O tempo que desperdiçamos
Perdemos tempo tentando enganar o relógio, buscando fórmulas mágicas que prometem juventude, enquanto esquecemos o essencial — a água que corre em nossas veias, que renova, que nos mantém vivos. Trocamos o simples pelo complexo, o natural pelo artificial, e em meio a frascos e promessas, ignoramos que o verdadeiro rejuvenescimento vem de dentro. Perdemos tempo olhando para telas brilhantes, observando vidas que parecem perfeitas, enquanto deixamos a nossa passar despercebida. Admiramos sorrisos distantes, felicidades alheias, sucessos que não são nossos — esquecendo que a maior riqueza está no que construímos de verdade, longe das ilusões do reflexo digital. Perdemos tempo reclamando, lamentando, nos afogando em negatividade. A vida acontece, e ao invés de abraçá-la, a questionamos, a desprezamos, a tratamos como inimiga. Mal percebemos que, enquanto apontamos erros no mundo, deixamos de reparar nos acertos que nos rodeiam. Perdemos tempo moldando máscaras para exibir ao mundo...