A Vida é Feita de Altos e Baixos
Se não houver altos e baixos na sua vida, significa que você está morto.
Porque viver é movimento.
É sentir o coração acelerar diante de uma conquista e desacelerar diante de uma perda.
É experimentar o sabor doce da vitória e o gosto amargo da frustração.
É caminhar por estradas ensolaradas e atravessar noites escuras.
É rir até faltar o ar e chorar até não restar mais lágrimas.
A vida não é uma linha reta.
Ela é curva, é montanha, é mar revolto.
Ela é feita de picos que nos fazem sentir gigantes e de vales que nos lembram da nossa vulnerabilidade.
E é justamente nesse contraste que mora a beleza da existência.
Sem os altos, não reconheceríamos a alegria.
Sem os baixos, não aprenderíamos a resiliência.
Sem o movimento, não haveria crescimento.
Os altos nos mostram o que é possível.
Nos fazem acreditar que somos capazes de alcançar o impossível.
Nos dão força, coragem e esperança.
Já os baixos nos ensinam humildade.
Nos lembram que não controlamos tudo.
Nos mostram que a dor também é mestra, que o silêncio também é resposta, que a queda também é caminho.
É nos altos que celebramos.
É nos baixos que aprendemos.
É nos altos que nos sentimos vivos.
É nos baixos que descobrimos quem realmente somos.
E é nesse vai e vem, nesse sobe e desce, nesse ritmo que nunca se repete, que a vida se revela em sua plenitude.
Quem busca uma vida sem altos e baixos busca, na verdade, uma vida sem vida.
Porque a ausência de movimento é morte.
A ausência de emoção é vazio.
A ausência de contraste é apagamento.
E ninguém nasceu para ser apagado.
Nascemos para sentir, para experimentar, para viver intensamente cada curva do caminho.
Então, não tema os baixos.
Eles não são sinais de fracasso, mas de humanidade.
Eles não são castigos, mas convites para crescer.
Eles não são o fim, mas o início de uma nova subida.
E não se iluda com os altos: eles não são eternos, mas são necessários para nos lembrar que a vida também é celebração.
No fim, viver é aceitar o movimento.
É abraçar os altos com gratidão e os baixos com coragem.
É entender que cada oscilação é prova de que estamos vivos, de que ainda temos histórias para escrever, de que ainda temos caminhos para percorrer.
Porque se não houver altos e baixos na sua vida, significa que você está morto.
E enquanto houver movimento, enquanto houver subida e descida, enquanto houver dor e alegria, você estará vivo — intensamente vivo.
*César
