E se precisar, volte…


E se precisar, volte…


Renove-se, solte, desate o nó. Volte ao começo, recomece de onde parou, tente outra vez, faça melhor, seja melhor.


Não é hora. Não é tempo. Mas ainda há tempo! Para voltar, revoltar, descobrir, rebelar. Mudar…


Então troque de lugar, de cidade, de curso. Mude o que não o faz feliz. Não se permita sair desta aventura do viver sem ter tentado tudo o que tivera vontade.


Lembre-se sempre: a única coisa que não muda é a constante do mudar. Não tenha medo e não se apegue às rotinas. Troque de lugar. Lar. Mude sua cama, troque seu sofá, troque o dirigir pelo pedalar.


Mude de amigos, ou par; troque os móveis, automóveis, as roupas, sapatos e escolhas.


Experimente fazer coisas novas. Não deixe que seu espírito se encarcere nas armadilhas da zona de conforto.


Quebre cadeados, saia para voar e para ver esse mundo imenso que precisa descobrir.


Sim. Voltamos. Erramos. Tropeçamos. Faz parte. O importante é não parar de se transformar. A mudança não cansa de mudar. E nós não podemos nos cansar de buscar.


Nosso canto no mundo, nossos sonhos, o aconchego, um par.


De olhos, atentos; de abraço e sorriso, amizade e comprometimento.


É só quando voltamos e mudamos que nos proporcionamos encontrar espíritos perdidos tanto quanto os nossos, que após tantos desencontros, far-se-ão unidos. Em sonhos, caminhos, desejos e ninho.


Ah, os sonhos… esses que nascem dentro da gente, crescem, não se sabe como e nunca morrem, criam-se, prendem-se em almas tão mal cuidadas, mas que agora, têm asas, para voar, para bater, sempre ir e vencer.


Voa alma, voa…. O mundo inteiro a espera de braços abertos.


*Marina Carvalho

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