A Verdade Que Mora na Escolha



Decidir é um dos atos mais íntimos da existência.
É quando a vida nos coloca diante de bifurcações invisíveis,
e nos pede coragem para escolher sem saber o que vem depois.
Não existe mapa.
Não existe garantia.
Existe apenas o agora — e a nossa verdade dentro dele.

Sempre vai existir uma decisão melhor que a outra.
Mas a gente só descobre isso tentando.
Porque a vida não oferece rascunhos.
Ela é escrita direto na folha final.
E cada escolha que fazemos carrega o risco de não ser a ideal.
Mas também carrega a chance de revelar quem somos.

Tomar uma decisão envolve risco.
Sempre.
Risco de errar, de se arrepender, de perder.
Mas também o risco de crescer, de aprender, de se encontrar.
E é por isso que a melhor forma de decidir
não é buscando o resultado perfeito —
é buscando o alinhamento com a própria alma.

Essa escolha está alinhada com quem eu sou?
Com o que eu acredito?
Com os meus valores, com os meus sonhos?
Se a resposta for sim, então siga.
Mesmo que o caminho seja incerto.
Mesmo que o mundo não entenda.
Mesmo que o medo caminhe ao lado.

Porque mesmo que lá na frente venha o arrependimento,
a consciência estará tranquila.
Porque naquele momento, você foi fiel a si mesma.
E isso é raro.
Isso é precioso.
Isso é liberdade.

Nem sempre a gente vai acertar no resultado.
Mas sempre pode acertar na intenção.
E isso muda tudo.
Porque a intenção é o que revela o coração.
É o que sustenta a escolha quando o resultado falha.
É o que transforma erro em aprendizado,
e arrependimento em maturidade.

A vida não exige perfeição.
Ela exige presença.
Ela exige verdade.
Ela exige coragem para escolher com o que se tem,
e seguir com o que se é.

Então, quando estiver diante de uma decisão,
não pergunte apenas “qual é a melhor?”
Pergunte: “qual é a mais verdadeira para mim?”
Porque no fim, o que permanece não é o que deu certo —
é o que foi feito com integridade.

E isso…
isso é o que constrói uma vida que vale a pena ser vivida.


*César

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