Não dê a nada nem a ninguém poderes sobre a sua história, você é o autor dela!

Será que você não está conferindo aos outros poderes sobre a sua vida?
Quem você pensa que é? Quantas vezes na vida, ouvimos ou vimos isso nos olhos de outra pessoa?

Quando você sonha e sonha alto e ousa contar isso pra algum descrente da vida, é isso que você ouve, pode ser o seu patrão, seus pais ou amigos.

Quem você pensa que é?

Essa pergunta é uma assassina contumaz de sonhos. Ela foi criada por alguém frustrado que não conseguiu alcançar o que sonhou e transformou isso numa lei universal. E é incrível como temos a capacidade de assimilar uma informação ruim a nosso respeito tão rápido. Pare e pense quanto tempo um elogio te faz bem e o quanto uma crítica ressoa em seus ouvidos.

Reflita sobre o assunto e veja que nós mesmos damos ao outro esse poder sobre a nossa vida, autoestima ou humor.
E quase sempre temos em nosso meio aqueles caçadores de sonhos, gente que vive de desfazer as “ilusões” dos outros. E eles quase sempre conseguem nos fazer desistir e desacreditar de nós mesmos.

Quando ouvimos essa pergunta, não temos a resposta pronta, mas nosso subconsciente tem uma lista de informações que vão gerar uma resposta condizente, então ele traz à tona nossa infância pobre, nossa escola de péssima qualidade, o acesso que não tivemos a informação e tudo que concorda com o autor da pergunta e dentro de nós ele mesmo responde: Ninguém.

Mas eu posso te dizer, sussurrando baixinho no seu ouvido: é mentira.

Você é quem quiser ser. Quem você sonhou ser.

Podemos pegar tantos exemplos de gente que provou o contrário dessa resposta, mas não vamos falar de exemplos, vamos falar de você.

Até quando você vai assumir essa “verdade” para sua vida?

Até quando você vai ficar aí nessa zona de conforto, cinzenta e sem graça, aceitando ser apenas aquilo que disseram que você pode ser.


Comumente, nossas origens determinam nosso futuro, seguimos os passos dos nossos pais e fazemos exatamente aquilo que está no script, como se tivéssemos vindo ao mundo com um manual de instruções. E vivemos aquilo que a antropologia chama de determinismo.

Estudamos nas mesmas escolas que nossos amigos, fazemos a mesma faculdade, nos contentamos com aquele emprego seguro que nos atende as necessidades básicas. E seguimos concordando com o óbvio, escolhemos o companheiro baseado nesses princípios, a profissão, e até o modelo de família que teremos.

É assim, entramos na caixinha e nos recusamos a sair dela, afinal, a caixinha nós conhecemos, lá é quente, confortável e seguro. Não entendemos a grandeza da vida e tudo que ela tem para nos oferecer.

Não nos ensinaram que somos deuses, que temos em nós o poder de realizar aquilo que almejamos. E mais, do jeito, exatamente como sonhamos.

Ninguém nos disse na infância que éramos responsáveis por nossa vida e pela realização dos nossos sonhos. Mas eu tenho uma notícia boa para você: Ainda está em tempo, acorde, lute, levante-se!!

Pare de inventar desculpas para você, elas só servem pra concordar com aquela resposta.

O que você sonhou?

O que você pode fazer hoje para chegar mais perto do seu sonho?

Reveja seus conceitos, se preciso for jogue fora tudo que você aprendeu sobre a vida, sobre sonhos, sobre você.

Seja firme com seus pensamentos, troque-os sempre que preciso.

Mostre ao seu subconsciente quem é que manda.

Não dê a nada nem a ninguém poderes sobre a sua história, você é o autor dela.
E quando alguém te fizer essa pergunta outra vez, olhe no fundo dos seus olhos e responda: Eu sou alguém capaz de viver tudo o que eu sonhar e de alcançar tudo que eu almejar.


*Lane Lacerda

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