire fundo e deixe ir.

A vida é muito curta para fazer o que não gosta.
Uma vez que você decidiu fazer algo, não pare até que esteja feito.

“Não tente. Faça. Ou não. Não há tentativa.” – Mestre Yoda

Comprometa-se totalmente. As águias adultas empurram seus filhotes penhasco abaixo, assim aprendem voar ou morrem. Pode parecer cruel, mas às vezes precisamos apenas fechar os olhos e aprender a dar esse salto de fé. Não importa o que você tenha decidido fazer, vá em frente e não olhe para trás.

Tudo bem não estar bem.
Pedir ajuda é muitas vezes interpretado como um sinal de fraqueza. Mas quem é forte o tempo todo? Muitos de nós mascaram nossas inseguranças, nossos medos de estarmos perdidos com uma fachada de força. Com esse comportamento, inconscientemente afastamos aqueles que se preocupam conosco.

Mas talvez, sermos fracos ocasionalmente é o que nos torna humanos. Não há problema em sentir-se inseguro sobre o que você quer ser. Está tudo bem em cair e soluçar. É bom ser vulnerável e terno depois ser atingido por uma perda súbita.

Ninguém deve carregar o fardo de ser forte o tempo todo. Então, compartilhe sua história com sua família. Derrame algumas lágrimas com seus amigos. Encontre sua direção com seu parceiro. Não há problema em dizer “não estou bem”.

É tudo sobre ser honesto consigo mesmo.

Todos nós já nos perdemos e nos deparamos com encruzilhadas antes, sem sabermos qual o caminho certo a escolher. O ponto é, realmente não é sobre estar certo. Trata-se de ser honesto consigo mesmo. Trata-se de fazer o que você quer fazer, no fundo do seu coração. Trata-se de olhar para o que você tem e ser grato. É sobre ter orgulho de si mesmo não importa a sua escolha.

Boa sorte em seus caminhos!

* Luiza Fletcher

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